Avistei o homem de terno preto que estava perto da fonte que estava distraído com o seu celular assim como Chaz já havia dito, mirei em sua direção e disparei um tiro silencioso certeiro em sua cabeça, fazendo seu corpo sem vida ir de encontro ao chão.

— Tem mais algum por perto? — perguntei baixo para Chaz enquanto caminhava em direção ao portão de entrada sendo seguido pelos caras.

— Mais seis do lado de fora da casa, no caminho da esquerda que dá para o jardim. — respondeu.

— Deixa eles comigo. — Ryan disse e tomou a frente, indo em direção ao caminho à esquerda com cautela.

Eu e Chris deixamos Ryan lidar com os últimos seguranças e seguimos para dentro da casa. Estava tudo calmo e silencioso até que uma mulher com uniforme de empregada surgisse na sala de estar retirando seu avental, provavelmente se preparando para se recolher devido à hora. A mulher que parecia beirar seus 40 anos arregalou os olhos quando nos viu e rapidamente colocou seus braços para cima em sinal de rendição, eu até riria do seu desespero evidente se fosse em outra situação.

— P-Por favor, não façam nada comigo. — ela implorou.

— Silêncio. — Chris disse apontando a arma para ela, que assentiu freneticamente, apavorada. Ele foi até a mulher e passou seu braço em seu pescoço, ficando atrás dela e apontando sua arma na direção da cabeça dela. — Tem mais algum funcionário por aqui?

— N-Não. — ela gaguejou, quase chorando. — Só tem eu e os seguranças. O dono da casa ainda está no processo de mudança para a cidade e eu estou aqui temporariamente para ajudá-lo. A governanta e a outra cozinheira já estão de folga hoje.

— Então não tem mais ninguém aqui dentro? — quando a mulher negou Chris deu uma coronhada em sua cabeça só para apagá-la, deixando ela cair desacordada no chão. — Vamos logo achar o escritório.

Chaz nos passou as coordenadas para chegarmos ao escritório através da escuta baseado no que ele via nas câmeras de segurança da casa, ele ficava logo no primeiro andar. Me sentei na cadeira da mesa onde ficava seu computador e Chris jogou para mim um pendrive vazio que trouxemos para copiar os dados do computador de Henry para nós, copiei as pastas que me pareceram ser as mais importantes. Henry ainda era novato nisso, ele ainda guardava muitas coisas importantes no seu computador sem mensurar os riscos disso.

Ryan entrou no escritório com um sorriso convencido no rosto, com certeza por ter se livrado do resto dos seguranças sozinho.

— Chaz, você já tem a senha do cofre? — Chris se comunicou através da escuta enquanto observava o objeto de ferro preso na parede.

— Tenta os números 34708. — Chaz respondeu e Chris colocou os números indicados, fazendo com que a porta do cofre se abrisse e revelasse a grana que Henry guardava ali.

— Henry não está fraco de dinheiro. — Ryan comentou.

— Vamos levar uma parte dessa grana. — eu disse após retirar o pendrive do computador e guardá-lo no meu bolso.

— Vocês tem cinco minutos. — Chaz avisou.

Ryan encontrou uma mochila no cômodo e nós usamos a mesma para guardar todo dinheiro que cabia lá dentro. Não conseguimos colocar todo o dinheiro que tinha dentro do cofre mas levando em conta o fato de que planejávamos fazer essa casa arder em chamas podia afirmar que Henry teria um grande prejuízo financeiro.

ULTRAVIOLENCE 2Where stories live. Discover now