Easy on me – Z.M (Parte 6) #PEDIDO @defencewalls
Não há nenhum espaço para nossas coisas mudarem
Quando nós dois estamos tão profundamente presos aos nossos hábitos
Você não pode negar o quanto eu tentei
Eu mudei quem eu era para colocar vocês dois em primeiro lugar
Mas, agora, eu desisto
Pega leve comigo, querido!
Eu ainda era uma criança
Não tive a oportunidade de
Sentir o mundo ao meu redor
Não tive tempo para escolher o que escolhi fazer
Easy on me by Adele
Uma semana depois...
Zayn Malik
— Olá, Doutor Charles. — Aperto a mão do Senhor ao ser recebido por ele na entrada da instituição.
— Olá, Detetive! Como está? — Entramos juntos na instituição e caminhamos pelos corredores.
— Bem. Vim visitar Lia e Henry... Como eles estão? — Pergunto quando já entramos na sala dele.
Doutor Charles é psicólogo e psiquiatra, é um dos diretores daqui. O Senhor de meia idade é bem simpático e eu acho importante conversar com ele antes de encontrar Lia, já que não a vejo desde o dia em que ela veio para cá e tenho medo de que ela não queira me ver. As últimas palavras dela para mim não foram muito amigáveis.
— Ela pergunta sobre você todo dia. — Charles sorri. — Frequenta as sessões de terapia, mas não fala nada. Não interage, nem confia em ninguém.
— Preocupante... — Sento-me à frente de Charles e vejo que ele concorda comigo ao assentir com a cabeça.
— É importante que o marido dela seja detido, pois só assim poderemos ver se conseguimos avançar. Até então, tendo medo de que alguém seja infiltrado, ela não fala com ninguém. Com muito custo, ela deixou o filho ir estudar e brincar com as outras crianças, Detetive.
— Eu tenho trabalhado nisso dia e noite, mas Jack é grande e esperto... — Passo as mãos pelo meu rosto nervoso. — Ele está louco atrás deles. Está uma guerra lá fora. — Digo preocupado.
— Zayn, é importante que você não a preocupe... — Me alerta. — Você precisa passar segurança. Ela só confia em você, acho que será bom para ela te ver, entende?
— Posso vê-los? — Me refiro a Henry e Lia.
— Ela deve estar saindo da terapia na terceira sala à direita. — Aponto para fora. — Se puder, visite-a com mais frequência, por favor.
— Eu vou tentar. — Estendo a mão para Charles que a aperta e me leva até a porta de sua sala.
Ao sair da sala, a vejo sair da terapia um pouco mais à minha frente.
— Lia! — Grito por ela e a vejo girar o corpo sobre seu calcanhar e me encarar.
Seu rosto pálido se ilumina quando vejo um pequeno sorriso se abrir nos seus lábios. O cabelo mais curto, mostra uma nova mulher. Porém, o novo visual não disfarça a tristeza presente no seu olhar.