A Guardiã do Rei

Capítulo 94 l Mãe

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Capítulo não revisado!

Boa leitura!🤍

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Mareena Carter

— Onde estavam? Você não pode sair assim por si própria, a monarquia depende de você! — Minha mãe veio até mim furiosa, enquanto eu e Henrique entravámos no castelo.

— Não sei porque de tanta preocupação, você ainda tem três filhas, duas disponíveis. — Eu retruquei e ela negou. — O quê? Depois de mim vem Filipa, — A lembrei. — ou você se esqueceu que tem uma filha caçula?

— Ela não poderia suceder o trono. — Ela me olhou cautelosamente.

— Por quê? Por ser uma bastarda? Hum? E onde ela se encaixa? Não é uma princesa e  não pode se tornar Rainha. — Não houve resposta, então, passei ao seu lado, mas sua mão segurou em meu pulso me parando. Henrique logo tomou a frente segurando o braço da mesma.

— Solte. — Ele não pediu, ele mandou.

— Você pensa que é quem, Henrique? Foi eu quem deu a luz à ela. — Argumentou.

— Eu pouco me importo! Solte-a, agora. Ou teremos problema. — Ele disse travando seu maxilar.

A tensão só aumentava no ambiente.

— Esta mesmo ameaçando a Rainha da França? —Minha mãe franziu o cenho.

— Rainha? — Henrique zombou. — Você não passa de uma traíra, e você sabe disso. Então solte a minha esposa! — Ele falou friamente. — Agora. — Minha mãe o encarava séria, como se desejasse cortar o pescoço dele.

Minha mãe me soltou ainda encarando Henrique.

— Fui eu quem cuidou de você, foi eu quem ajudou sua mãe no parto, seu ingrato! — Ela murmurou e vi Henrique fechar seu punho.

— Não fale da minha mãe! Não ouse! — Ele se alterou e me coloquei na frente.

— Tudo bem, vamos amor, precisamos nos banhar e depois vamos organizar as coisas do casamento, tudo bem? Será uma longa noite! — Eu fui levando seu corpo para trás enquanto ele ainda encarava a minha mãe como se pudesse matá-la aqui e agora.

{....}

— Devemos escolher um nome. — Eu falei baixo deitada em seu peito nu, enquanto o vapor da água quente subia.

— Não esta muito cedo?  — Eu levantei meu rosto o encarando.

Seus cabelos estavam úmidos, diferente dos meus que estavam molhados, seu corpo estava coberto pela água até a cintura, e seu rosto com gotículas de água.

— Eu não quero ter que escolher um nome na hora do parto. — Falei me aconchegando em seu corpo. Sua mão tocou minha bochecha e a minha toca seu queixo com alguns pelos ali.

— Nem consigo imaginar quando chegar essa hora. — Ele fechou os olhos como se imaginasse a cena. — Droga, não quero ver você sofrer. — Disse, olhando para mim agora.

— Vai ser por uma boa causa. — Eu respondi sorrindo e ele negou. — O que acha de Henry? — Ele negou na mesma hora com um careta.

— Se parece com Henrique, e me nego que meu filho tenha o mesmo nome que eu. — Respondeu, e tentei ignorar a felicidade em meu peito que senti ao escutá-lo dizer "meu filho".

— Se for menina, poderia ser Sun. — Ele negou com a mesma careta. — Ou Sunshine.

— Você é péssima com nomes!  deve ter puxado isso de seu pai pra escolher o seu nome. — Eu bati em seu peito e ele fez uma careta.