Amor De Um Gângster || Oscar Diaz - CONCLUIDA

vinte e cinco

Já se passaram uns dois dias que não vejo Oscar, eu e Simon resolvemos ficar amigos o que é bom já que não existe um clima estranho entre a gente, pensei bastante sobre o que conversamos aquele dia na minha casa e ele tinha razão eu gosto sim daquele careca, mas tenho medo de me machucar outra vez eu só gostaria de um pouco de paz e felicidade. Estava voltando para casa depois de um plantão de 36 horas estava completamente exausta e sonhava com minha cama, abro a porta vendo Monse e César estudando na mesa de jantar.

- Oi casal. - Fecho a porta e jogo minhas chaves na cômoda perto da porta.

- Oi. - Eles respondem juntos.

- Estudando o que? - Me aproximo vendo eles fazerem anotações.

- Matemática, temos prova na quinta. - Monse nem tira os olhos dos livros.
- Bom boa sorte então, eu vou tomar um banho e fazer o jantar.

- NÃO. - César grita o que me assusta e faz Monse fuzilar ele com os olhos. - Desculpa e que eu to ficando estressado com a prova. - Ele sorri fraco.

- Tudo bem, eu entendo.

- Ele quis dizer que não precisa se preocupar com o jantar, você deve está cansada, vá descansar a gente vai pedir comida. - Assinto e vou para meu quarto deixando minha bolsa e depois tomo um banho gelado e relaxante, volto para meu quarto visto uma roupa e caio na cama e pego meu notebook e começo a olhar algumas fotos da nuvem, fotos com alguns colegas de Nova York, fotos do meu pai e da minha mãe, estava sentindo muita saudades deles.

- Lexi a comida chegou, pode abrir a porta. - Monse grita acho que estava em seu quarto, deixo o notebook de lado e vou até a porta.

- Aí meu Deus! - Assim que abro a porta vejo Oscar ele estava com uma sacola na mão e na outra tinha um buquê de rosas brancas as minhas favoritas, eu travo não consigo falar nem me mexer, o que significa isso? O que ele fazia aqui? Como? Foca Lexi, fala alguma coisa. - O que é isso? - Ele sorri e vejo Monse e César se aproximarem sorrindo, eles param perto da porta e Monse cruza os braços sorrindo. - O que tá acontecendo?

- Por quanto tempo ia esconder da gente? - Monse fala e Oscar entra e eu fecho a porta ainda sem entender nada.

- Esconder? Esconder o que? - Olho para eles que riem e eu não entendo nada.

- Antes de tudo eu quero te pedir desculpas. - Oscar começa a falar. - Desculpa por ser fraco e não lutar para ter você ao meu lado, eu fui idiota de cair na mentira da Ambre. - Agora eu fico confusa mesmo. - Ela falsificou o exame de gravidez, eu estava desconfiado então levei para Keila ver....

- Espera a Keila sabia? - O interrompo.

- Sim, mas não fique brava com ela eu pedi para não te falar nada, pois eu queria te contar. Lexi eu nunca fui bom para falar sobre meus sentimentos, mas des do dia em que te conheci meu mundo virou de cabeça para baixo, eu me sinto bem ao seu lado, me sinto seguro e confortável, eu não entendia antes o quanto estar com você me deixava feliz, e eu nunca senti nada parecido por alguém antes, acho que as palavras que eu quero dizer são: Lexi eu tô apaixonado por você, e eu não percebia isso antes pois eu sou um...

- Cabeça dura. - Monse diz o que me faz rir.

- É isso aí, Lexi eu adoro estar com você, eu adoro seu beijo, adoro seu abraço, adoro seu sorriso e adoro ainda mais ser o motivo dele, adoro ver seu rosto ao acordar, adoro esse olhos cor de mel, adoro esse cabelos cacheados, adoro seu corpo, eu adoro tudo em você Lexi Cooper Finnie. Então eu te pergunto se você gostaria de fazer esse careca, cabeça dura feliz, aceitando namorar comigo? - Levo minha mão até a boca e sinto meus olhos se encherem d'água e desta vez é de pura felicidade, eu sinto como se meu coração estivesse soltando fogos de artifícios, Monse e César estavam me olhando sorrindo e Oscar me olha com um sorriso no rosto, o sorriso que eu adorava ver.

- Eu adoraria ser a namorada desse cabeça dura. - Respondo e ele abraça minha cintura e me gira no ar enquanto Monse e César batiam palmas, beijo aquela boca maravilhosa e agora estava beijando a boca do meu namorado. Ele me entregou as flores e elas tinham um cheiro maravilhoso vou até a cozinha pegar um vaso para elas enquanto eles arrumam a mesa para o jantar, Oscar tinha trazido burritos, nos sentamos todos para comer. - Eu tenho uma pergunta. - Eles me olham atentamente. - Quando foi que você contou para eles? - Me refiro ao Oscar falar para Monse e César.

- Ele contou tudo pra gente depois que voltamos do cinema naquele dia, chegamos na casa deles e ele estava lá tinha acabado de voltar da casa da Ambre e nós contou tudo dizendo que queria te preparar algo especial. - Monse conta.

- É mais antes ela quase joga uma garrafa na minha cabeça. - Oscar fala fazendo eu e César rir.

- É claro você machucou a minha prima, merecia uns bons tapas sorte sua que o César me segurou. - Ela rebate.

- Conversou com a Ambre no dia que descobriu? - O clima fica um pouco pesado mas eu queria saber como foi.

- Sim, eu a confrontei dizendo que sabia toda a verdade e ela tentou mentir dizendo que Keila estava mentindo a pedido seu, porque você não queria que eu ficasse, depois que eu falei que não acreditava ela assumiu, e disse que fez tudo aquilo porque me amava.

- Eu não consigo acreditar, como alguém pode ser tão maluca ao ponto de mentir sobre uma gravidez só para segurar um homem. - Falo pensando ainda como ela foi capaz de fazer algo desse tipo, tudo isso por alguém que nunca quis ela.

- Tem doido para tudo. - César comenta minutos depois deixamos essa tensão de lado curtindo o momento, Oscar e Monse não parava de se cutucar com palavras o que fazia eu e César rimos muito durante a noite toda, eu finalmente me sentia feliz, eu finalmente me sentia em paz.