97 CAPÍTULO

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                               Gabriella

No meio da madrugada do nada um tiroteio danado, eu acordo e o bonito não está do meu lado já fico logo preocupada, mas graças a Deus não aconteceu nada demais pelo que o mesmo me disse, tirei mais um cochilo depois da ligação e em seguida meu despertador já tocou informando que já estava na minha hora de trabalhar, minha famosa rotina de sempre que eu amor né.

Quando sai de casa vi que tinham mudado os seguranças, achei estranho mas um deles era conhecido então nem impliquei. Já cheguei no postinho trabalhando uma mulher desmaiou na minha frente, na postar do postinho, chega tava pálida, os meninos me ajudaram a levar ela até a maca, deixei ela na mão da Dra. Leandra e fui me trocar para ir ver a mesma em seguida. Passei meu expediente todo com o pensamento no André, tentei ligar pra ele e tudo, porém o mesmo não me atendeu me deixando preocupada, algo em mim dizia que era pra ele estar com ele nesse momento, não via a hora de acabar isso logo e ir pra casa encontrar o mesmo.

Quando deu meu horário, bati me ponto rapidinho e fui pra casa, cheguei já sabendo que o mesmo não estava lá, então eu tomei um banho coloquei um vestido fresquinho e fui até o quintal pedir para em dos meninos achar ele pra mim, já que o mesmo não me atendia nem respondeu.

JF: aí patroa ele tá lá no mira, na Vista que da pra Penha.- concordei e fiquei pensando como chegaria lá.- se quiser eu te levo lá de moto, rapidinho.- não neguei, porque eu tinha que dar um jeito de chegar lá né, o menino foi tão rápido que chegamos rapidinho, quando chegamos no local,  logo vi o mesmo encostado na moto, ele estava de costas então não nos viu.

Gabriella: obrigado!- agradeci descendo da moto e o mesmo fez "valeu" com o dedo em seguida foi em bora, cheguei por trás do André dando um beijo na nuca do mesmo que se assustou.

Deco: porra que susto.- comecei a rir da cara que ele fez.- quem te trouxe aqui?- me puxou pelo braço, fazendo eu me aproximar.

Gabriella: JF.- dei um selinho no meu e segurei no rosto dele.- o que, que está acontecendo em?- senti os cheiro do perfume dele e aproximei meu nariz do pescoço do mesmo.

Deco: nada não pô.- olhei pro mesmo sabendo que ele está mentido.

Gabriella: esse teu nada quer dizer tanta coisa né.- depositei um beijo no maxilar dele.

Deco: vim tentar encontrar um pouco de paz aqui só isso, mas mal sabia eu que minha paz tá em você, porra tu chegou o clima até mudou.- riu sem mostrar os dentes.- tu me faz um bem do caralho.

Gabriella: muito bom saber disso!- sorri pro mesmo que alisou minha cintura.- porque não me esperou em casa amor?

Deco: precisava pegar um ar, aquela casa também já não está me agradando muito.- nem a mim está.- o bagulho é nós irmos pra minha antiga, no momento tô preferindo lá até eu pegar outra casa melhor.- concordei com ele.

Gabriella: tudo bem!- dei um beijinho nele, respirando fundo em seguida.- vamos pra lá, estou tão cansada, queria tá deitada agarradinha em você.- abracei ele, que me apertou contra o mesmo, e comecei a fazer carinho na nuca dele.

Deco: vamos!- apertou minha bunda e eu ri, não perde uma oportunidade cara.- sobe aí.- me distaciei do mesmo, que se ajeitou na moto e ligou a mesma em seguida, subi e o mesmo foi descendo o morro devagar em direção a casa antiga dele. Comecei a alisar a barriga de com as mãos, e dei um beijinho na nuca, me diverti vendo o mesmo ficar todo arrepiadinho.

Gabriella: você tá arrepiado amor.- falei rindo

Deco: para com essa porra cara, tá dando nervoso.- ogro toda vida, sofroh com esse macho viu.

Gabriella: não estou afim.- continuei beijando ele, e o mesmo acelerou me assustando, segurei fortíssimo nele achando que ia cara.- idiota, não tô brincando com você Deco, ridículo.- até me destanciei do mesmo, agora nem nele eu segurava mais, cruzei os braços e o idiota ficou rindo da minha cara, olhei pelo retrovisor, e o mesmo me olhava, logo desviei o olhar rezando pra que a gente chegasse logo, conseguiu me estressar.

Ele desacelerou e foi descendo na maior lentidão, fazendo zig zag e tudo, olha idiota toda vida, mas também não falei um piu, quando ele chegou no partão já desci da moto, peguei a chave, sai entrando, fui direto pra cozinha ver se tinha algo pra comer, ou até mesmo pra fazer, mas é óbvio que não teria a gente não vem aqui faz um tempo. Peguei uma caneta e um papel anotei tudo que eu queria que comprasse no mercado, não era tanta coisa então da pra mandar algum segurança, porque eu estou com preguiça.

Gabriella: vai no mercado pra mim!- coloquei a lista na mão do André e me sentei no sofá.

Deco: e você não pode ir porque mesmo- colocou a mão na cintura e ficou me olhando.

Gabriella: não estou afim!- liguei a tv e comecei a prestar atenção na mesmo, ignorando o André que não demorou muito pra sair, mas também não demorou para voltar, sabia que ele ia mandar alguém no lugar fiz isso na intenção mesmo.- foi rápido em, cadê as coisas?- ele me olhou e respirou fundo.

Deco: deixa eu colocar no jogo aí!- pegou o controle da minha mão no maior abuso e mudou de canal.- porra Flamengo dando mole pra atlético paranaense, tomar no cu.

Gabriella: estou perdendo minha paciência contigo André, abusado.- fiz nem questão da tv mas, só sai de perto dele que ficou me olhando.- para de me olhar, se puder para de respirar também, tá me incomodando!

Deco: puta que pariu, onde eu fui amarra meu bode.- olhei pra ele de cara fechada.- não tô falando de tu não cara, pelo amor de Deus.- deu um de maluco legal.

Gabriella: ah não né André.- continuei olhando pra ele que riu.- tô rindo, eu?

Deco: o que eu te fiz?- veio se aproximando de mim como quem não queria nada.- que ódio todo é esse por minha pessoa?- só se deu por satisfeito quando grudou em mim.

Gabriella: cara, você tá muito perto.- impliquei com ele e fiz menção de que iria levantar, só que como eu esperava ele me segurou.- ih macho grudento.- e eu nem amo né.

Deco: teu cu, fêmea chata.- segurou no meu rosto e me deu um selinho.- na moral quando tu quer, tu é perturbada!

Gabriella: poxa amor, chata e perturbada? nossa.- cruzei os braços "chateadah".- isso porque me ama

Deco: dramática também.- parei de olhar pra ele e prestei atenção no jogo que nem é minha praia.- olha aqui pra mim na moral.- não olhei ele me fez olhar.

Gabriella: não quero gracinha com você.- ele abriu um sorriso, tão lindo, sou muito apaixonada, af.

Deco: eu te amo vacilona.- apenas fiquei olhando pra ele sem falar nada, o mesmo tirou meu cabelo do rosto e segurou na minha nuca.- tu é chata mas eu te amo, fazer o que.- me deu um selinho, em seguida me beijou, como eu amo esse idiota.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora