Too Much, an Imagine Book! 2 - (Livro de imagines - Astros do Rock)

Tommy Lee #6

Para NixEzzy, que queria muito uma fic inteira do Tommy, mas já que não pude fazer, espero que goste do imagine!! Também é o pedido da Rarefield3 e da Imlizzieannharthyde <3 Espero que gostem!

✨ 𝐘𝐨𝐮 𝐑𝐞𝐚𝐥𝐥𝐲 𝐆𝐨𝐭 𝐚 𝐇𝐨𝐥𝐝 𝐎𝐧 𝐌𝐞 ✨

O ano era 1981. S/N chegou mais uma vez aos prantos em sua casa. Já era a terceira vez só naquela semana... E seu pai estava em casa.

Inferno.

A jovem garota tentou passar despercebido por ele, que se encontrava sentado em sua poltrona favorita, fumando seu cachimbo enquanto apreciava seu copo diário de brandy e ouvia as notícias pelo rádio. Porém, os ouvidos do senhor ainda eram melhores do que S/N gostaria que fossem e ela percebeu que havia sido pega quando escutou o rádio se calando abruptamente.

Segundos depois, o homem apareceu no corredor e chamou o nome da filha, que parou de subir as escadas e estacou, evitando virar para trás. Não queria que ele a visse chorando... De novo.

-- Chegou cedo, filha... -- O homem comentou, parecendo desconfiado. A garota apenas assentiu. -- Está tudo bem?

-- S-sim, papai... -- S/N respondeu e se amaldiçoou por sua voz ter soado trêmula. Ela sabia que havia sido descoberta.

-- S/N... -- O pai chamou e a jovem gelou ao ouvir os sons dos passos dele subindo ao seu encontro na escada. Finalmente, ele a segurou pelo ombro e ela não tinha mais para onde correr. Ele a virou e viu seus olhos vermelhos e molhados. A expressão preocupada na face do senhor fez com que a garota se entregasse a uma nova onda de choro. -- Está chorando de novo, minha filha?

A garota não respondeu, apenas atirou os braços ao redor do pai e deixou-se ser abraçada por ele. Era, de certa forma, reconfortante. O pai de S/N era um homem sensível e preocupado, principalmente porque precisou desempenhar, também, o papel de mãe, já que a moça havia ficado órfã desta ainda muito nova. Eles só possuíam um ao outro naquele mundo...

-- Deixe-me adivinhar, é culpa daquele Tommy outra vez, não é? -- O homem perguntou, não conseguindo conter o desdém ao pronunciar o nome do rapaz. S/N hesitou. Não queria afirmar, pois aquilo só aumentaria a ira do pai e ela não queria que ele passasse a odiar o rapaz que nem sequer conhecia pessoalmente.

Acontece que ele tinha razão. Era culpa de Tommy. Assim como das outras vezes. Tudo porque S/N estava perdidamente apaixonada por ele e não conseguia conter suas emoções. 

Ela havia conhecido Tommy alguns meses atrás, quando foi assistir à banda dele tocar num barzinho da cidade. Os dois haviam trocado olhares o show inteiro e, quando este acabou, o baterista foi procurá-la na multidão. Passaram a noite inteira conversando e, no fim, claro, trocaram alguns amassos. E a história se repetiu pelas próximas semanas. Tommy sempre a tratava como uma princesa e agia como se gostasse muito dela, porém, às vezes, ela tinha algumas dúvidas quanto a isso.

A primeira vez que ele a fez chorar, ela ainda se lembrava com um aperto no peito, foi quando ela havia saído para comprar uma bebida no balcão do bar e, quando retornou ao local em que Tommy a aguardava, ele estava beijando outra garota. Aquilo quebrou o coração de S/N e a fez chorar por horas seguidas, porém, os dois não eram muito próximos ainda e a jovem enfiou em sua cabeça que os dois não namoravam e, portanto, ela não podia cobrar dele que fosse exclusivo dela.

Portanto, deixando a mágoa de lado, S/N continuou a sair com Tommy, assistir seus shows, passar madrugadas com ele e beijá-lo sempre que possível. E ele continuava a agir como se ela fosse a garota mais importante do mundo e ela gostava daquela sensação. Sua paixão pelo baterista crescia cada dia mais.