Capítulo 5 - Conhecendo o lugar de trabalho da Dona Irene.

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A aula hoje foi como sempre é desde o começo do curso, bem puxada. Não sei como pude achar que ia me sair bem em faculdade só porque ia bem na escola, senhor! Durante a saída eu liguei pra minha mãe na intenção de saber quando a mesma iria começar no novo emprego, afinal se não descubro sobre isso Vitor ia me comer vivo.

Quando Vitor se empolga não tem quem o segure, se estiver na frente dele então tá fodido menó. Eu confesso que achei o jogador do Flamengo gatinho, mas não é nada que me empolgue como é o caso do meu amigo. Peguei o telefone e disquei o número da minha mãe.

- Late – Disse minha mãe pelo telefone.

- Porra "veia", é assim que você atende o seu filho? – Falei totalmente indignado.

- Velha é o teu saco enrugado cheio de pentelho – Falou minha mãe entre risos, ela ama esse nosso diálogo de mãe e filho. – Fala logo Cesar, tô ocupada.

- Queria saber quando que você vai começar no novo emprego mãe...

E mais rápida que o flash, minha mãe me corta....

- Nem pensar que você e seus amigos vão no meu trabalho, ouviu? Não quero ser demitida por matar vocês.

- Caraca mãe, ia só eu e o Vitor te visitar...

- Pior ainda meu filho, você eu sei que se comporta porque eu te dei educação, mas aquele maluco do Vitor vai atacar meu patrão. Não, negativo!!!!!

- Que isso mãe, duvido que Vitor faria uma coisa dessas – Disse bem contrariado, porque sei que Vitor é capaz de coisa muito pior.

- Pra cima de "Muá" que você manda essa, logo eu, a líder do bando? – Disse minha mãe beeeeem sarcástica.

- Filho, aquela bicha maluca do Vitor garrou aquele modelo Sueco que foi no restaurante LE Mondéu, lembra? Agarrou o coitado pelo cangote.

- Ele disse que tropeçou no modelo mãe – Disse já rindo e lembrando da cena que foi hilária.

- Tropeçou o CARALHO, ele agarrou no cangote do menino que ficou vermelho igual tomate na horta. Tive que pedir desculpas pessoalmente pro agente e pro menino sobre isso.

Eu tenho que admitir, minha mãe está certa. Vitor era um perigo para o novo emprego da minha mãe. E se ele resolvesse tirar a roupa e se jogar na cama do jogador esperando o mesmo já de "quatro"? Ihh, ia dar ruim. Se bem que ele disse que pegou o modelo Sueco com aquela investida maluca, e se tem uma qualidade que o Vitor não seria é mentiroso.

- Tá bom mãe, Vitor não vai, você tem razão – Por fim disse vencido.

- Graças a Deus meu filho que me você ouviu. – Disse minha mãe aparentemente aliviada.

- Sem problemas mãe, vou na padaria lá perto de casa comprar o seu pão doce e vou pra casa

- Tá bom César meu filho, juízo na rua, não vai aceitar carona e nem....

- Falar com estranho! Tá achando que eu tenho 8 anos mãe? – Eu disse.

- Tá vendo, não pode dar confiança pra essa geração. Filho, hoje estou aqui no meu novo emprego apenas conhecendo o pessoal da casa, começo efetivamente amanhã.

- A senhora vai demorar muito ai? Quer que eu te espere? – Eu disse.

- Ah pode ser filho. Faz assim, vem aqui pra casa do jogador e me espera que vamos juntos pra casa. Vou avisar pra Edna, que é a mãe do Théo, que você vai vir.

- Quem é Edna? Quem é Théo?

- A beleza puxou da mãe, já a lerdeza puxou do pai. Nossa senhora meu filho, Edna é a governanta da casa e é a mãe do jogador, cujo nome é Théo, popularmente conhecido como foguete.

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