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Desde o dia em que vi Perséfone pela primeira vez, notei que ela é uma mulher confiante, não abaixa a cabeça e não se cala diante de nenhuma situação. Mas agora, com ela em um momento de intimidade extrema entre duas pessoas, percebi que ela é insegura pra caralho, mesmo que não demonstrasse isso com nada além de seus olhos.

Eles entregam tudo o que eu quero saber, sempre.

É só prestar um pouco mais de atenção do que o necessário e eu vou saber o que quer que esteja se passando dentro de sua cabeça. Os movimentos de seu corpo, as falas, nada deixa ela mais vulnerável que aquelas duas orbes castanhas intensas pra caralho.

No momento em que olhei nelas depois de muita luta para parar de beijá-la, eu vi que ela estava com medo do que iria acontecer. Não consegui diferenciar se ela não queria, ou se ela queria e não sabia se deveria. Era como se uma batalha tivesse sido travada dentro dela e ela estivesse olhando para os prós e os contras.

Relacionei tudo o que eu já tinha notado nela, desde quando a conheci. O ódio por atletas, o jeito que ela se referia a nós como babacas cheios de ego, a insegurança com o próprio corpo e o jeito que ela não sabia como reagir ao próprio orgasmo. Ela ficou se prendendo naquela lavação, eu percebi. Perséfone não sabia o que era ter um orgasmo e estava lutando contra ele lá embaixo.

E agora o medo de fazer o que queria fazer comigo bem aqui. Ela tinha medo e não era só de fazer sexo, era do que viria depois.

Nunca senti tanta necessidade em ficar com alguém e lhe assegurar de que estava tudo bem, ninguém nunca ficou comigo desse jeito e relutou tanto com o desejo, eu não sabia direito o que fazer para isso dar certo, mas eu sabia que eu queria que desse. Por isso, todos os movimentos seguintes eu faria por ela e apenas isso.

Beijei seus lábios até sentir que ela estava confortável de novo, passei as mãos pelas suas costas para sentir sua pele arrepiada em meus dedos e puxei seu corpo para mais perto.

Subi os dedos pelos seus braços, beijando seu queixo depois que sua cabeça pendeu para trás e arrastei os lábios pela pele quente.

— Posso tirar o seu vestido, Perséfone? — Pedi, passando o dedo indicador por baixo das duas alças presas em seu ombro. Ela assentiu lentamente, o pescoço ainda tocando na minha boca.

Devagar, desci aquele tecido fino pela lateral de seus braços e deixei que quase todo o seu seio direito ficasse exposto, o esquerdo sendo o único completamente coberto.

Puxei um pouco mais os dois lados, empurrando o vestido até que ele parasse em sua cintura e toda sua parte superior ficasse amostra para mim.

Perséfone ajeitou o rosto para me olhar. Ela queria a minha reação. Contemplei cada canto que aparecia para mim e voltei a encarar seu rosto, circulando meu dedão como o símbolo do infinito em seu quadril. Eu estava me segurando muito para não me transformar em um animal desesperado na frente dela, mas ver que ela estava sem sutiã, com os seios bem na minha cara, tornava o trabalho cem vezes mais difícil.

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