Amor De Um Gângster || Oscar Diaz - CONCLUIDA

dezenove

- Bom dia dorminhoca! - Oscar estava de frente para o fogão mexendo as panquecas, olho na mesa vendo café, sucos, pães, ovos e algumas uvas.

- Nossa o presidente vem tomar café da manhã conosco? - Brinco olhando para mesa e ele ri colocando o resto das panquecas num prato e vindo até a mesa.

- Eu quis te fazer uma coisa especial, ja que você merece. - Coloca as mãos nas minhas costas me guiando até a cadeira onde me sento e ele coloca o prato na mesa.

- Mereço? - Ele assenti. - Muito obrigada então meu chef. - Como um pouco e fecho os olhos estava divino. - Nossa isso está uma delícia, você seria o melhor chef do estado. - Ele ri enquanto coloca suco num copo para mim.

- Sabia que esse era meu sonho? - Ele coloca as mãos nos braços da cadeira e ajeita a postura. - Eu queria estudar gastronomia, sempre amei cozinhar. Uma vez num passeio na praia com o César ele me disse que construiria um restaurante para mim, com uma casa em cima ele quer ser arquiteto. - Ele pega algumas panquecas e coloca em seu prato.

- Por que não fez faculdade? - Ele ajeita sua postura novamente, não parece incomodado com a minha pergunta.

- Não podia deixar o César sozinho, eu era tudo o que ele tinha não podia abandoná-lo.

- Mas e sua mãe? - Agora seu maxilar fica tenso percebo que minha pergunta o deixou incomodando. - Me desculpe eu não queria...

- Tudo bem. - Ele me interrompe. - Minha mãe não era das melhores mães, quando ela estava por perto não estava de verdade e depois que ela se foi ficou mais difícil, mas tive os Santos comigo, Sad Eyes se tornou um grande amigo e irmão para mim. - Antes mesmo que eu pudesse responder meu telefone toca olho na tela vendo que era uma chamada do hospital.
- Merda. - Fecho os olhos por alguns segundos e ele me olha curioso. - É do hospital eu tenho que ir, me desculpe.

- Tudo bem niña é seu trabalho vai lá, eu limpo tudo aqui.

- Obrigada por entender. - Me levanto indo até ele o beijando, depois vou até o banheiro tomando um banho rápido e depois me visto uma calça jeans e uma camiseta amarela do Bob esponja, volto para sala vendo Oscar no sofá encarando o celular assim que me vê o guarda rapidamente, estranho.

- Quer carona? - Ele se levanta parece um pouco desconfortável, assinto e saímos de casa até seu carro, ele me leva até o hospital. - Bom trabalho. - Ele me beija, sorrio e saio do carro entrando rapidamente no hospital passo pela recepção indo até o vestuário das enfermeiras e me troco e logo vou ao encontro dos outros na sala de reunião onde todos estavam, enfermeiros e médicos, me junto com Keila e Abigail em um canto.

- Sabem por que nós chamaram aqui? - Sussurro perto delas.

- Não mas espero que essa reunião seja rápido, estou com vontade de ir ao banheiro esse bebê gosta de me fazer ir ao banheiro a cada minuto. - Keila sussurra brincando me fazendo soltar uma leve risada.

- Bom sei que estão se perguntando o motivo dessa reunião, então serei breve. - A chefe do hospital Sra. Hastings entra na sala e todos ficam em silêncio prestando atenção. - Bom fomos informados que aconteceu um acidente em uma avenida próxima daqui, um caminhão bateu em um carro na contra mão essa batida acabou fazendo mais vítimas o caminhão caiu no meio da pista fazendo com que mais 6 carros batessem, não somos um hospital de traumas mas receberemos alguns pacientes de emergência, temos mulheres, homens e crianças sendo trazidas para cá, quero todos prontos e preparados, adiem todas suas cirurgias, todas as salas cirúrgicas devem estar disponíveis para a emergência, preciso que um grupo examine alguns pacientes e vendo se podemos dar altas para liberamos quartos, outro grupo para ajudar a atender os pacientes de emergência e outro grupo para atender os pacientes que podem chegar precisando de atendimento. - Ela explica tudo e depois separa os grupos eu estou no grupo da emergência, tenho que estar pronta para ajudar nas cirurgias de emergência, Keila está no terceiro grupo irá atender os pacientes que chegarem aqui em busca de atendimento. Não demorou muito para que os pacientes chegassem eles nos separam em alguns grupos para atender casa pessoa, chegou aqui 3 mulheres, duas crianças e dois homens. Estava no grupo junto com Doutor William e vamos correndo para a maca de um menino.