[23] Doppo facciamo i conti.

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Aviso: esse é um aviso para você votar!

Aviso #2: Esse capítulo contém cenas de sexo explícitas.

(Trad: Nós acertamos isso depois).

Dados de localização:

Seoul,

Arcadia Palace Hotel, 07h50min a.m., terça-feira,

Quarto do Enzo.

Dica:

Nem toda infância é regada de carinho e gentileza. Muitos adultos crescem sem sequer conhecer a sensação de ser abraçado pelos pais. No caso desse mafioso, não foi diferente, então é preciso ser paciente e persistente – porque não há nada mais difícil do que ensinar sobre o amor para quem nunca foi amado.

Indicação de músicas: 

INVU, TAEYEON;

Miss Understood, DPR IAN;

Slow Motion, AMARIA BB;

new and improved, ELIO;

Fetish, Selena Gomez.

Billy Hopper,

Acordei tão preguiçosamente que jurei que cairia no sono nos instantes seguintes. O lugar ao lado da cama estava vazio. Isso me fez abrir ligeiramente os olhos e então vasculhar o quarto. Enzo não estava ali. Esfreguei meus olhos e saí da cama arrastando a colcha pendurada no meu ombro. A manhã se revelou fria como se estivesse prestes a nevar – consequência de estarmos em um quarto virado para o Rio.

— Minhas costas... — resmunguei, esfregando minha lombar. Ela estava dolorida devido ao exercício de ontem.

Acabei encontrando Enzo na sala de estar. Ele estava vestido como se estivesse prestes a ir para um encontro de negócios. As mangas de sua blusa social estavam arregaçadas até os cotovelos e seu cabelo estava penteado para o lado. Ele estava concentrado em umas folhas, lendo o que quer que estivesse escrito ali. Ele ergueu ligeiramente o olhar para mim e não disse nada, voltando a ler.

Ele estava fantástico. Encostei-me na moldura da porta e fiquei pensando em como ele era um homem diferente dos demais: em um momento, ele estava me dobrando ao meio na cama; em outro, estava analisando mais um dos seus casos como se nada demais tivesse acontecido. Sua apatia não era malina, muito menos pretendida, ele simplesmente funcionava assim, era um traço da sua personalidade.

— Fiz panquecas. Estão na mesa — ele avisou, apontando ligeiramente em direção à porta da cozinha. — O café precisa de açúcar — murmurou.

— Que fofo! — comentei, sorrindo para ele. — Muito atencioso da sua parte. Obrigado, bebê!

Enzo me encarou como se tivesse surgido um terceiro olho no meio da minha testa.

— Pare de me chamar assim — rosnou.

— Não — inflei as bochechas, fazendo graça. — Mas obrigado por expressar sua vontade, devemos criar um ambiente onde nos sentimos à vontade para falar sobre o que nos agrada ou não.

Enzo largou as folhas sobre a mesinha de centro, cruzando os braços acima do peitoral.

— Você acordou cheio de graça, não é mesmo? — ergueu uma sobrancelha.

CRIMINALS #1: Doce Vingança | Jikook.Where stories live. Discover now