Amor De Um Gângster || Oscar Diaz - CONCLUIDA

vinte e oito

Estava a caminho da casa de Keila, as ruas de Freeridge estavam um pouco cheias o que era normal para uma manhã de domingo, algumas famílias indo a missa e outras arrumando as churrasqueiras. Keila tinha pegado licença maternidade então já fazia uns dias que não a via, aproveitamos que Oscar e Sad Eyes teriam negócios a resolver e iríamos passar o dia juntas, conversando, comendo e fofocando. Chego em sua casa e bato na porta a espera da mesma que gritou só um minuto.

- Oi mamãe do ano. - Digo assim que ela abre a porta, ela me dá espaço para entrar e eu a abraço com um pouco de dificuldade com o tamanho da barriga. - Como se sente quase no fim dessa gravidez?

- Não vejo a hora de colocar essa menina para fora. - Ela brinca e vamos a caminho da cozinha. - Eu me sinto uma baleia enorme, não suporto mais o cheiro do perfume do Sad e minha comida favorita que era frango assado me dá enjoou. Pelo menos um estresse já passou escolhemos o nome dela. - Ela sorri alisando a barriga.
- Finalmente. - Comemoro. - E qual será?

- Decidimos chama-lá de Hope, já que ela é a esperança de nossas vidas. - Ela sorri e eu a acompanho com algumas lágrimas nos olhos, me sentia tão feliz pela minha amiga. Voltamos para sala com comida e bebidas e fui contar as fofocas do hospital que não eram tantas mais nós rendeu uma boa e longa conversa. - Ah Brian gay não surpreende ninguém. - Ela ri. - Mas e você com o Oscar, como tá indo?

- Muito bem, ele me levou a praia ontem e depois ao parque de diversões foi muito divertido. Mas....

- Mas o que?

- Eu achei ter visto o Dylan lá. - Os olhos dela se arregalam.
- Dylan seu ex abusivo? - Assinto. - Tem certeza?

- Eu não sei, para mim era 100% real mas depois ele simplesmente sumiu. Acho que pode ter sido invenção da minha cabeça, eu fui embora sem deixar pista nenhuma da onde estaria, ele sabia que eu cresci aqui mas não sabe que ainda tinha parentes aqui já que não falava com meu tio a anos e eu realmente não sabia que ainda vivam aqui. Espero de verdade que tenha sido apenas invenção. - Desabafo.

- Você tá segura amiga, aquele hijo de puta não te fará mais nenhum mal. - Ela me abraça, então resolvo mudar de assunto para tirar esse clima pesado que fica depois que eu toco no nome dele.

- E então o Natal está chegando, o que está planejando?

- Bom já que esse será nosso último Natal só eu e Sad nessa casa. - Ela toca na barriga. - Estou pensando em fazer uma festa só com os mais próximos para comemorarmos juntos essa data festiva. É claro que você estaria convidada, quero chamar Monse, César, Ruby, Jamal e Jasmine, minha mãe e Oscar. Mas precisaria de ajuda para organizar.

- Tenho certeza que Ruby vai adorar te ajudar com isso mais uma vez.

- Eu estava pensando nisso. - Rimos e o ficamos conversando sobre como seria, meus natais em Nova York era lindos quando meu pai estava vivo, fazíamos uma ceia em casa e sempre acendiamos uma vela e oravamos pela a mamãe, de resto ríamos e fazíamos brincadeiras eram com certeza os melhores. Não me lembro de muita coisa nos natais com minha mãe, já que sempre tinha festas dos profetas e ela tinha que está lá, eu ficava em casa até ela chegar depois da meia noite me desejar feliz Natal e me trazia um presente diferente, no último ano ganhei o colar de coração com a foto de nós três eu, ela e meu pai, ela dizia que era para eu sempre me lembrar do quanto eles me amavam. Espero que esse Natal seja divertido como os outros ou melhor ainda, pois vou está cercada de pessoas que eu amo. Conversamos muito até o sol começar a se pôr, estávamos assistindo a um filme quando a porta da frente se abre e Sad Eyes e Oscar entram.

- Oi meninas. - Sad faz um toque comigo e beija Keila. - Como foi o dia de vocês?
- Ótimo tivemos muito tempo para colocar a conversa em dia. - Keila diz.