Capítulo 100 l Vida longa à rainha

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Mareena Carter

Meu coração batia rapidamente em meu peito enquanto as portas da igreja se abriam.

Nunca se quer passou pela minha cabeça que me tornaria Rainha, ainda mais Rainha da França.

Querendo ou não, eu estava magoada pelo fato da minha família não estar aqui comigo. Sentia falta do meu pai, minha madrasta e minhas irmãs. Eu queria tanto que quando as portas se abrissem meu aí estivesse lá, me vendo entrar para ser coroada.

Quando olho para frente, o trono toma meu olhar, e em seguida, algumas pessoas que conheci durante o tempo que estive ali.

Reinos aliados estavam ali comemorando que o trono não estava perdido.

Caminhei até encontrar o sacerdote ao lado do trono que seria meu.

Quando cheguei até ele fiz uma rápida reverência e ele começou a dizer palavras e me pediu para fazer juramentos, como proteger o meu país, independente de tudo.

E então, a coroa é colocada em minha cabeça e me sentei no trono enquanto assistia todos se ajoelharem em meu nome.

Vejo Henrique ajoelhado me encarando com um sorriso reconfortante.

Vida longa à rainha! Vida longa à rainha! Vida longa à rainha! — todos ali gritam em conjunto.

{....}

— como se sente, minha rainha? — Henrique apoia sua mão em minha cintura sussurrando em meu ouvido.

— cansada. — respondo e ele me vira com calma para ele.

Seus cabelos estavam bagunçados como sempre, do jeito que eu amava, seus olhos brilhavam em minha direção.

— e como está nosso filho? — susurrou e eu sorri, tocando em seu ombro.

— está bem — respondi o encarando. — deveríamos comemorar. — murmurei afundando minhas unhas um pouco em seu ombro, e ele entendeu meu sinal.

— devemos... — susurrou. — mas não podemos. — franzi o cenho.

— e por quê não? — perguntei.

— pode ser arriscado. — respondeu e eu neguei.

— não é como se fôssemos fazer o sexo mais bruto de todos, Henrique. — ele levantou as sombrancelhas.

— desde quando usa essas palavras? — perguntou dando um sorriso fraco.

— desde que você não quer mais me tocar. — fechei a cara. — ontem foi a mesma coisa, você disse que iríamos, e quando chegamos no quarto você só desconversou. — murmurei.

— você tinha acabado de matar o seu cunhado, Mareena. — falou tranquilo.

— isso não é motivo. Já fizemos sexo em ocasiões mais graves. — revirei os olhos.

— mas mesmo assim, isso pode ser arriscado. — insistiu.

— você não me acha mais atraente, é isso? — perguntei chorosa, encarando o chão.

— o quê? Não, claro que não! Você é a mulher mais linda do mundo, Mareena! — eu virei meu rosto, mas ele segurou em meu queixo com cuidado me fazendo o encarar. — nunca mais diga isso, eu te amo, muito, você é perfeita! — eu não o respondi, e senti seus lábios dando um beijo calmo em minha bochecha.

— você ainda me ama? — perguntei e ele segurou em meu rosto juntando nossos narizes.

— eu te amo mais do que tudo no mundo! — eu abracei seu pescoço.

A Guardiã do ReiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora