A Guardiã do Rei

Capítulo 74 | Futura Rainha?

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Boa leitura!♡︎

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Mareena Carter~

- Isso está me machucando! - Faço uma careta enquanto tento me acostumar com o maldito espartilho tão apertado.

- Sofremos com isso, mas com o tempo você se acostuma. - Ela deu de ombros e me colocou sentada na cadeira novamente e olhou para o meu cabelo. - Seu cabelo é lindo! Ótimo para penteados. Você costuma fazer algo nele? - Perguntou.

- Eu costumo fazer tranças, por eu...ser guardiã... - Falo baixo.

Suas mãos começam a se mover em meu cabelo como se estivesse fazendo uma trança, mas seguro em seu braço.

- Faça algo que deixe ele solto. - Peço.

" Eu gosto do seu cabelo solto."

- Então eu vou apenas puxar as duas mechas da frente e prende-las aqui atrás, tudo bem? - Eu assenti.

O ambiente se tornou quieto enquanto a mesma fazia o penteado.

- Vocês realmente se amam? -Perguntou de repente.

Fico em silêncio durante um tempo, pensando no que iria responder.

- Sim. - Respondo baixo.

- Como é viver um romance proibido? - Me viro para ela . - Não precisa responder se não quiser, não quis te pressionar. - Disse rapidamente.

- Não. Tudo bem. - Me virei novamente ajeitando minha postura dentro do vestido vinho. - Não sei te explicar como é viver isso, você apenas vive isso, mas no fundo você sabe que uma hora vai acabar, e isso dói. - Faço uma careta.

- Parece ser complicado...

- Por que quis saber? - Franzi o cenho.

- Curiosidade. - Respondeu e assenti até o penteado ser feito

{...}

- Posso entrar? - Ouço uma voz conhecida por trás da porta.

- Entre! - Ella disse e a porta foi aberta, revelando Leroy.

Me levantei e tentei me sentir confortável mas era impossível.

- Isso não é pra mim - Eu disse e ele riu.

- Até que combina com você. - Neguei e me aproximei dele. - Está pronta?

- Não. - Respondi com sinceridade.

- Ótimo! - Vi Luiz entrar no quarto.

- Pode me acompanhar? - Ele estendeu seu braço e olhei para o Leroy que me incentivou.

Entendi meu braço passando pelo seu e saímos do quarto.

- Você está linda. - Ele disse sorrindo pra mim.

- Obrigada. - Chegamos em frente ao salão principal e ele se virou para mim.

- Sei que não começamos bem, e eu quero ter a chance de te conhecer. Entendo que você não me aceite como o seu pai, mas quero que saiba, que fiz de tudo para te manter bem lá. - Apenas fiquei escutando. - Bom, quero te apresentar aos seus familiares, sei que deve está sendo difícil pra você ter que aprender a falar sempre a nossa língua. Mas com o tempo você vai se acostumar. - Apenas assenti.