Capítulo 95 l Partida

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Oii meus amores!

Não se esqueçam de dar uma estrelinha e comentar!<3

Boa leitura!🤍

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Henrique V

- O casamento acontecerá daqui seis meses, assim, poderemos apressar o processo por conta da.... - O homem de barba grisalha e aparência mais velha, tentava encontrar a palavra certa para nos dizer que o casamento deveria acontecer o mais rápido possível, para não causar um escândalo por todo o país. - da situação da futura Rainha.

- Mas ela se tornará Rainha antes do casamento, certo? - Eu questionei ajeitando minha postura na cadeira.

- Sim. Mas ao se tornar Rainha, ela deveria se manter pura... - Travei o maxilar e senti a mão de Mareena por cima da minha.

- Está tudo bem. - Ela disse baixo.

Se eu não tivesse à corrompido, não estaríamos lidando com isso agora.

- E quando a coroação ocorrerá? - Perguntei.

- Foi adiado para daqui quatro meses, - ele olhou para Mareena de cima abaixo e o encarei mortalmente. - Recomendo que a alteza escolha vestidos...bufantes para todas as ocasiões, apesar que o nosso povo só estará presente durante sua coroação. Se alguém se quer reparar algo incomum, estamos arruinados. - Ficamos em silêncio. - O noivado ocorrerá primeiro para que as famílias se unem rapidamente, evitando a certa rivalidade que temos.

- Não será tão fácil assim, eu lhe garanto! - Afirmei.

- Mas podemos tentar. - Mareena me repreendeu com o olhar.

- Ótimo! - O homem falou.

{....}

- Acha que tem quanto tempo? - Questionei tocando na barriga de Mareena que tinha um pequeno relevo.

- Eu não sei. - Ela respondeu tocando meu rosto.

- Fico pensando em como sobreviveu depois de tudo. - Eu falei olhando para a sua barriga.

- Eu também fico pensando nisso, todo o santo dia. - Respondeu. - Vamos dormir, amanhã terei um longo dia escolhendo tecidos e mais tecidos para o noivado. - Nós sorrimos um para o outro e então, abracei o seu corpo acarenciando sua barriga.

{....}

- O que acha desse tom? - Mareena me perguntou segurando um tecido dourado escandaloso, e fiz uma careta. - Muito chamativo né? - Ela respirou fundo e pediu para a ajudante ir buscar outro descido.

- Quais flores vossa Alteza gostaria? - Um dos trabalhadores do jardim perguntou para Mareena apontando para várias flores que estavam ali na sala.

- E os talheres, Alteza? - Mareena parecia sem saber o que decidir primeiro

- Não coloquem pressão em uma mulher grávida, elas são perigosas, ainda mais quando eram guardiãs. - Joana passou pela sala mordendo uma maçã.

- Meu pai mandou você para cuidar de mim? Não precisa, tenho um homem de um metro e senteta e oito bem aqui. - Mareena respondeu dando leves tapinhas em meu ombro.

- Ah não! Seu pai não me mandou aqui, na verdade, não tenho nada para fazer no momento. - Ela se apoiou na mesa de madeira perto.

- E por esse motivo vem atrapalhar os outros. - Ella surgiu segurando flores e tecidos em suas mãos. Joana ficou com o corpo ereto no mesmo momento.

- Você é a única que se incomoda. - Joana retrucou.

- Ou talvez eu seja a única que diga a verdade na sua cara. - Ella respondeu furiosamente se embolando em tecidos e flores.

Observo Joana caminhar até ela e tomar alguns tecidos de sua mão.

- Eu não preciso da sua ajuda! - Ella falou breve.

- Claro que não. - Joana foi sarcástica colocando os tecidos na mesa em nossa frente.

- O que acha desse dourado? - Mareena perguntou segurando o tecido em minha frente.

- Poderíamos estar fazendo coisas mais interessantes que escolher tecidos. - Eu disse passando minha mão em sua barriga coberta pelo vestido azul claro, brevemente.

- É necessário. - Ela respondeu me dando um selinho rápido.

Isso claramente era contra as regras, mas quem iria dizer não para a futura Rainha?

- É sim. - Respondi.

Ficamos um tempo olhando tecidos e eu estava mais entendiado que nunca.

- As medidas do seu vestido seriam tiradas hoje mesmo mas com a sua gravidez, provavelmente as medidas serão tiradas mais ou menos uma semana antes do noivado. - Ella dizia tudo calmamente e Mareena respirou fundo.

- Certo... - Ela disse parecendo pensar.

- Com licença... - Um homem de cabelos loiros e barbas, se aproximou com uma carta em mãos e se fez uma reverência para Mareena. - Sou o mensageiro da família, e essa carta chegou agora mesmo da Inglaterra, foi enviada para o senhor. - Ele se virou para mim e estendeu a carta com o símbolo do anel de Mattia na frente. Franzi o cenho.

Peguei a carta de sua mão e quando o mesmo se retirou, eu abri a carta rapidamente.

Antes de sair da Inglaterra, eu deixei a Inglaterra nas mãos de Mattia, pois era o único em quem eu confiava com minha vida.

" Henrique, você deve voltar para a Inglaterra o mais breve o possível! O povo exige uma resposta do Rei e devemos decidir o que faremos com Scartlin. As coisas estão saindo do meu controle, Henrique. Volte para a Inglaterra, irmão! "

Meu coração bateu forte e eu podia ouvir a voz de Mareena distante, ainda focado na carta. Eu encarei os olhos da Mareena desesperado passando a mão em meus cabelos e a entregando a carta.

- Eu voltarei para a Inglaterra. - Eu disse colocando as mãos na cintura. Ela deixou a carta na mesa assim que terminou de ler.

- Eu vou com você! - Eu me virei para Mareena em silêncio. - Você não está pensando em voltar sozinho, ou está? - Eu respirei fundo bagunçado meus cabelos.

- Mareena, você não pode voltar. O povo está enraivecido! Eu preciso voltar para lá e concertar tudo. - Ela me encarou sem dizer nada e me aproximei segurando seu rosto em minhas mãos. - Eu não vou arriscar a vida de vocês, não denovo. Eu voltarei daqui um ou dois meses, amor. - Ela negou com os olhos já chorosos.

- E se você não voltar? - Eu franzi o cenho, mas neguei rapidamente.

- Não pense assim! Eu voltarei para você assim que concertar as coisas. - Ela abraçou meu pescoço fortemente e eu retribui.

{....}

Mareena Carter

Abracei seu corpo alto com toda força enquanto a brisa fria batia contra nós. Eu não queria soltá-lo, não queria deixá-lo partir mesmo que eu soubesse que era necessário.

- Mareena, eu preciso ir... - Ele susurrou e eu neguei contra seu peito.

- Não... - Eu choraminguei. - Não quero te deixar denovo!

- Amor, eu vou voltar para você. Eu sempre volto! - Nos afastamos e eu já estava chorando feito criança.

- Você vai me mandar cartas, - Aquilo não era um pedido meu, mas sim uma ordem. - Todas as semanas. - Ele assentiu sorrindo.

- Eu mandarei, e também mandarei flores, mas não garanto que elas cheguem vivas aqui. - Nós dois rimos em meio ao meu choro. Eu beijei seus lábios com força.

- Diga para seu primo e sua irmã que estou com saudades. Visite minha família também e diga que estou com saudade. - Eu dizia tudo rapidamente e Henrique assentiu me beijando novamente.

- Eu farei. - e então, ele se afastou e se agachou em minha frente parando o rosto em frente a minha barriga coberta. - Papai te ama, assim como ele ama sua mãe. - Meu coração se aqueceu quando ele disse aquilo antes de deixar um beijo em minha barriga e se levantar. - Eu amo vocês! - eu sorri.

- A gente também ama você. - Eu o beijei novamente, antes dele partir.

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A Guardiã do ReiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora