Recomeço.
Pov – Harry.
Sabia que Louis ficaria completamente sem direção, quando as pessoas começassem a lhe desejar felicidades. Não pensei que ele ganharia mais presentes do que as flechas, mas gostei de ver como todos gostam dele, e como Louis ficou lindo e constrangido.
─ Pediu que me dessem presentes? – Ele me envolve a cintura e me encosto nele, enquanto olhamos o lago a nossa frente, as águas plácidas e um tanto acobreadas, nego.
─ Tudo que fiz, foi espalhar que hoje era seu aniversário.
─ Obrigado, Harry, fiquei confuso, mas... eu...
─ Pode dizer que gostou, amor, não tem nada errado nisso.
─ Gostei.
Ele admite e beija meu pescoço, suspiro, é tudo tão bom que nem parece verdade. Eu chego a sentir medo, de algo surgir para nos tirar isso mais uma vez.
─ Que foi?
─ Só me deu um medo bobo, de tudo dar errado mais uma vez. Nem na prisão fui tão feliz.
Louis me vira para ele, tem um sorriso suave dançando em seus lábios.
─ Vai dar certo dessa vez.
─ Vamos explorar esse lugar? ─ Ele me pega pela mão, beija meus dedos presos aos dele e começamos a caminhar.
É mesmo um bom lugar, algumas boas casas ainda estão vazias e tenho fé que vamos ocupá-las com boas pessoas que estão por aí.
─ Quero ir lá no galpão onde encontrou as flechas, Oli diz que tem muita coisa lá.
─ Eu te levo, é bem legal, tem um arco de índio, sabe? Com flechas compridas, pensei em dar a você de presente, mas não faz muito seu estilo.
─ Como você sabe?
─ Vem ver então, duvido que use. – Entramos, seguimos direto para o tal arco e como eu disse, ele resmunga qualquer coisa deixando claro que eu tinha razão. – Eu disse. – Rio de Louis, ele detesta o arco e ser motivo do meu riso.
─ Idiota! – Louis olha em volta, tem armas e munição, cimento, tijolos e muitas ferramentas que não sei para que servem. – Podemos construir muito com tudo isso.
─ Acho que sim, não entendo nada dessas coisas.
─ Isso aqui serve para forjar o aço. – Ele me mostra uma mesa de madeira, ou algo assim.
─ Jerry era o cara das ideias. – Bruce diz, entrando e paramos para olhá-lo. – Um tipo de sabe tudo, cheio de ideias, fizemos muitos planos, mas ele morreu.
─ Sou bom em planos. – Aviso e Louis me olha torto. – Sou sim, amor, minha mente é brilhante. Não ligue para opinião dele, Bruce.
─ Cala a boca, Harry, o que sabe sobre forjar o aço?
─ Nada. – Dou de ombros. ─ Mas essas madeiras aqui, devem servir para vocês fazerem uma boa mesa de pôquer, quem sabe uma de bilhar também.
─ É o que digo. – Louis me puxa para ele, querendo me impedir de abrir a boca. ─ Eugene deve servir para isso, vamos trazê-lo aqui e tenho certeza de que ele pode pensar em muitas coisas.
─ Ah! É mesmo, amor, Eugene mentiroso é nosso sabe tudo, a começar por mentir. – Bruce nos olha sem entender muito. – Eu explico...
─ Outra hora, Harry. – Louis corta. – Vamos aproveitar nossa folga.
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Caminhando Entre os Mortos | larry version
FanfictionHarry está lutando em meio ao caos, os mortos se levantaram e não há como fugir deles. Quando tudo está perdido, não restando mais nada, ele o encontra. Louis Tomlinson é um caipira silencioso e mal humorado, ou era, até o apocalipse o atingir como...