Capítulo 22.

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Encontro.

Pov – Louis.

As roupas vão sendo atiradas para longe, sinto urgência por Harry, mais do que em qualquer outra ocasião, agora posso dizer que temos uma história juntos, algo que nunca achei que poderia acontecer.

Beijo sua pele, desço meus lábios por seu pescoço, adoro sentir seu perfume suave, a maciez de sua pele que nem mesmo o apocalipse foi capaz de tirar. Harry suspira e se entrega, toca minha pele, estremece pedindo por mais, nos deitamos no colchão, aqui é sempre mais intenso e urgente, talvez pela liberdade de nos sentirmos realmente sozinhos.

Sinto a brisa leve da noite tocar nossos corpos, nem mesmo isso é capaz de acalmar o calor que sinto, diminuir o fogo que me consome. Harry está sempre inteiro, não tem medo ou vergonha, se deixa levar e quando estamos juntos, são nossos corpos que comandam, somos só instinto e obedecemos a suas ordens.

Nos movimentamos juntos, sempre no mesmo ritmo, gosto de olhar para ele e capturar o brilho de seu olhar, a expressão de prazer, eu o beijo mais uma vez.

− Meu. – É bom dizer isso, ele me sorri emocionado. Harry não é sempre tão durão como gostaria realmente de ser, quando está em meus braços, é apenas um garoto e adoro isso nele, a delicadeza e fragilidade que se misturam com a força e a coragem, por isso eu o amo, por ser muitas coisas, e principalmente por se permitir ser assim.

Adio ao máximo o momento do clímax, quero que dure para sempre, é tão raro nesse mundo de hoje, nos sentirmos assim. Depois Harry se deita ao meu lado e se enrola em mim, estamos ofegantes e cansados, ao mesmo tempo leves e felizes.

− Acho que eu estou te amando mais hoje que nos outros dias. – Ele me diz sorridente.

− Tudo por conta do anel?

− Por conta do que ele representa.

Beijo Harry, é tão lindo, ele se apoia na mão para poder me olhar, está com um sorriso lindo e os olhos não escondem sua felicidade.

− Você sabe que vou contar para todo mundo que casou comigo, não é?

− Eu sei.

− Agora sou seu homem, é assim que tem que dizer, meu marido.

− Sim, senhor. − Eu brinco, ele me beija e toca meu rosto, às vezes sinto vontade de ser como ele, carinhoso, mas não sei muito fazer isso, não combina comigo. E no fundo, acho que ele nem mesmo se importa, Harry não é o tipo que se cala diante de suas vontades, ele as grita em alto e bom som, exige sem medo e se quisesse mais, me diria.

− Ainda vamos continuar brigando, não é? − Ele coloca os cabelos para trás e apoia a mão no meu peito. – Gosto quando brigamos, é divertido.

− Não sei se é divertido, mas de todo modo, sabemos que as brigas vão continuar, porque você é impossível e não conhece limites.

− Já disse que não quero limites, quero ser feliz.

− Acredite, eu já entendi isso. − Ele me beija mais uma vez, acaricia minha barba por fazer e fica subitamente pensativo.

− E não vai ser um marido mandão, Cooper era e odiava isso. Eu tinha muita pena de Emma, ela o amava muito, mas às vezes acho que não era feliz.

− Harry, a questão não sou eu mandar ou não, você nunca obedece.

− Deveria? − Ele pergunta.

− Seria mais seguro.

− O centro do universo. − Harry provoca. – Se acha o fortão.

− Teimoso, se me achasse o fortão, não teria tanto medo de algo te acontecer. Mas não, eu fico o tempo todo esperando a hora em que vai terminar com uma arma apontada para sua testa, ou um zumbi nos seus calcanhares.

Caminhando Entre os Mortos | larry versionWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu