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— Podem sair!

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— Podem sair!

Foi a voz do Malcom que gritou do outro lado, falando sobre o barulho do despertador.

Tinham se passado alguns segundos e nem eu nem Perséfone nos movemos. Ela respirava com uma certa dificuldade, sua coluna apoiada no meu peito se movia de forma irregular.

Apoiei as mãos em sua cintura e a virei de frente para mim, encarando seus olhos mais de perto. Eu precisava pensar em coisas que não fossem sua boceta apertada e pulsante nos meus dedos porque caso contrário, eu entraria em uma terrível combustão e gozaria nas minhas calças agora mesmo.

Tirei uma mecha de cabelo que estava presa em sua bochecha, caindo perto da boca, e encarei aqueles lábios carnudos entreabertos, prontos para mim. Ela ergueu o queixo, aquele olhar safado filho da puta que ela tinha na cara quando eu disse que imploraria de joelhos para ela.

Se ela não tivesse me deixado explorar o seu corpo da maneira que eu fiz, eu realmente era capaz de fazer isso, bem aqui.

Mostrando que já tinha se passado um minuto, meu alarme parou sozinho.

— No que está pensando? — Perguntei, arrastando o meu dedão pelo seu lábio inferior, sentindo a textura que eu provei a alguns instantes atrás.

— Em como você vai sair daqui desse jeito — ela fitou minhas calças, se demorando ao fazê-lo. Um sorriso cruzou sua boca, prometendo piorar a minha situação.

Não evitei sorrir também.

— Posso pensar em algumas formas de resolver esse problema — meu tom de voz estava mais baixo do que o usual desde o momento em que as coisas esquentaram. E muito.

Perséfone estava relutando contra mim desde o momento em que vi ela no meu quarto depois de usar o banheiro. E ainda estava fazendo isso, eu podia ver nos olhos dela, nos movimentos que seu corpo fazia e a forma que sua mão agarrou sua correntinha agora mesmo, me provou tudo isso.

Ela provavelmente estava ficando nervosa, pensando no que ia acontecer agora. Talvez com medo de que quando fosse sair por aquela porta, as pessoas soubessem exatamente o que aconteceu. Bom, infelizmente elas saberiam. Se alguém colocasse a cabeça ali dentro sentiria o cheiro que ela deixou para trás, se olhassem em seu rosto veriam que ela estava diferente de quando saiu e se mirasse o meio das minhas pernas, teriam a conclusão.

Infelizmente eu não podia nem mesmo confortá-la quanto a isso.

Ela ficou ereta, me encarou nos olhos e algo passou pela sua feição, como se ela tivesse lembrado de alguma. Ela sorriu um pouco mais e empurrou meu corpo para trás.

O movimento foi sedutor e calculado, por um instante, pensei que ela fosse me mandar abaixar as calças, então levantei as sobrancelhas. Se ela não quisesse sair daqui pelo resto da noite, eu não reclamaria nem um pouquinho.

Seu vestido, que tinha descido um pouco, foi colocado completamente para baixo. Ela passou a língua pelos lábios e colocou as mãos por dentro dele, pelas laterais, mas sem levantar ele de novo.

RECOVERYWhere stories live. Discover now