Não deixem de comentar não, isso é importante.
ATENÇÃO 1: esse capítulo contém menção de transfobia e assassinato.
ATENÇÃO 2: após minha explicação no meu mural, muitas pessoas (três) pediram para que a atualização fosse hoje. Então, aqui estou!
#NaoConfieNasCartas
#FantasmaJeon
Capítulo Um
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ATO II
— Acorde! Vamos!
Abriu os olhos pesados quando seu rosto morno foi estapeado e seus tornozelos chutados com brutalidade. Não se lembrava de quando caiu no sono, tinha a leve impressão de que seu sono tivesse sido induzido, mas naquele ponto seu corpo estava bastante dolorido e seu pescoço estava com torcicolo causado pela má posição. Arrastou o olhar fatigado pelo local. Era a mesma sala escura e de forte odor; lá fora, do outro lado da janela, a maioria das luzes que ele conseguiu ver na noite passada já estavam apagadas e a escuridão do céu noturno tinha dado espaço para um azul fraco e acinzentado. Não deveria passar das cinco e meia. Tinha dormido por tempo demais.
— Beba — um dos homens, que até então ele não tinha notado estar presente, empurrou o bucal de uma garrafinha de água descartável contra seus lábios secos. Sentiu-se zonzo quando precisou pender a cabeça para trás.
A água quente desceu em um fluxo contínuo que o tirou a respiração, quando não foi capaz de suportar tossiu o líquido para fora, sentindo escorrer por seu nariz, o que acabou molhando o braço alheio com os esguichos do refluxo. Puxou fôlego com desespero.
— Mas que porra você fez? — A pergunta berrada veio acompanhada por um tapa estalado contra sua face.
Jimin tombou a face baixa para o lado enquanto ainda tentava recuperar o fôlego. Não se lembrava bem do que tinha acontecido quando dois homens entraram na sala após o mascarado sair. Lembrava de comentários maldosos, insinuações de assédio e depois tudo ficava escuro feito breu. Era como se estivesse vendo fotos em um filme e a partir de um ponto, tudo estivesse queimado e borrado.
Estava sonolento, mas suas mãos e seus pés não doíam como antes, talvez fosse por causa da dormência.
— Preciso ir ao banheiro — murmurou fraco. Sua mente estava confusa, ele não conseguia se concentrar direito, mas sabia que precisava aproveitar o máximo de informações. Tinha uma voz pulsando em sua mente que repetia: fique acordado, fique acordado.
Porém, não conseguia. Era como se estivesse tendo um retardo mental. Tudo estava lento demais e seu coração batia forte.
— Ouviu só, Cap? Ele precisa ir ao banheiro — o tom de deboche destruiu as expectativas que Jimin tinha em se esvaziar. Engoliu a seco, os olhos se acostumando ainda com o que via.
— Você entra no trabalho há que horas mesmo?
— Preciso ir ao banheiro, me sinto enjoado — sua pressão estava caindo de modo súbito, havia uma pressão em sua cabeça que fazia sua visão ficar trêmula, suas pernas não tinham forças e seu coração estava pulsando descompassadamente.
Tentou inspirar oxigênio, porém tudo ficou escuro de repente e ele sentiu uma sensação como se estivesse caindo sem qualquer resistência do ar. Sentiu frio e fraqueza. Não viu ou sentiu mais nada.
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O Delator de Copas - Jikook
قصص الهواة⊰LIVRO FÍSICO PELA EDITORA YELLOW (link na bio) ⊱ [CONCLUÍDA] Park Jimin é o único médico da família, na verdade, ele é o único da família que não seguiu o ramo criminal ou judiciário. Sua vida parece ter entrado na melhor fase, ele é um médico de...