capítulo 50: procurando por alguém

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Votem e comentem, pessoal. Por favor. Isso me motiva a continuar escrevendo 👀❤

Boa leitura!!

🔥🔥🔥

Aaron

Estacionei a moto de qualquer jeito e adentrei um dos hospitais de Chicago.

Meus passos eram firmes e ágeis enquanto eu seguia em direção ao atendimento. Uma das recepcionistas me encarou assim que me aproximei.

— Bom dia. Eu me chamo Aaron C. James. Preciso saber onde está minha namorada. Ela deu entrada nesse hospital horas atrás. O nome dela é Juliet Marshall...

— Connelly? — completou por mim, surpreendendo-me.

Assenti.

— Como sabe?

— Deduzi, já que apenas uma pessoa com este nome deu entrada neste hospital recentemente. O nome dela está na ficha. — apontou.

— Onde posso encontrá-la?

— Foi transferida para outro hospital.

Sim, Mike e Abigail disseram algo sobre isso.

— Para onde? Quem transferiu? — perguntei preocupado.

Minha cabeça não parava de rodar imaginando o pior. Porra, eu precisava saber do paradeiro de Juliet ou enlouqueceria.

— Não posso informar a localização e nem o nome do responsável pela transferência sem uma autorização prévia. Estou apenas respeitando as diretrizes do hospital.

— Diretrizes? Que porra de diretrizes? — aumentei o tom de voz e a mulher estremeceu. – Juliet mora comigo. Eu sou o pai da criança que ela está esperando. Onde ela está? Preciso saber.

— Entendo sua preocupação, mas o responsável pela transferência de Juliet exigiu sigilo.

Franzi o cenho.

— Sigilo?

Instantaneamente a figura desagradável de Eric Connelly me veio à cabeça. Será? Mas ele tinha desprezado Juliet, então... não. Não podia ser. Mas qual o motivo do sigilo? Era alguém importante na cidade ou outro parente? Porra!

— Mas quem diabos transferiu Juliet? — questionei para mim mesmo, tenso.

— Alguém da família dela. Não posso revelar mais.

Família?

— Eric Connelly? O pai dela? A mãe dela?

— Não posso informar, senhor. — pareceu decepcionada. — Sinto muito, mas já revelei demais.

Soltei um suspiro frustrado.

— Eu vou aguardar o tempo que for até você me informar para onde levaram Juliet, ok? Espero que possa colaborar comigo. Não estou brincando. — com um tom de ameaça apertei a mandíbula, vendo o temor da moça. Eu não queria assustá-la, mas precisava de informações.

Ela apenas decidiu me ignorar e encarar os documentos em cima do balcão.

Frustrado e vendo que não Obteria mais nada, eu me virei e segui até a sala de espera mais próxima.

Sentei em uma cadeira qualquer.

Eu aguardaria mais informações ali.



#*#

Algumas horas depois...

Duas horas talvez?

Esse provavelmente foi o tempo que passei na sala de espera. Meu celular estava descarregado e só constatei as horas quando meus olhos miraram no relógio na parede do hospital.

Realmente tinham se passado duas horas e alguns minutos. E nada de notícias.

Enfiei a cabeça entre as mãos, liberando um profundo suspiro de cansaço.

Eu me sentia culpado. Estava enlouquecendo ao imaginar a situação de Juliet nesse instante. As palavras cruéis que falei para ela ainda martelavam em minha cabeça e eu me senti ainda pior. Um verdadeiro babaca.

Merda, por que fui falar aquilo? Por que a tratei de maneira desagradável? Juliet não merecia ser alvo da minha raiva.

Onde você está, meu amor?

— Olá.

Ergui a cabeça, e então meus olhos encontraram a moça da recepção. A mesma de horas atrás.

Eu estava prestes a abrir minha boca, quando ela disse:

— Fui autorizada a ceder algumas informações. Irei lhe informar a respeito do paradeiro de Juliet M. Connelly.

Eu me ergui imediatamente, ansioso.

— Sério?

— Sim. — disse. — A pessoa responsável pela transferência entrou em contato e informei sobre sua chegada aqui. Ela pediu que você seguisse para onde Juliet está. Ela se encontra neste hospital do cartão. — ela me entregou um cartão com o nome do hospital e endereço.

Franzi o cenho.

O hospital ficava em uma área nobre. Era conhecido por ser luxuoso e frequentado por pessoas de classe social alta.

Deduzi imediatamente que o responsável pela transferência se tratava de Eric Connelly ou sua esposa. Provavelmente. Mas por quê? Eu precisava descobrir.

— Valeu. — eu disse para a mulher. — Ah, e perdão pela ameaça anterior. — disse meio sem jeito e ela apenas sorriu.

— Sem problemas, senhor. Adeus.

— Adeus. — eu saí dali o mais rápido possível, seguindo até a moto.

Em instantes eu estava correndo em direção ao hospital em que Juliet estava.

Finalmente.






MARATONA 1/5






Para Sempre, JulietWhere stories live. Discover now