Ashmita e a Vingança do Macaco

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Ashmita estava em um dos seus momentos de paz e tranquilidade, sentado em uma árvore, meditando e contemplando a natureza. Ele respirava fundo e sentia a brisa suave em seu rosto, o sol morno em sua pele, o canto dos pássaros em seus ouvidos. Ele estava em harmonia com o universo, e nada poderia perturbar a sua felicidade.

Ou assim ele pensava.

De repente, ele sentiu algo molhado e pegajoso cair em sua cabeça. Ele abriu os olhos e viu que era um coco verde, que tinha sido jogado por um macaco travesso que estava na árvore ao lado. O macaco riu da cara de Ashmita, que ficou vermelho de raiva.

- Seu macaco insolente! Como você ousa me atacar com um coco? Você não sabe quem eu sou? Eu sou Ashmita, o deva, o ajudante de Buda! Você deveria me respeitar e me reverenciar! - gritou Ashmita, soltando fumaça pelas orelhas.

- Ah, é mesmo? E daí? Você não passa de um bebê chorão com quatro braços. Você não me assusta nem um pouco. Você é ridículo e patético! - respondeu o macaco, fazendo caretas e mostrando a língua para Ashmita.

- Como você se atreve a me insultar desse jeito? Você vai se arrepender do que fez! Eu vou te ensinar uma lição que você nunca vai esquecer! - ameaçou Ashmita, pulando da árvore e correndo atrás do macaco.

O macaco não se intimidou com as palavras de Ashmita, e começou a fugir dele, pulando de árvore em árvore, rindo e zombando dele. Ashmita usou os seus quatro braços para se balançar nos galhos e perseguir o macaco, xingando ele de forma cômica, substituindo os palavrões de baixo calão por uma versão leve e humorada.

- Seu macaco fedorento! Seu macaco peludo! Seu macaco sem-vergonha! Seu macaco cheira-cú! Seu macaco... - dizia Ashmita, sem perceber que estava sendo seguido por outros macacos que tinham ouvido a confusão.

Os macacos ficaram indignados com as ofensas de Ashmita ao seu companheiro, e decidiram se juntar a ele na brincadeira. Eles começaram a jogar cocos, frutas, folhas e galhos em Ashmita, tentando acertá-lo e atrapalhá-lo. Ashmita ficou ainda mais furioso com a intervenção dos outros macacos, e continuou a correr atrás do primeiro macaco, ignorando os objetos que caíam sobre ele.

- Pare de fugir, seu covarde! Enfrente-me como um homem... quer dizer, como um macaco! Eu vou te pegar e te dar uma surra que você vai lembrar pelo resto da sua vida! - gritava Ashmita, cada vez mais perto do macaco.

O macaco percebeu que Ashmita estava se aproximando dele, e resolveu mudar de estratégia. Ele parou de correr e se virou para enfrentar Ashmita. Ele pegou um coco grande e duro que estava no chão, e esperou Ashmita chegar perto dele. Quando Ashmita estava a poucos metros dele, ele arremessou o coco com toda a sua força na direção da cabeça de Ashmita.

Ashmita não teve tempo de desviar ou se proteger do coco. Ele foi atingido em cheio na testa, bem onde estava a sua bindi púrpura. Ele sentiu uma dor lancinante em seu crânio, e caiu no chão, desacordado.

O macaco soltou um grito de vitória, e foi até Ashmita para ver se ele estava bem. Ele viu que Ashmita estava respirando, mas inconsciente. Ele sentiu um misto de alívio e culpa por ter machucado Ashmita. Ele pegou a bindi púrpura que tinha caído da testa de Ashmita, e a colocou na sua própria testa, como um troféu.

Os outros macacos se aproximaram de Ashmita e do macaco vencedor, e começaram a comemorar. Eles fizeram uma roda em volta de Ashmita, e dançaram e cantaram uma música que dizia:

- Ashmita, o deva, o ajudante de Buda
- Quis se vingar do macaco por causa de um coco
- Mas levou uma coqueada na testa e ficou tonto
- Agora está no chão, parecendo um bobo

- Ashmita, o deva, o ajudante de Buda
- Quis se vingar do macaco por causa de um coco
- Mas levou uma coqueada na testa e ficou tonto
- Agora está no chão, parecendo um bobo

Quiméricos Astrais- Desventuras Mágicas(vol.I)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin