trinta e um

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Sinto uma dor muito forte na cabeça quando abro os olhos, minha visão estava embaçada coloco a mão no local onde a dor estava forte enquanto minha visão vai voltando ao normal, sinto algo molhado em meus cabelos olho minha mão vendo sangue começo a olhar ao meu redor e percebo que estava deitada num colchão no chão não tinha mais nada no cômodo onde estava a não ser uma porta e uma pequena janela com madeiras na frente. A julgar os pequenos raios de luz que sai dos pequenos buracos ja estava de dia, me lavanto ainda um pouco tonta e caminho até a janela enquanto me apoio na parede, tento olhar para fora pelos buracos da madeira mas era difícil e eu não via nada a não ser algo que parecia um monte de árvores, procuro algo ao meu redor que eu poderia usar como arma para me defender mas não via nada, choro um pouco escorregando pela parede até chegar no chão estava acabada, achei que finalmente poderia ser feliz mas o destino prova que eu nasci para infelicidade, o que será que eu fiz de tão errado para ser castigada assim? Por favor meu Deus me salva, por favor. Comecei a me lembrar de Monse, Oscar e os outros e algo dentro de mim acende como se fosse uma esperança de que eles viriam me salvar. Olho para porta vendo a maçaneta virar, então vou me arrastando para trás até encostar na outra parede. A porta se abre revelando Dylan que olha primeiro em direção ao colchão e depois para o canto onde estava.

- Oi meu amor, bom dia! Eu trouxe seu café da manhã, seu preferido cereal com leite. - Ele entra com uma tigela na outra mão, fecha a porta atrás de si e caminha até mim se agachando na minha frente e estica a tigela para mim. - Pega aí. - Não me mexo e ele suspira colocando a tigela no chão ao meu lado. - Nossa você está ainda mais linda que antes, pena que com essa cara de marrenta fica tão feia. - Ele debocha e toca nos meus cabelos e eu tento desviar. - Queria ter um quarto melhor para te levar mas não conhecia a cidade, por sorte nosso grande amigo Brandon tinha essa casa e nós emprestou o que acha? Confortável né? - Ele olha o redor, ele sabia bem que não tinha como definir esse lugar como confortável mas estava gostando de me punir por fugir dele, ele era o verdadeiro diabo. Olho para janela pensando no Oscar, Monse e meus amigos e aquela esperança brilha dentro de mim, tenho certeza que não iriam desistir de mim. - Se estiver pensando em gritar nem adianta. Não tem nada por perto a não ser animais. - Ele ri irônico mas eu já imaginava que estávamos no meio do nada. - Não vai mesmo me pedir desculpas? - Ele me olha a espera de uma resposta. - Deveria se desculpar por me abandonar não? A gente poderia ser tão feliz, sermos uma família você, eu e nosso bebê, seríamos muito felizes mas por culpa sua tudo isso foi embora. - Ele agarra minha nuca puxando para mais perto do rosto dele.

- Feliz? Eu nunca seria feliz ao lado de um filho da puta feito você Dylan. - Tem um certo tom de raiva na minha voz e meu olhar.

- Eu te amo tanto Lexi, não faz assim comigo. - Ele faz uma cara de choro como ele era falso.

- Ama o cacete, você é um desgraçado incapaz de amar. Me batia até quase me matar, quebrava minhas costelas, pisava no meu pescoço estar com você era um inferno na minha vida, fugi de você foi a melhor decisão que tomei, só me arrependo de não ter feito isso antes. - Eu estava com muita raiva, e ele me olhava com lágrimas nos olhos esse cara era doente só pode. Um psicopata.

- Você mereceu apanhar, não fazia as coisas direito, eu te dava tudo mais você era ingrata, eu fiquei do seu lado quando perdeu seu pai... - Ele deixa algumas lágrimas caírem, é realmente ele era um doente abusivo.

- E meses depois me mandou para o hospital depois de tanto me bater. - Falo com mais raiva ainda depois do que ele disse, e a expressão do seu rosto muda para uma raiva, uma raiva que já fazia muito tempo que não via.

- Já que quer continuar assim eu vou dar o que você merece depois de tudo que me fez passar. E acredite minha amada mulher, ninguém vai vim te salvar. - Ele aperta minha mandíbula com força e depois sinto minha bochecha arder o desgraçado havia me dado um tapa. Depois senti um chute na barriga que me fez deitar no chão de dor, ele me puxa pelos cabelos até o colchão enquanto eu me debatia. - Sua vagabunda dos infernos. - Ele sobe em cima de mim e me dá vários tapas e socos, nesse momento eu queria morrer mas tinha que lutar para sobreviver, grito por socorro mas sabia que seria em vão, não tinha ninguém por perto que poderia me ajudar.

Amor De Um Gângster || Oscar Diaz - CONCLUIDA Where stories live. Discover now