Easy on me - Z.M (Parte 1) #PEDIDO @defencewalls

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ANTES DE TUDO, CONHEÇAM JACKSON-DELÍCIA-TRASTE

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ANTES DE TUDO, CONHEÇAM JACKSON-DELÍCIA-TRASTE

Easy on me – Z.M (Parte 1) #PEDIDO @defencewalls

Não há nenhum espaço para nossas coisas mudarem

Quando nós dois estamos tão profundamente presos aos nossos hábitos

Você não pode negar o quanto eu tentei

Eu mudei quem eu era para colocar vocês dois em primeiro lugar

Mas, agora, eu desisto

Pega leve comigo, querido!

Eu ainda era uma criança

Não tive a oportunidade de

Sentir o mundo ao meu redor

Não tive tempo para escolher o que escolhi fazer

Easy on me by Adele

Lia Santiny

Henry corre pelo parque e sorri junto das outras crianças com as quais ele brinca levemente ao curtir um pouco de sua infância. Quem vê meu filho assim, não imagina nem um terço do que ele já vivenciou na própria casa. Toda noite, enquanto o velo dormir e acaricio seus fios castanhos de cabelo, desejo imensamente poder apagar cada pedacinho de memória ruim que meu menino carrega.

Henry merecia mais. Uma mãe que não fosse covarde, um pai que não fosse um monstro. Henry é um menino de ouro, tudo o que eu gostaria de dar a ele é uma vida diferente. Porém, estamos presos nesse inferno. Tudo o que posso fazer pelo menu menino é deixa-lo curtir pelo menos um pouco da sua vida como uma criança normal todos os dias depois que sai do colégio. Não posso omitir, vê-lo brincar pelos trinta minutos diários é a melhor coisa que acontece nos meus dias. Porque, quando chegamos em casa, tudo muda.

— Errou o caminho de casa, amor? — Meu corpo estremece ao ouvir a voz rouca de Jackson. Não me assusto com a aparição repentina do meu marido à minha frente, esse é apenas o efeito que sua voz tem sobre mim desde que me descobri grávida.

Pavor. Meu corpo se estremeceu de pavor.

— Eu... Jack gosta de vir brincar depois da escola. — Falo e abaixo minha cabeça evitando o contato visual.

— Como assim? Por que não me falou nada, Lia? Sabe que me deve satisfações, não sabe? — Sua voz alta atrai atenção de algumas senhoras e mães sentadas nos outros bancos.

Jack se incomoda com isso e segura-me pelo braço me levantando do banco.

— Vamos embora. — Fala entre os dentes. — Conversaremos em casa sobre sua mudança de rota.

Conversaremos... Eu sei muito bem o que acontece durante conversas como essa.

— Jack, me solta, por favor. — Peço sentindo vergonha pelo olhar das pessoas sobre nós.

— Amor... Me chama de amor. — Meu marido pede e eu não penso duas vezes antes de obedecê-lo.

— Amor, me solta. As pessoas estão vendo. — Declaro em um fio de voz morrendo de vergonha pela cena do meu marido.

— Ok. — Ele me solta e ajeita o moletom no corpo. — Perderam algo aqui? — Pergunta alto e olha ao redor reparando nas pessoas a cochichar. — Vamos lá... Cadê o Henry?

— Está ali... — Aponto para onde nosso filho estava a correr com outras crianças e meu coração quase falha em uma batida quando não encontro o pequeno menino de cinco anos.

— Está maluca? — Procura por nosso filho com o olhar e não o encontra. — Cadê Henry? — Repete depois de dar alguns passos e grita comigo.

Olho para todos os cantos em busca de Henry e entro em total desespero quando não o encontro. Jack me puxa mais uma vez pelo braço, mas a dor de seu puxão é mínima se comparada ao desespero de não ver meu filho.

— Seu dever é apenas cuidar dele, sua infeliz! — Jack me joga para frente e eu preciso me segurar para não chorar quando caio de joelhos no chão.

— Mamãe! — Antes que eu levante minha cabeça para procurar por Henry mais uma vez, sinto seus finos braços me envolverem pelo pescoço. — Tudo bem, mamãe?

— Filho, papai estava preocupado! — Jack arranca Henry de mim e eu me levanto do chão limpando meus joelhos.

— Tudo bem por aqui? — Uma voz diferente fala e atrai nosso olhar.

— Sim... — Declaro sem graça analisando o ambiente ao nosso redor.

Quase não há mais ninguém na praça. Todas parecem ignorar a cena de antes agora, na presença de um policial.

— Tudo ótimo. — Jack passa seu braço vago pelo meu ombro e no outro braço, segura Henry.

— Estava fazendo a ronda na praça quando encontrei o menino sozinho no outro lado da rua. Ele disse que o pai estava brigando com a mãe... — O policial moreno declara e me encara com o olhar desconfiado.

— Problema nenhum, Policial Malik. — Jack lê o nome costurado na farda do homem e me puxa ainda mais para si. — Meu pequeno Henry deve ter confundido. Eu cheguei e assustei minha esposa ao surpreendê-la. Sabe como é... Ela estava distraída. — Jack ri e me olha, mas eu abaixo minha cabeça temendo-o. — Não é, amor?

— Sim senhor. — Forço um sorriso para o policial. — Foi apenas uma brincadeira.

Uma terrível brincadeira que não termina nunca.

CONTINUA...

VAMOS DEIXAR A ESTRELINHA BRILHAR NÉ, MORES?! BEIJOOOOS!

CURTAM E COMENTEM.

PODEM ODIAR O JACK, EU DEIXO.

Imagines One Direction - Book 5Where stories live. Discover now