94 CAPÍTULO

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                             Gabriella

O caminho foi longo, mas o André não deixou aquele clima de tristeza/desânimo tomar conta de nós, ligou o som quase que no último volume, e começou a cantar pra me animar, foi a melhor coisa que eu vi no dia de hoje, muito engraçado e péssimo.

Gabriella: como cantor você é um ótimo traficante amor, cala a boca cara.- coloquei a mão na boca dele, que riu.

Deco: iala, toma no cu em, nunca mais tento te agradar.- tirou minha mão do rosto dele, e eu ri mais ainda.

Gabriella: foi péssimo, tentei de outra forma por favor.- ele me olhou sério, em seguida olhou pra frente parando o carro no sinal.- amor?- me ignorou maneiro ele.

Deco: quero papo contigo não, fica de esculacho com a minha cara.- ri passando a mão pela nuca dele.

Gabriella: olha aqui pra mim, amor!- tu olhou? porque ele não, peguei na lateral do rosto dele e forcei fazendo ele me olhar, me aproximei do mesmo dando um selinho nele, em seguida dei mais um, seguido de um beijo, mas nem durou muito pois começaram a buzinar indicando que o sinal estava aberto.

Deco: aí o que tu faz.- andou com o carro, acelerando o mesmo.- tu vai querer pegar um quarto em alguma pousada ou, vamos ficar da praia mesmo?

Gabriella: praia!- o mesmo focou na estrada e eu fiquei olhando pra ele, admirando o quando esse homem é gato puta que pariu, que sorte a minha, comecei a fazer carinho no rosto do mesmo, que logo foi tirando minha mão, esse insensível.

Deco: tira a mão filha, bagulho chato.- revirei os olhos.- quando você tem que revirar tu não revira esse olho né pilantra.- passou a mão pelo meu cabelo, puxando o mesmo.

Gabriella: tira a mão do meu cabelo, não gosta que eu faça carinho, mas que ficar puxando meu cabelo, eu hein.- o mesmo fingiu que não me escutou e continuo com a mão ali.- bora Deco.- na mesma hora ele me olhou, soltou meu cabelo e deu dois tapinhas na minha cara.

Deco: tu vai ver o Deco, já já.- coloquei a mão por cima do pau dele e deixei ela ali como se fosse apertar.

Gabriella: tá me ameaçando?- ele pegou no meu pulso.

Deco: amor eu tô dirigindo, qual foi não tô brincando.- fiz maior cara de deboche e fiquei olhando pra ele, era óbvio que eu não vou fazer nada, não sou maluca.- não estava te ameaçando não, era brincadeira pô. 

Gabriella: me solta doido.- ele soltou e eu tirei minha mão.- na hora do "aperto" que chamar de amor né, rum.- cruzei os braços olhando pra frente. Foram 4 horas e meia de pura implicância um com o outro, o trajeto todo.

Ele já chegou estacionando em frente à praia, deixei todas a minhas coisa dentro do carro só sai com o celular, André tirou uma pistola do porta luvas colocando atrás no cós da bermuda dele, e ajeitou a blusa para que a mesma não ficasse a vista.

Gabriella: é necessário isso?- o mesma abriu a porta do carro e concordou.

Deco: fica tranquila e vem logo.- fechei a porta e fui pro outro lado encontrado o mesmo  que pegou na minha mão e foi me guiando até a areia. e só de sentir aquela brisa, minha energia já se renovou uns 90%, uma paz surreal.

Nos sentamos na área sem nada mesmo, já que não trouxemos nem una toalhinha e como já está tarde, só tem algumas restaurantes abertos, quase nenhuma barraquinha na beira da praia, me encostei no André e respirei fundo.

Gabriella: a energia que este lugar nos trás e outros 500 né?- ele colocou meu cabelo para trás da minha nuca e concordou, em seguida distribuindo beijos no meu pescoço.

Deco: de uns anos pra cá, tu foi a melhor coisa a que aconteceu na minha vida, papo reto mesmo, independente de qualquer coisa que vier acontecer, quero que tu saiba disso e que você pensa nisso sempre!- olhei pro mesmo sem entender onde ele queria chegar.

Gabriella: tá acontecendo alguma coisa que eu não estou sabendo André?- o mesmo pegou no meu rosto, ficou me olhando e em seguida meu deu um beijo.- responde amor.

Deco: tá acontecendo nada não pô, tô falando só pode não?- neguei com a cabeça.- ah pronto, só pode o que tu quer agora.- concordei.

Gabriella: óbvio, quem manda sou eu.- ele começou a rir de deboche mesmo.

Deco: conta outra que essa já tá velha.- fiquei olhando pra ele de cara feia.- nem assim tu consegue ser feia né, puta que pariu.- segurou no meu rosto e em deu um selinho.

Gabriella: amor, você promete pra mim que nunca vai me escoder as coisa, nem que seja mínima, você vai me contar tudinho?- passei a mão no rosto dele que se mostrou estar um pouco incomodado por tanto que tirou sei olhar do meu.- tá me escondendo alguma coisa seu André?- ri.

Deco: porra nenhuma, só que tem os bagulhos da boca né, quer que eu te conte tudo mesmo?- neguei.

Gabriella: não amor, estou dizendo em relação a nós, tudo que possa interferir a nossa relação ok?- o mesmo concordou sem me olhar.- olha pra mim!- ele me olhou e eu beijei o rosto dele.

Deco: ai sabe o que esse clima tá pedindo?- neguei olhando pra ele que passou a mão por dentro da minha blusa, apertando meu peito, olhei ao redor pra ver ser tinha alguém, mas nem tinha.

Gabriella: tá doido, olha onde a gente tá.- tirei a mão dele, que colocou de volta.- amor...

Deco: ih fica suave amor.- pegou no meu cabelo puxando o mesmo.- tu tá vendo alguém aqui, porque eu não estou.- beijou meu pescoço e eu fechei os olhos, foi subindo os beijos até minha boca, onde intecificou o mesmo, apertou o bico do meu peito me deixando toda arrepiada.

Gabriella: sai André, não vou te dar aqui não, imagina o tanto de areia que impregnar em mim.- ele começou a rir do jeito que eu falei.- é sério, pode parando de fogo.

Deco: o bagulho é nós pegar um quarto então. - safado toda vida.- o que, que tu acha?

Gabriella: para de fogo garoto, eu hein.- dei um beijinho no rosto dele.- vamos comer alguma coisa isso sim, estou cheia de fome!- levantei e estiquei a mão pra ele.

Deco: tu quem vai pagar, já tô logo avisando.- se levantou se limpando.- tudo na tua conta.- em seguida limpou minha bunda pra mim.

Gabriella: não tem problema meu amor, não sou rica igual a você não, mas eu tenho uns trocadilhos.- joguei o cabelo pro outro lado do rosto.- vamos ali no mec, não estou afim de comer comida não.- ele concordou e eu saí correndo na frente dele.

Deco: que isso?- veio atrás de mim sem entender.

Gabriella: quem chegar por último no calçadão paga a contar.- fui na toda achando que porque eu estava na frente ia ganhar, quando fui ver o André já tinha passando de mim.- ah não, nao aceito você tá roubando.- falei assim que cheguei no calçadão, o mesmo ficou me olhando e rindo da minha cara de indignação.

Deco: ue caralho, tu ainda tava na frente, nem vem tu vai pagar tudo sozinha.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now