Caçar, brigar e beijar...
Pov – Louis.
Claro que preferia mil vezes beijar Harry, a andar pela floresta atrás de esquilos e coelhos, mas temos pessoas para alimentar, ele inclusive. Além disso, a floresta está cheia de perigos, zumbis e quem sabe o tipo de sobreviventes que podemos encontrar, nem quero imaginar ele de refém mais uma vez.
Seguimos em frente e Harry me segue silencioso, eu sei que isso está lhe custando toda paciência, já que ele fala sem parar, mas é esperto e entende que preciso ouvir a floresta.
Mesmo sabendo que é perigoso, gosto que ele esteja aqui comigo. Harry me faz sentir tantas emoções diferentes, que não sei mais como classificar o que sinto e agora, parece que começamos algo. Eu quis falar sobre isso, tentar entender e dar um rumo, quem sabe até parar enquanto temos tempo, mas ele não quis ouvir e no fundo, acho que de nada adiantaria conversar, eu o beijaria de novo e de novo, simplesmente não consigo ficar longe.
Me viro para esperar por ele que caminhava um pouco mais atrás, tão perdido em pensamentos quanto eu. Harry tropeça num galho de árvore e cai, ele é bom nisso.
− Cacete! − Ele se levanta, a mão suja de barro e sangue. – Essa porra de galho me derrubou e olha o que fiz na merda da minha mão.
− É só te ouvir falar e logo se vê que estamos diante de um cavalheiro. − Eu digo me aproximando, como esse garoto pode ser tão único?
− Você e seus ouvidos delicados. − Harry resmunga e puxo o lenço no bolso de trás da calça.
− Deixa eu limpar para você.
− Esse lenço é de quem? − Ele pergunta quando me aproximo dele e seguro sua mão.
− Era do Niall. − Eu respondo e então ele puxa rápido a mão, eu o olho sem entender.
− Anda com um lenço do Niall no bolso? − Harry está mesmo bravo, eu posso notar, não sei bem o porquê, mas está.
− Bem, agora é meu. − Eu aviso. – Me deixa limpar isso para não infeccionar.
− Não vai passar o lenço do Niall coisa nenhuma.
− Deixe de ser ciumento, temos que limpar isso.
− Ciumento? Me chamou de ciumento? − Ele me encara cheio de raiva, decido esconder o riso, porque acho que isso vai irrita-lo ainda mais. – Quer que limpe a mão, aqui está. – Ele passa a mão suja de barro e sangue na minha camisa e me suja todo, faz questão de esfregar bem a mão, fico tão perplexo que não tenho reação. – Pronto, está limpa. − Ele me mostra a mão machucado e ainda suja, olho para ele e depois para minha camisa toda melada.
− Você só pode ter algum problema. Por que diabos fez isso?
− Vá para o inferno, você e esse seu lencinho delicado. − Harry me dá as costas e sai caminhando na frente.
− Tudo isso porque eu disse que é ciumento, me chama assim o tempo todo.
− Mas você é ciumento e eu... Eu... Cale a boca que não estou falando com você.
− Pois não parece, está falando comigo agora.
− Eu não estou mais falando com você.
Ele caminhava na frente, apresso o passo para poder alcança-lo, esse homem ainda vai me enlouquecer e sim, eu vou acabar completamente maluco, garoto infernal.
Harry não me olha, só caminha pela floresta e não sei muito bem para onde pretende ir, e eu definitivamente não preciso me explicar, mas não custa nada dar a ele uma satisfação.
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Caminhando Entre os Mortos | larry version
FanfictionHarry está lutando em meio ao caos, os mortos se levantaram e não há como fugir deles. Quando tudo está perdido, não restando mais nada, ele o encontra. Louis Tomlinson é um caipira silencioso e mal humorado, ou era, até o apocalipse o atingir como...