Capítulo 7 - Prazer, me chamo Théo Cardoso (Visão do Foguete)

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Théo aqui...

E ae pessoal, Firmeza? me chamo Théo Cardoso e atualmente sou jogador profissional do Clube de Regatas do Flamengo. Comecei minha carreira na categoria de base da Ponte Preta e fui transferido pro futebol carioca logo depois de deslanchar na Copinha de Futebol Junior em São Paulo. Naquele ano meu time ficou em 3º lugar perdemos para aquele que seria o campeão do torneio, o Fluminense.

Eleito o melhor lateral Direito da competição, fui chamando atenção de várias equipes do nosso Brasil. Nessa época da copinha tinha 19 anos de idade e seria a minha última copinha pela equipe da Ponte. Tenho um carinho especial por essa equipe, pois tudo que sei do mundo do futebol e os valores que aprendi conquistei naquele lugar.

As minhas atuações da copinha me renderam uma passagem de ida para a Seleção Brasileira Sub. 20 de futebol daquele ano. Não fomos tão bem assim na competição, mas acabei sendo artilheiro da equipe – isso mesmo, consegui ser artilheiro da seleção mesmo jogando de lateral, pra vocês verem que realmente não fomos tão bem. Minhas habilidades como jogador são velocidade na ponta, dribles, cruzamento certeiro para os atacantes e a cobrança de falta no estilo Roberto Carlos da seleção Penta Campeã, uma bomba, diga-se de passagem, que me rendeu o apelido de Foguete.

Devido a tudo que me aconteceu naquele ano, ficou muito difícil pra Ponte me segurar no clube. Meu destino era ou Corinthians ou o Flamengo, dois dos clubes de maior torcida do Brasil. Escolhi o Flamengo porque eles queriam me integrar já aos profissionais, enquanto que o Corinthians queria que eu fizesse parte da equipe Sub 20 deles pra copinha do ano seguinte.

Nunca tinha ido para o Rio de Janeiro, ficava com vontade de conhecer a praia de Copacabana, o Cristo Redentor e o bondinho de Santa Tereza, mas a violência na cidade me dava medo de conhece-la. Chamam a cidade de Maravilhosa mas só passava tristeza na TV.

Minha apresentação no Flamengo foi muito comentada na mídia carioca, todos queriam ver o famoso Foguete na equipe profissional do Flamengo, e eu, claro, não queria nada diferente disso. Queria estrear logo e mostrar o que sei fazer.

Minha adaptação a cidade foi fácil, o povo carioca é um povo acolhedor, e a cidade do Rio é linda demais. Não é essa violência gratuita que falam lá em São Paulo, mas também não pode dar mole na rua né, pai?

Depois de um ano cheio de altos e baixos, consegui me firmar na equipe principal do Flamengo, desbancando meu companheiro de posição, Alex Costa. Dali pra frente consegui confiança do departamento de futebol do Flamengo e da torcida, o que me rendeu um contrato de mais 3 anos com o clube. Meu entrosamento com a equipe é tanta que até pra seleção principal eu fui convocado, mas fico no banco e entro no decorrer da partida. Um dia eu mostro pro Tite, o técnico da seleção Brasileira, que eu sou merecedor de começar entre os titulares.

O tempo foi passando e hoje tenho 23 anos de idade, conquistei vários Campeonatos Cariocas, uma Copa do Brasil e dois Vices do Brasileiro pelo Flamengo. Esse ano a gente consegue o caneco, fé no pai que o inimigo cai. – Esse é o meu lema.

Théo narrando os dias atuais... 

Quinta-feira, dia 16 de Março, estou eu em mais um treino matinal no ninho do Urubu e o nosso treinador está pegando pesado com a equipe. Hoje o treino foi musculação para fortalecimento muscular e depois mergulhamos em um galão cheio d'água com muito gelo para recuperar os músculos. O-D-E-I-O sentir frio, mas fazer o que, é necessário. Fomos para o vestiário dos jogadores tomar banho e nos trocar.

- Fala ai Capita, está melhor? – Eu falei para Isac, o capitão da equipe.

- Mais ou menos Brô, ainda estou na merda. – Respondeu Isac.

Meu Jogador FavoritoWhere stories live. Discover now