Dona de impérios

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Acordamos cedo, tomamos um café bem reforçado já que iria demorar horas pra chegar em casa e fomos direito para o aeroporto.

Olho os bilhetes, o horário nem a numeração do nosso voo estava na tela.

- Amor, certeza que comprou os bilhetes certos?

Comparo os bilhetes mais uma vez com o telão e nosso voo não está lá.

Que merda.

- Me segue. - Ela diz com um sorriso enorme no rosto. Dois caras altos e sérios abrem uma porta de vidro afastada de todos. Tem um avião menor esperando a gente.

Adora pega nossas malas e entrega para esses caras. O que ela tem?

- Aqui nosso voo, Senhorita Catra.

Arregalo os olhos e levo minha mão a boca para esconder minha reação. Fico meio boba, pensando que é trolagem.

- Adora, ficou doida?

Ela agarra minha mão e vamos correndo até o avião.

- Doida por você.

Escadas descem de uma porta e ela me ajuda a subir.

Adora alugou um avião particular. O que deu nela? Essas coisas são caras pra uma porra.

Tem um sofá branco com uma janela embutida e um frigobar ao lado.

Ela vai até uma porta e eu a sigo, tem um corredor com mais três portas: um banheiro, um quarto e o lugar do piloto. Ela foi até ele, dando a permissão para irmos.

- Quer o remédio de enjoo?

- Eu tô bem, vida.

Ela me ajuda a sentar no sofá por conta da pequena turbulência que deu quando saímos do chão.

- Adora...

- Eu ia contar quando chegássemos. Você é impaciente né? - Ela estala a língua no céu da boca. - Antes da Mara ir, ela me disse de uma herança, que mamãe deixou pra nós duas com o lucro da empresa que trabalhou e uma outra empresa que ela mesma fundou. Rizz contou pra ela da existência dessas coisas antes de partir. Dividimos essa herança para nós duas e Mara voltou para assinar os papéis dessa nova empresa que mamãe queria que eu assumisse. Não estou exatamente rica mas né, você sabe. Era pra ser uma surpresa.

Fico meio desacreditada daquilo tudo. É muita informação pra diregir de uma vez só.

- Sua mãe fundou uma empresa sozinha?

- Era uma empresa onde jovens esportistas iam para treinar as habilidades pra quem sabe, terem uma carreira onde possam viver da coisa que mais gostam, o esporte. É difícil hoje em dia conseguir isso, então ela fez isso na intenção de ajudar a todos. Foi um sucesso na época. Infelizmente depois de alguns anos ela faleceu e a empresa fechou.

Fico encarando ela por um tempo. Do nada ela cola nossos lábios. O beijo mais quente que já demos, parece que aqui em cima tudo fica melhor e mais excitante. Pego umas bebidas fortes no frigobar e sirvo para nós. Depois de um tempo bebendo, resolvemos parar pra recuperar a postura.

Adora me olha maliciosa.

Talvez a bebida tenha feito efeito muito rápido em nossos corpos.

Agarro a boca da Adora com vontade. A maior, sem desgrudar da minha boca, me coloca em cima dela. Peço permissão para minha língua explorar sua boca e ela permite. Ela não desgruda da cintura, que aperta cada vez mais forte, isso é o suficiente pra tirar alguns gemidos meus.

Aquela Garota.Where stories live. Discover now