6 CAPÍTULO

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Deco

Deco: pega suas coisa e mete o pé, quando eu voltar espero não te ver aqui.- me levantei da cama e vesti a cueca.- bora Dayana.- falei vendo ela me olha com aquela cara de songa dela, lerdona pô.

xxx: meu nome é Daniella, não é possível que você não gravou meu nome até hoje.- levantou puta se vestido, peguei um baseado, acendi e fui pra varanda.- te vejo no baile mais tarde?

Deco: é claro que tu vai ver pô, não tá cega ainda.- assim que terminei de falar ficou um silencio, e como eu já esperava, quando eu voltei pro quarto ela já não estava lá, fui pro banheiro e tomei um banho.

Piei na boca principal de cantinho, e estava uma zona do caralho, se o patrão visse essa porra, a bronca ia cair pra mim.

Deco: que bonito em, zona do caralho e ninguém trabalhando, cambada de filhos da puta.- geral parou de falar na mesma hora.- essa porra virou casa da mãe Joana, não fode, bora, cada um pro seu posto.- em menos de segundos a boca já estava "vazia"

Dimenor: qual foi deco, estou com a folha da contabilida em dia aqui!- concordei fiz menção para que o mesmo me seguisse até a salinha, me sentei na cadeira e o mesmo me deu as folhas.

E vou falar, um dos menores que mais vejo futuro e ele, moleque é esperto mermo, o bagulho tava tudo organizado, de um jeito fácil de entender. Gastei um tempo maneiro naquela parada ali, bagulho tem que ser certo mermo, se passar algo despercebido, a bronca vem pra mim e por isso nunca deixo que outros resolva isso por mim.

Como estava tudo nos conforme, só dei uma conferida na carga nova que chegou e depois fui pro casarão. Mandei vir uns trajes maneiro pra mais tarde, só roupa se qualidade mesmo, até por que sou chato pra caralho enquanto a isso, gosto de andar bem arrumado, até porque tenho dinheiro pra isso, quando eu morrer vai ficar tudo por aí mermo, tenho que aproveitar enquanto é tempo!

Dia passou numa lentidão do caralho, dei uma passada rápida na minha mãe, nem fiquei muito pra não rolar estresse, depois dei um rolê pelo morro, passei em todas as biqueiras que eu estava no comando pra ver como estava o movimento, a noite chegou e como não tinha nada de errado, dispiei pra casa.

Relógio bateu 01:00 e os mano já mandando um rádio perguntando se eu não ia piar no baile, otário é eles que acha, que eu vou deixar passar um caju pra baixo no morrão.

Me trajei todinho, coloquei os ouros, fui pra garagem peguei a moto e fui a 1000 até a quadra, quando eu cheguei a tropa já estava me esperando na porta. Peguei uma ak 47 e atravessei nas costas, ajeitei a pistola na cintura, fui na direção do camarote.

A pista estava de verdade, parecendo um formiguei, baile tá coisa linda, uma uva, e de longe já avistei uma morena do cabelo grande meu faro pra mulher e bom até demais, o jeito que ela dançava era hipnotizante, imagina sentando.

Playboy: iae mano, demorou em.- me deu dois tapinha nas costas.- ai tô com uma mina ali, só que ela tá com a amiga, desenrola aí comigo, sem k.o.

Deco: ih qual foi, tá dando conta não? Logo tu Playboy.- gastei a onda dele.

Playboy: tu tá de marola com a cara de bandido, não passível não, qual foi vai ou não.

Deco: tô de boa, se vira molecão, quem sabe mais tarde, a noite é uma criança.- dei dos tapinha nas costas dele, enchi meu copo com wisk e virei numa golada só.

Montei meu copão e fiquei de boa no meu canto, esperando a onda bater pro bagulho ficar de verdade.

Olhei pro relogio e ja marcava 02:40, e nada deu conseguir ficar bêbado, é foda nem isso eu consigo. Caçei a preta com os olhos e achei ela bem próxima do pauco, era com ela mesmo que eu ia acabar minha noite.

Deco: dimenor, chaga aí.- o mesmo se aproximou.- chega naquela ali pra mim e manda subir!- o menor começou a rir e eu nem entendi, morolento

Dimenor: na Gabi? Tu não tá é bem, aquela aí não vai lá dar moral não rapa.- ih então é a enfermeira.

Deco: chama ela lá por e fala que é sobre o machucado aqui pô.- bicudo que está do meu lado negou com a cabeça, assim como o dimenor.

Bicudo: tu sabe quem tá do lado dela né, quem é a amiga dela?- já sabia que ela é a dayana eram amigas, mas eu estava era pouco me fodendo.

Deco: posso fazer nada não pô, pai aqui bixo solto, tenho nada sério com ninguém!- dimenor saiu e o bicudo foi logo atrás.

Não demorou muito pra enfermeira entrar no camarote com o dimenor, e vou falar uma coisa a filha da puta é gostosa, como não parei para reparar nisso antes, reparei a mesma de cima a baixo, que não se acanhou, veio andado até mim.

Gabriella: ta tudo bem? Não vai me dizer que inflamou o corte?- pegou na minha blusa, só que segurei em sua mão.

Deco: tá se fazendo de maluca, gosta de complicar as coisa né.- ela me olhou com uma cara de desentendida.

Gabriella: não estou entendendo mesmo.- riu.- a não ser que...- parou de falar e ficou me olhando.

Deco: ih, qual foi pô?

Gabriella: tu e eu.- apontou pra ela e depois pra mim.- não, sem condições.- nem tô entendendo esse papos dela.

Deco: tá desmerecendo no bagulho, se liga pô.- fechei a cara.

Gabriella: a deco, pelo amor de Deus, me tratou na maior grosseria a semana toda é agora que vir de papo, pro meu lado, me poupe.

Deco: ih não se apega nas coisas do passado não po, o bagulho é agora eu e tu aqui pô, para de graça.- ela riu e se aproximou, passou a mão pela minha nuca.

Gabriella: não vai rolar.- falou baxinho próximo ao meu ouvido, peguei no cabelo dela puxei.

Deco: desdenha mesmo filha da puta, o que é seu tá guardado.- a mesma me olhou com maior cara de deboche, eu soltei ela, e ela saiu saindo, rebolando a bunda de propósito aquela demonia do caralho, desgraçada.- ai vem cá.- chamei o mano que estava do meu lado.- desce dois baldes de Heineken pra mesa da enfermeira, e não deixa recusarem, se tu voltar com os baldes, vai sobrar pra tu em.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now