Capítulo 68

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Simon Smirnov

Saímos da igreja e o grupo de homens estavam conversando com Aidan, que parecia discutir com todos.

-Falem. -exigi ao me aproximar deles.

-Não é certo, mas ao que tudo indica a casa foi invadida por cerca de quarenta homens armados, basicamente o dobro do que tinha na casa. A informação foi dada por um dos seguranças mas ele morreu antes de falar tudo, mandei equipes pro lugar ver o que realmente ocorreu e bom, as meninas estão todas no quarto com exceção de uma que parece ser a Samira.. -disse pausando e aquilo me irritou, pois a minha filha foi sequestrada por um doente e ele ainda se cala.

-Fala porra. -Sophia ordenou com raiva em cada palavra, sei o que ela esta sentindo e sem dúvidas muitas cabeças irão rolar.

-Fui informado que a babá esta com ela na parte de baixo da casa e não há ninguém vivo, eles a mataram também.. -Aidan finalizou.

Nunca vi Sophia com tanto ódio no olhar quanto nesse momento, Andrew e Andrei conversavam mais a frente parecendo unir equipes. Ela se aproximou dos dois e fui atrás dela.

-Quero que escutem bem, vocês não vão mandar procurar por Bóris em todo canto, eu quero que vasculhem cada parte do inferno e o achem, não liguem uma mísera vez se não tiverem notícias concretas. -ordenou irradiando dominância e ódio em sua voz.

Tudo que eu mais ansiava era achar a minha filha e acabar com a raça do desgraçado. O maldito recorreu ao jogo mais sujo, contra a família e principalmente contra uma criança, eu juro que vou matar ele nem que com isso eu morra junto.

Nesse intervalo conturbado de tempo eu e Sophia não tivemos tempo de olhar no olho um do outro, mas quando eles se afastaram para acionar as equipes a puxei pelo braço e com desespero e temor no olhar ela me encarou.

-Nós vamos achar ela, ele quer a mim e eu ja te disse uma vez e vou dizer novamente a vida de vocês vale mais que qualquer coisa pra mim Sophia. -um brilho em seu olhar com um misto de coisas que estava sentindo se propagou, mas desta vez de uma forma totalmente diferente, como nunca antes a vi demonstrar o que sentia e ela estava com medo.

Puxei Sophia e a abracei tentando lhe acalmar. -Eu sei que também esta desesperado. -sussurrou se afastando e me olhando nos olhos. -Por isso nós vamos juntos trazer nossa filha.

-Simon.. -Andrei veio com o celular em mãos me chamando. -Escute isso. -falou e ergueu o celular diante de nós.

"Fico me perguntando se o espírito da vadia ainda esta aqui depois de tantos anos, mas não importa breve estará com outro membro da imunda família."

Foi o que Bóris disse numa porra de gravação. -Encontraram em cima do corpo da babá esse áudio num celular... -avisou Andrei.

-Sei onde aquele maldito estar, ele quer a mim e ao poder. -sibilei sabendo exatamente onde estava.

Olhei em volta caminhando até onde os carros estavam estacionados, sem dizer mais nada a ninguém pois sabia que estavam atrás de mim. Haviam muitos carros, mas nenhum deles teriam a potência que eu realmente precisava, exceto pelo Bugatti La Voiture Noire vermelho no fim da fila..

-De quem é o Bugatti La Voiture Noire? -perguntei indo em direção ao mesmo.

-Meu... -Nicholas respondeu. -Pega Smirnov e mata aquele desgraçado. -falou jogando a chave do carro que peguei no ar e acenei com a cabeça.

...

-Onde ele esta Simon? -Sophia que estava ao meu lado perguntou.

-Antes de eu conseguir transformar e dar nome a Concessionária Monroe, não passava de uma revendedora popular a qual minha mãe gerenciava, anos atrás como você sabe ela foi morta numa explosão em uma das lojas que era como um armazém é lá que o maldito esta. -falei enquanto virava numa rua mais estreita que ao fim seria exatamente o lugar. 

Presa Ao Capo- Livro III da série: Os Ceos da MaffiaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora