ACASOS ➛ TIAGO GOUVEIA

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cinco e meia

- Ó flor, julgava-te mais corajoso!

- Corajoso, não maluco como tu. - Levantei-me da tolha de praia que havia trazido, vendo-o uma vez mais confuso com as minha ações. Comecei a descer o fecho das calças de ganga.

- És tu quem vai perder, Tiaguinho. - Desci as calças pelas minhas pernas, expondo as cuecas ao seu olhar. Sentou-se a olhar para mim. - Alana, a camisola fica. - Resmungou. Não estávamos só os dois na praia a desfrutar a tarde calorosa.

- E se eu não quiser que fique? - Subi-a levemente, acabando por baixá-la ao ver o quanto afetado ele estava a ficar. Ri-me.

- E isso é branco! Vai ficar tudo transparente!

Encolhi os ombros, virando-me de costas para ele, que continuou sentado. Apesar da praia estar ligeiramente movimentada, estávamos mesmo ao pé do mar e afastados. Podíamos ter optado pelas rochas da praia que lhe havia mostrado, porém, o café era mais perto desta.

Lanchámos numa esplanada e acabamos no areal a aproveitar os raios solares.

- Alana!

- Anda flor, quero ver-te molhadinho.

Ri-me com as minhas palavras e mergulhei no mar, mesmo que não fosse Verão, mesmo que me sentisse ligeiramente gelada com a aragem e com o toque da água nos meus pés.

Vitamina Mar era a mais importante. Quando voltei à superfície, todo o meu corpo arrepiou por causa do frio. Reparei que o Tiago estava de pé. O rapaz balançou a cabeça. Tinha um sorriso bonito no rosto, que me deixou sorridente também. Com calma, fui ao seu encontro.

Quanto mais me aproximava dele, mas a água descobria o meu corpo. Com uma camisola longa, branca totalmente colada. Ele desceu o olhar, por não se conseguir conter. Era exatamente o que eu pretendia. Pousei ambos os braços nos ombros. O atleta estranhou a aproximação. Equilibrei-me na ponta dos pés, roçando os lábios nos dele. Deixei-lhe um beijo curto nestes.

- Tu és extremamente louca.

- E neste momento estou louca por ti. - Sussurrei, deslizando a boca pela sua orelha. - E a imaginar-te sem roupas. Contra mim. - Seduzi-o.

- Foda-se Alana, podemos sair daqui? - Neguei com a cabeça, desviando-me do seu beijo. Afastei o meu corpo do dele. - Miúda, não brinques... - O meu olhar desceu pelo seu corpo.

Voltei a afastar-me para o interior do mar.

O atleta despiu rapidamente as calças e manteve a sua camisola. Abraçou-me pela cintura, fazendo com que caíssemos ambos. Gargalhei bastante ao perceber o quão arrepiado ele estava. Abracei-o e enrolei as pernas na sua cintura.

As suas mãos desceram rapidamente para as minhas nádegas e os seus lábios pressionaram-se contra os meus com urgência.

- Tiaguinho, quero ver como vais sair daqui. Olha que estão pessoas a mais... - Provoquei.

- Problema o teu. Provocaste, aguenta.

- Estás a desafiar-me? - Murmurei contra os seus lábios. - Não te esqueças que o certinho aqui és tu bebé, não eu. - Suguei-lhe a pele do pescoço e ele apertou as mãos no meu rabo. - Ups?