Capítulo 13.

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Mais uma perda.

Pov – Louis.

Quem consegue ficar de repouso com Harry por perto? Eu penso enquanto nos beijamos, estou tudo, menos ficar parado como foi recomendado. Harry tem mesmo uma pele de seda e sabe como me deixar maluco.

Ainda não acredito que justo agora que nos entendemos, eu fui tomar essa merda de tiro, quando penso que poderíamos estar bem mais juntos e não estamos por conta do incidente, fico bem irritado.

− Esses beijos são bem bons, fico meio tonto toda vez. − Ele me diz quando nos afastamos um pouco. – Sabia que com aquele namorado de uma semana, não era bom assim?

− Cinco dias.

− Quer dizer que você estava prestando atenção na conversa, já estava louco por mim?

− Como você é idiota. − Eu o beijo de novo. – Não estava propriamente preocupado com quem estava ouvindo, não falou baixo.

− Certo. Eu vou te dar um desconto, mas que não era bom assim, isso não era.

− Sou talentoso.

− Agora está sendo é ridículo, eu que sou talentoso. − Ele diz com os olhos brilhantes. – Vou pedir para o Oli me ensinar a usar melhor as armas.

− Isso é bom, mas eu posso te ensinar quando eu melhorar.

− Se ficar gritando comigo, te mando para o inferno.

− É só você não ficar falando bobagens.

− Nem precisei roubar seu travesseiro.

− O que? − Harry sempre faz isso, muda de assunto e me deixa tonto, sempre estou um passo atrás, não importa o quanto me concentre.

− Nossa Louis, você é muito lento. − Ele diz, entediado e maluco. – Você lembra que eu tinha um plano sinistro de roubar seu travesseiro?

− Lembro.

− Não foi preciso, pelo menos não ainda, mas ele é melhor do que eu tenho na minha cela. Quando eu estiver bravo com você e for dormir lá, vou levar o seu comigo.

− Coisa nenhuma. − Reclamo. – E quando eu estiver bravo com você, onde vai dormir?

− Aqui, ué. − Ele diz simplesmente. – Se for dormir lá toda vez que fica bravo comigo, nunca mais vamos dormir juntos. Você vive bravo comigo, é muito mal humorado.

− E você nunca faz nada para merecer, né?

− Claro que não. − Harry me beija. – Vê como só te agrado, cuido de você, peço beijos e subo na torre sozinho, só para te entregar o que tenho... Tinha de mais puro, sou a melhor coisa da sua vida.

− Nossa, Harry! Eu nunca achei que encontraria alguém tão cara de pau assim, não fica com vergonha?

− Não! − Ele ri. – Como a Michonne chegou aqui?

− Ela achou um cavalo.

− Temos um cavalo? − Ele se anima. – Caramba, como é egoísta, não me disse nada, vamos lá vê-lo?

− Amanhã! − Ele faz bico. – Não disse que cuida de mim? Eu não posso descer agora.

− Posso...

− Não, você não vai sair por aí a cavalo, de jeito nenhum e ele é da Michonne.

− Eu sou um prisioneiro aqui, queria aprender a andar a cavalo.

− Harry, você nem sabe andar direito, para que vai inventar? E se cair e quebrar uma perna?

− Entendi. − Ele diz por fim, se ajeita na cama para me olhar. – Está doendo?

Caminhando Entre os Mortos | larry versionOnde histórias criam vida. Descubra agora