Zarkon e a bomba-relógio

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Zarkon estava entediado. Ele não tinha nada para fazer no inferno, a não ser assistir aos sofrimentos dos pecadores e dos demônios menores. Ele queria algo mais excitante, algo que o fizesse sentir a adrenalina de uma boa luta. Ele queria causar um conflito, uma guerra, uma explosão.

Ele decidiu que iria ao mundo dos humanos, onde havia muitas oportunidades de diversão. Ele pegou a sua espada, a sua bandana, o seu pingente e a sua tira com granadas e explosivos. Ele também pegou uma bomba-relógio que ele havia roubado de um dos laboratórios do inferno. Ele achou que seria interessante ver o que aconteceria se ele colocasse a bomba em algum lugar público e esperasse ela detonar.

Ele se teletransportou para uma grande cidade, cheia de prédios, carros e pessoas. Ele escolheu um lugar movimentado, onde havia muitas lojas, restaurantes e escritórios. Ele entrou em um dos prédios, fingindo ser um cliente. Ele procurou um lugar onde pudesse esconder a bomba sem ser notado.

Ele encontrou um banheiro masculino no segundo andar. Ele entrou e viu que havia apenas um homem usando um dos mictórios. Ele aproveitou a distração do homem e colocou a bomba embaixo de uma das pias. Ele ajustou o temporizador para dez minutos e saiu do banheiro.

Ele desceu as escadas e foi para a rua. Ele se sentou em um banco em frente ao prédio e esperou pela explosão. Ele estava ansioso para ver o caos que ele iria causar.

Enquanto isso, no banheiro, o homem que estava usando o mictório terminou o seu serviço e foi lavar as mãos. Ele viu algo estranho embaixo da pia: uma caixa preta com fios coloridos e um relógio digital que marcava 9:45... 9:44... 9:43...

Ele ficou assustado e gritou:

- Socorro! Tem uma bomba aqui!

Ele saiu correndo do banheiro e avisou os outros funcionários do prédio. Eles entraram em pânico e começaram a evacuar o local. Eles ligaram para a polícia, para os bombeiros e para a imprensa.

Em poucos minutos, o prédio estava cercado por viaturas, ambulâncias e helicópteros. Uma multidão de curiosos se formou na calçada, tentando ver o que estava acontecendo.

Zarkon observava tudo com um sorriso malicioso no rosto. Ele estava adorando ver o desespero das pessoas. Ele pensou:

- Isso é que é diversão! Vamos ver quem vai ser o herói que vai tentar desarmar a minha bomba!

Ele viu um grupo de policiais entrando no prédio com coletes à prova de balas e capacetes. Eles carregavam armas, escudos e ferramentas. Eles subiram as escadas em direção ao banheiro.

Zarkon ficou ainda mais animado. Ele queria ver se eles conseguiriam desarmar a bomba ou se eles iriam explodir junto com ela.

Ele olhou para o seu relógio de pulso e viu que faltavam apenas cinco minutos para a detonação.

Ele pensou:

- Cinco... quatro... três... dois... um...

Ele esperou pelo estrondo.

Mas nada aconteceu.

Ele ficou confuso.

Ele olhou novamente para o seu relógio e viu que ele estava parado.

Ele percebeu que ele havia esquecido de trocar a bateria do seu relógio.

Ele pensou:

- Droga! Eu sou um idiota!

Ele levantou do banco e foi até o prédio. Ele queria ver o que tinha acontecido com a sua bomba.

Ele entrou no prédio e subiu as escadas. Ele chegou ao banheiro e viu que a porta estava aberta.

Ele entrou e viu que a sua bomba estava intacta embaixo da pia.

Ele ficou surpreso.

Ele se aproximou da bomba e viu que o relógio digital marcava 0:00.

Ele pensou:

- Como assim? A bomba não explodiu?

Ele pegou a bomba e examinou-a. Ele viu que havia um fio solto.

Ele pensou:

- Ah, é isso! O fio soltou! Que azar!

Ele resolveu consertar a bomba. Ele pegou o fio e o conectou ao lugar certo.

Ele ouviu um clique.

Ele olhou para o relógio digital e viu que ele voltou a funcionar.

Ele viu que ele marcava 0:05... 0:04... 0:03...

Ele se assustou e gritou:

- Merda!

Ele jogou a bomba longe e correu para fora do banheiro.

Mas era tarde demais.

A bomba explodiu.

O banheiro virou uma bola de fogo.

Zarkon foi arremessado pelo corredor.

Ele bateu na parede e caiu no chão.

Ele ficou todo chamuscado, com os cabelos em pé, as roupas rasgadas e a espada torta.

Ele sentiu uma dor terrível em todo o corpo.

Ele pensou:

- Ai, ai, ai... Isso doeu!

Ele olhou para o banheiro destruído e viu que não havia mais ninguém lá dentro.

Ele pensou:

- Ué, cadê os policiais?

Ele se lembrou que eles tinham saído do prédio quando viram que a bomba não ia explodir.

Eles tinham achado que era um alarme falso.

Eles tinham levado a imprensa, os bombeiros e os curiosos junto com eles.

Eles tinham deixado o prédio vazio.

Eles tinham deixado Zarkon sozinho com a sua bomba defeituosa.

Zarkon se sentiu frustrado e decepcionado.

Ele pensou:

- Que droga! Eu não causei nenhum conflito! Eu não me diverti nada! Eu só me machuquei!

Ele se levantou com dificuldade e saiu do prédio.

Ele viu que não havia mais ninguém na rua.

Ele se sentiu solitário e triste.

Ele pensou:

- Que tédio! Eu quero voltar para o inferno!

Ele se teletransportou para o inferno, levando a sua espada, a sua bandana, o seu pingente e a sua tira com granadas e explosivos. Ele também levou uma lição:

"Nunca brinque com bombas-relógio. Elas podem explodir na sua cara!"

Fim

Quiméricos Astrais- Desventuras Mágicas(vol.I)Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin