Capítulo 48

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Simon Monroe

Assim que pus os pés na Itália fui diretamente pro meu apartamento, não queria ir a empresa ou qualquer lugar, queria voltar pra casa me sentir no meu lar outra vez.

Durante esse último ano assim como Dimitri me forçou, e eu também preferi me distanciei de tudo e ninguém soubera de mim. Inúmeras vezes quis ligar, saber da Sophia investigar pra saber como poderia estar.. Mas me acovardei a isso, preferi não saber e não me submeter a enlouquecer e voltar imediatamente atrás dela, sabia também que teimosa como é iria atrás de mim e eu não poderia nunca a colocar em riscos e se com isso terei de pagar o preço dela me odiar ou estar com outra pessoa, não estou disposto mas pagarei o preço.

Pensei de encontrar a casa virada e totalmente empoeirada, porém Dimitri tinha tudo bem planejado e uma vez semanalmente a casa era limpa. Por sorte exatamente no dia em que cheguei a empregada estava aqui, a mesma quando me viu se assustou e achei que fosse desmaiar, porém ao ver Aidan e Arnold entrar se reestruturou e foi preparar-lhes os quartos.

...

-Onde esta a empregada? -perguntei aos dois que mexiam em seus notebooks sentados a sala, pelo visto se sentiram ja em casa.

-Sei lá na cozinha?! -Aidan disse óbvio e retórico.

Caminhei até o lugar e logo vi a mesma fazendo algo no forno..

-Senhor, deseja algo? -perguntou com um certo entusiasmo ao me ver na cozinha.

-Não exatamente, preciso de uma informação. Tem visto a Sophia ou algo do tipo? -fui direto e ela ergueu as sobrancelhas.

-Na verdade desde que recebi uma ligação me informando que só precisaria vir uma vez na semana e no horário que pudesse, da parte do senhor. -pontuou. -Eu só a vi num dia que veio aqui lhe procurar e depois não mais, mas pelo que ouvi o porteiro falando à uns meses atrás, ela foi embora.. -disse vaga, mas acho que possa estar certa.

Sinto uma necessidade enorme de procurá_la e ver como estar com meus próprios olhos, pois eu não iria suportar saber informações dela por ninguém. Preciso fazer isso pessoalmente, mas antes tenho de saber onde estar. Porém preciso resolver primeiro essa reunião com os italianos, quero estar com tempo e principalmente pensar no que lhe dizer. Não quero que corra risco e por essa razão não posso lhe dizer que sou o capo da máfia russa, mas também sei que ela não vai aceitar ouvir qualquer coisa ainda mais depois de tanto tempo sem me ver, ela vai querer informações palpáveis e ela realmente as merece.

De todas as pessoas que deixei pra trás a única que realmente me faz perder a paz por saber o que pensará de mim é ela. Não posso negar que esse último ano me mudou mas o meu coração ainda é dela.

-Ok.. -falei e saí da cozinha.

[...]

Assim que chegamos ao local que era uma boate, entramos e alguns homens ficaram ali, como havíamos chegado antes deixei um segurança na porta e entrei numa sala que pelo visto é onde seria a reunião.

-Não são pontuais. -protestou Aidan e sentou numa das cadeiras da enorme mesa onde haviam vários lugares.

-Não foi acidental o atraso Aidan! -exclamei. -Não percebe que eles querem ver como nos espalharemos, obviamente estão observando é território deles.. -falei e o mesmo pareceu entender.

-Acha mesmo que eles vão aceitar o acordo? -Arnold disse me atraindo a atenção. É claro que eles podem recusar e estarão certos se sim ou não, mas os nossos termos são de benefício mútuo.

Presa Ao Capo- Livro III da série: Os Ceos da MaffiaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora