preferido?

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Acordei cedo nesta manhã, pensei que dormiria até tarde, considerando o horário em que dormi ontem, e ainda sob efeito de álcool, cheguei a pensar que acordaria com ressaca. Mas não.     Eram seis e pouca da manhã quando me levantei, cuidei de minha higiene matinal e me arrumei para ter um dia cansativo, ouvindo reclamações, insultos e acusações das quais eu realmente era culpada. 

Andava pelo corredor do segundo andar da enorme mansão de Enrico, distraída com o barulho da forte chuva que caía lá fora. A manhã estava tão silenciosa que dava para ouvir tudo.  Parei de repente, vendo alguém que saia de um dos quartos, confesso ter me surpreendido quando aquele loiro sorriu docemente e acenou.

— Bom dia. - Sorri fechado, voltando a andar, parando em sua frente.

Felix: Você está bem? - Pergunta fechando a porta atrás de si e me olha parecendo estar preocupado.

— Claro que estou. - Ele me olhou de cima a baixo. - Está indo tomar café?

Felix: Sim, mas terei uma bagunça para arrumar no porão.

— Já acharam. - Comentei comigo mesma voltando a andar e ele me seguiu, segurando meu braço, me fazendo andar bem colada a si. - Pensei que não achariam tão cedo, estavam bem distraídos na festa.

Felix: Chan notou sua ausência e ao te procurar percebeu que nem você nem Meghan estavam ali e Enrico mandou ele ir recolher o lixo. Ela ainda estava viva. - Ele parou e me segurou para olhar em meus olhos. - Eu vi toda a sua mágoa naqueles cortes, eu já esperava que você pegaria ela.  Olha, foi o certo. Não por toda a tortura e sim a morte dela. Aquela mulher era muito ardilosa, conseguiria em breve nos convencer a ficar com ela por meio de qualquer meio.

— Ela destruiu tudo. - Comento relaxando meus ombros. - Aish! Agora eu poderia estar noiva de todos vocês. - Ele franziu o cenho. - E eu, por puro ódio disse um Não ao Hyunjin ontem.

Felix: Não sei o que dizer, mas estou triste. - Diz me olhando como um filhote triste. - Chan é o mais amado entre nós?

— O que? O que está dizendo?

Felix: Somos oito, mas se Chan te magoou por que não pensou nos outros sete para dar sua resposta? - Perguntou magoado e eu engoli em seco. - Sete, princesa. - Ele segura meu rosto, me forçando a olhar em seus olhos. - Sete contra um, e você pensou em sua resposta com base nos atos de um. Não me diga que ele tem algo mais especial do que os outros.

— Não. - Digo baixo. - Você está desconfiando de mim e dos meus sentimentos a essa altura? Felix. Estou magoada, estou me sentindo uma idiota. Chan não é o mais amado, ou o preferido, ele era apenas o mais responsável, o que mais me respeitava, me prometia o mundo e dizia que nada iria fazê-lo me trair, e olhe isso.  Ele transou com a primeira que lhe deu "liberdade".   Eu não vou me tornar noiva de nenhum de vocês, amo todos igualmente, e quero todos, quero dividir essa felicidade com todos, eu vou aceitar esse pedido alguma hora, até lá, eu juro que o meu amor por vocês irá continuar vivo, crescendo cada vez mais.

Felix: Não me deixe nunca. - Me abraça forte e eu respiro fundo, retribuindo seu abraço e beijando sua bochecha. - Era para eu ter descarregado todas as balas na cabeça daquela desgraçada. - Diz com ódio e me abraça mais forte. - Que bom que ela está morta.

— Não fique assim. - Digo, segurando seu rosto e lhe dando um beijo. - Vou resolver algumas coisas e vou para a minha casa, arrumar as crianças para poder pegarmos voo ainda hoje.

Felix: Okay. - Sorriu e me beijou. - Eu te amo, meu amor.

— Eu também. - Lhe dei mais um selinho e ele sorriu. - Muito.

Felix: Eu espero que logo tudo volte como era antes. - Diz dando um beijo em meu pescoço. - Para vivermos sem culpa, confortáveis uns com os outros.

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O dia passou rápido, já era de tarde, quatro horas para ser exata. Fazendo os últimos preparos para pegar o jatinho de volta para a Coreia.

— Sim. - Responde baixo, enquanto arrumava o cabelo de Dae.

Daffyne: E agora? Você vai terminar com ele ou vai continuar?

— Eu realmente não sei. - Digo passando a escova de dentes bem macios para não danificar o cabelo da pequena. - Eu não consigo pensar, Daffyne. Tá tudo confuso, eu não esperava isso dele. Eu não esperava de ninguém, tinha minhas desconfianças sim mas de fato nunca se passou em minha cabeça que essa merda aconteceria.

Daffyne: E eu falei naquele dia, mas não apertei muito na tecla. Deve ser cansativo oito… de uma vez.

— Isso nem é o problema. - Ela me olha com nojo. - você sabe que eu gosto eu só estava me preparando para seguir com isso por quase todos os dias da minha vida. Não me importaria. Eu só precisava me preparar.

Daffyne: Pois é. Agora tá aí, fodida.  Mas fez bem em mandar aquela ruiva para o outro lado. - ela diz com cuidado, por causa da Dae.

— E eu não me arrependo. Pior que o Felix terminou por mim era para ela sangrar até secar, morrer sozinha, sofrendo.

Daffyne: Wow, eu amo o Lee Felix. Não poderia ter um pai melhor. - Diz animada e ouvimos uma tossi.

Minho: É bom saber disso. - Diz enciumado e Daffyne fica processando enquanto é alvo de um olhar mortal de Minho.

Daffyne: Mas você é foda, me dá armas e me ensina a dirigir. Eu gosto. - Diz animada e vai abraçar ele que sorri perverso para mim.

Minho: Princesa, podemos apenas fazer o processo de fabricar um bebê, eu acho que já tenho uma herdeira foda que nem eu.

— Você está levando ela pro mal caminho seu besta.

Minho: Você está com ciúmes? - Reviro os olhos e prendo o cabelo da Dae. - Não fica assim se você quiser, passamos a viagem toda na suíte do Jatinho.

Daffyne: Eu acho que você deve tomar uma água, Dae. - Anda até a pequena e a pega nos braços.

Dae: Não tenho sede.

Daffyne: Sua mãe sim, ela é uma gatinha que gosta muito de leite. - Sai com a Dae nos braços e antes de fechar a porta me lança um olhar. - Não grita muito.

Minho: Ela definitivamente dá pra ser minha herdeira. - Comenta pensativo e eu o observo enquanto recolho os produtos da Dae.

— Claro, é maliciosa como você.

Minho:  Você não é um anjo, princesa.

— Não. E exatamente por isso se você não for se arrumar eu vou arrancar o que você mais ama. - Ele mira o olhar em para a sua calça, seu membro coberto pela roupa e eu abro a boca buscando palavras mas a indignação não permitia falar nada. - …

Minho: Eu te amo também.

— Eu vou te matar!

✦ 𝖬𝖠́𝖥𝖨𝖠 - 𝗦𝗧𝗥𝗔𝗬 𝗞𝗜𝗗𝗦 ✦ Where stories live. Discover now