A Comandante

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Hange-On

- Como se não bastasse ter encontrado aquele bando de pirralhos fedendo a vomito e álcool barato, naquela acampamento caindo aos pedaços... – enquanto caminhávamos pelo centro do distrito de Liberio, Levi reclamava de tudo o que aconteceu na noite passada. Ele parecia muito enfurecido, mas não acho que era com os garotos, afinal, uma noite de porre é coisa da idade. Sei muito bem que o Levi esta preocupado com a ela, quando voltamos os funcionários da mansão dos Azumabito nos informaram que a senhora Kiyomi levou a S/n para se consultar com um médico.

- Ela realmente não estava parecendo bem... nós estávamos tão animados de estar no continente que negligenciamos o estado de saúde da S/n – pensei alto logo percebendo que chamei atenção do Levi. Ele parou de reclamar e voltou a andar em completo silencio – vai ficar tudo bem, Levi. Ela nos disse que era só uma virose e o médico já deixou alguns remédios para o tratamento.

- Hange, você percebeu que ela estava mentindo, não é? – ele questiona alterando o tom de voz furioso.

- Sim... na verdade foi a expressão preocupada no rosto da Kiyomi que delatou isso, mas nos precisamos confiar na S/n, se estivesse acontecendo algo grave ela nos contaria, ainda mais para você.

- Não tenho tanta certeza...

Levi parecia entristecido, eu podia compreender seus sentimentos, mas não havia nada que podíamos fazer e por isso decidimos sair para espairecer um pouquinho. Como a S/n esta doente e os garotos estão passando mal por conta da noitada de ontem, saímos apenas nos dois para explorar mais de perto a cidade.

A diferença no crescimento e desenvolvimento de Liberio em comparação com Paradis era gigantesco, entendo agora como Marley se mantem como a maior nação mundial, a revolução tecnológica e uma serie de fatores econômicos e demográficos que impulsionaram seu desenvolvimento.

Após andarmos por algum tempo entramos em uma avenida principal, que estava extremamente lotada de gente. O que mais me surpreendia eram as inúmeras diferenças culturais que percebia. As pessoas vestiam roupas variadas, das mais tradicionais às mais modernas, e o comércio local oferecia uma variedade incrível de produtos.

Levi e eu caminhávamos pela avenida, observando o vai e vem das pessoas, quando um cheiro delicioso nos atraiu para uma pequena barraca de comida de rua. Um senhor simpático estava preparando pratos com aromas incríveis que nos deixaram com água na boca.

Decidimos nos aproximar e experimentar algo típico da região. O senhor nos serviu duas porções de um prato tradicional, cujo nome não conseguíamos pronunciar, mas que parecia ser uma espécie de pastel recheado com ingredientes locais. O primeiro pedaço derreteu na boca, revelando uma explosão de sabores que nunca tínhamos experimentado antes. Levi e eu trocamos olhares de aprovação, sabendo que havíamos feito uma excelente escolha.

Enquanto saboreávamos a comida local, observávamos as pessoas ao nosso redor. As crianças corriam pelas ruas com sorrisos radiantes, e os adultos conversavam animadamente, provavelmente sobre suas vidas e preocupações cotidianas. Era como se estivéssemos testemunhando a vida em sua forma mais pura e simples, longe das complicações do mundo em que vivíamos.

À medida que explorávamos o outro lado da cidade, ficava cada vez mais evidente a diferença notória em relação aos outros lugares que já tínhamos visitado. Estávamos agora em um bairro extremamente elegante e luxuoso. As ruas eram largas e bem cuidadas, as fachadas das casas e edifícios eram imponentes, e as lojas exibiam vitrines repletas de produtos de alta qualidade.

Enquanto caminhávamos pelas calçadas impecáveis, notamos que as pessoas aqui vestiam roupas modernas, usavam joias extravagantes e pareciam imersas em um estilo de vida sofisticado. Os carros que passavam por nós eram modelos luxuosos e reluzentes, demonstrando a riqueza e o status que permeavam aquela região da cidade.

Freedom Wings - Levi AckermanWhere stories live. Discover now