•Ashmita e Zabulon: Uma Lição de Paciência•

14 5 38
                                    

Ashmita estava em um templo budista, participando de uma cerimônia de meditação. Ele estava sentado em uma almofada, com as pernas cruzadas e as mãos em posição de prece. Ele respirava profundamente, tentando acalmar a sua mente e o seu coração. Ele queria se conectar com o divino, e alcançar a paz interior.

Ele não sabia que Zabulon estava escondido atrás de uma estátua de Buda, observando-o com um sorriso malicioso. Zabulon tinha visto Ashmita entrar no templo, e decidiu segui-lo para pregar-lhe uma peça. Ele adorava fazer isso com os devotos de Buda, pois achava que eles eram uns chatos e uns caretas.

Zabulon esperou o momento certo para agir. Ele viu que Ashmita estava concentrado na sua meditação, e que não percebia nada ao seu redor. Ele pegou uma garrafa plástica que ele tinha trazido do inferno, e que continha sangue coagulado. Ele abriu a tampa, e se aproximou sorrateiramente de Ashmita. Ele mirou bem, e jogou o sangue na cabeça de Ashmita, fazendo um barulho de "splash".

Ashmita sentiu algo molhado e pegajoso escorrer pelo seu rosto. Ele abriu os olhos, e viu que estava todo sujo de sangue. Ele ficou horrorizado e enojado. Ele pensou que alguém tinha sido assassinado no templo, e que ele estava coberto dos restos mortais da vítima.

Ele se levantou rapidamente, gritando:

- Socorro! Socorro! Tem um assassino no templo!

Todos os outros monges e fiéis que estavam no templo se assustaram com o grito de Ashmita. Eles olharam para ele, e viram que ele estava todo ensanguentado. Eles ficaram chocados e apavorados. Eles pensaram que ele tinha sido ferido por algum maníaco, e que ele estava morrendo.

Eles correram para socorrê-lo, perguntando:

- O que aconteceu? Quem fez isso com você? Onde está o assassino?

Ashmita não sabia o que responder. Ele estava confuso e assustado. Ele olhou em volta, procurando o culpado. Foi então que ele viu Zabulon, rindo às gargalhadas atrás da estátua de Buda. Zabulon segurava a garrafa vazia na mão, e fazia caretas para Ashmita.

Ashmita reconheceu Zabulon como um diabrete, um ser maligno que vivia no inferno. Ele percebeu que ele tinha sido vítima de uma travessura de Zabulon, e que o sangue era falso. Ele ficou furioso e indignado. Ele achou aquilo uma falta de respeito com ele e com o templo.

Ele apontou para Zabulon, e disse:

- Foi ele! Foi ele quem jogou esse sangue em mim! Ele é um diabrete do inferno! Ele veio aqui para me perturbar!

Todos os outros monges e fiéis olharam para onde Ashmita apontava, e viram Zabulon. Eles ficaram surpresos e assustados. Eles não acreditavam que um diabrete pudesse entrar no templo, e muito menos fazer uma brincadeira tão cruel.

Zabulon viu que tinha sido descoberto, mas não se importou. Ele achou tudo muito divertido. Ele adorava ver a reação das pessoas, que ficavam assustadas, irritadas ou confusas com as suas travessuras.

Ele saiu de trás da estátua de Buda, e disse:

- Olá, pessoal! Eu sou o Zabulon, o diabrete mais engraçado do inferno! Eu vim aqui para fazer vocês rirem um pouco! Vocês não acharam a minha piada hilária?

Ninguém achou graça na piada de Zabulon. Pelo contrário, todos acharam ofensiva e desrespeitosa. Eles começaram a xingar e a ameaçar Zabulon, dizendo:

- Seu monstro! Seu demônio! Seu desgraçado!

- Saia daqui! Saia do templo! Saia do nosso mundo!

- Vamos te expulsar! Vamos te exorcizar! Vamos te destruir!

Zabulon não se intimidou com as palavras dos monges e dos fiéis. Ele achou que eles eram uns chatos e uns caretas. Ele não tinha medo deles, pois sabia que eles não podiam fazer nada contra ele.

Quiméricos Astrais- Desventuras Mágicas(vol.I)Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon