89 CAPÍTULO

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Gabriella
( um otimo domingo a todas! 😘 titia ama vocês!)

Fui na rua comprar as coisa da relação do chá da giullia, de primeira o André não concordou muito não, mas também quando concordou mandou quase 50 homens atrás de mim, loucura de mais, ainda demorei mais um pouquinho porquê comprei umas coisinhas pra clarinha, o quarto da mesma já está quase todinho montado, falta coisa mínimas como os adesivos da parede que só vou colocar quando eu voltar de angra, ou então espero que já esteja né, pelo menos isso. Cheguei em casa muito cansada, com os pés inchados, deixei as coisa da Maria no quarto dela e quando sai de de cara com o entre com uma cara na boa.

Gabriella: que milagre é esse que você tá em cada em hora?- dei um selinho nele, em seguida prendi o cabelo que estava me incomodando por conta do calor.

Deco: vamos ter que antecipar sua ida pra angra.- engoli a seco, e já fechei a cara.

Gabriella: é o chá de bebê da minha irmã André, não!- ele respirou fundo e ficou me olhando.

Deco: arrumar suas coisa que o mano vai passar aqui pra te pegar, tô falando muito sério contigo não tem essa de "não", tu vai e acabou, qualquer coisa se perguntarem ele é teu marido e vocês estão indo passar uma semana em angra a passei.- segurou no meu rosto, deixando um ar autoritário.- ouviu?- o rádio dele começou a apitar em seguida ouvimos os barulhos dos fogos.

Gabriella: André...- falei cheia de medo porque estou comecando a entender o que está pra acontecer.

Deco: só arrumar suas coisas e espera, ele vai está de camisa vermelha, calça jeans.- a única coisa que eu tenho certeza agora, é que tem algo de muito errado acontecendo.- eu te amo, e quando a poeira abaixar eu apareço por lá!- concordei e o mesmo saiu quase correndo de dentro de casa, olhei pro lado de fora pela brecha da janela e vi que tem mais que o normal de seguranças aqui na frente, quando eu saí da janela os tiros começaram, chega tomei um susto, muito tiro mesmo, subi e arrumei uma mala de mão só com coisas necessárias.

Os tiros estavam ficando cada vez mais frequentes, minha única reação foi orar e orar, pedindo para que nada acontecesse com meu pai muito menos com o André. Uma duas horas se passaram e os tiros nai cessavam de jeito algum, com os tiros rolando com certeza eu nao iria conseguir sair do morro, comecei a me sentir agoniada, peguei a mala e desci pra sala, uns minutos depois os tiros parou, olhei pela janela e não tinha um segurança aqui na frente, o que me fez ficar com medo, meu celular começou a tocar e eu tomei um susto cheguei a tremer, peguei o mesmo atendendo de uma vez.

IDL

Deco: ja arrumou suas coisas?- no exato momento que ele falou, bateram na porta.
Gabriella: tem alguém batendo na porta, André.
Deco: olha pela brecha da janela quem é, não abre a porta.- olhei e vi dois caras de preto o que fez meu coração disparar.
Gabriella: André é Polícia, o que eu faço?- falei já querendo chorar, completamente nervosa.
Deco: calma, não fica nervosa, escuta não dá brecha pra eles, não deixa te acusarem de nada, nega tudo, se perguntarem por mim, tu nunca me conheceu tá ouvindo.
Gabriella: tá bom.- falei com a voz completamente falhada.
Deco: não chora Gabriella, não chora amor, o Lucas já tá chegando aí, deixa isso bem claro pra eles, não mostra pra esses filhos da puta que você está com medo de algo.
Gabriella: porque você não vem?
Deco: eu não tô no morro, não dá pra colocar vocês em risco, só não fala nada que possa de comprometer pra ele te ouvindo, o Lucas já está chegando aí, fica calma!- eles bateram de novo e a ligação caiu.

FDL

Eu respirei fundo e fui abrir a porta, vendo que só tinha dois deles ali, tentei ficar o mais calma possível, pensando muito na minha filha que não parava de mexer.

Xxx: Boa tarde senhorita.- falou com um certo deboche.- podemos entrar?- colocou a mão na pistola querendo me intimidar.

Gabriella: vocês tem algum mandado?- os mesmo se olharam e riram.

Xxx: a donzela tá achando que tá na Disney Souza aí.- passou por mim me empurrando pro lado, em seguida o outro passou e eu deixei a porta bem aberta indo atrás deles.- casa bonita, pra uma moradora da favela.

Gabriella: tá querendo dizer o que? só porque eu moro na favela não posso ter dinheiro?

Souza: com o dinheiro do tráfico e mole né vagabunda.- riu e pegou no me rosto com uma força do cacete, pra machucar mesmo.- quem é que está te bancando, fala caralho?

Gabriella: você ta me machucando.- ele me soltou fazendo meu rosto virar.- meu marido já está chegando, nós não devemos nada a ninguém.

Xxx: vamos dar uma olha na casa, alguma coisa aqui tem.- ele começaram a andar pela casa e eh fui atrás, já que eles poderiam colocar algo pra me prejudicar. Eles rodaram tudo, bagunçada meu quarto todo, por sorte não acharam o cofre que o André guarda as joias dele.

Souza: tudo do bom e do melhor, carrinho caro, berço bonito.- enquanto o outros bagunça o guarda roupa da minha filha todo jogando tudo no chão, esse começou a quebrar as coisas, tudo que ele via pela frente dava um jeito de quebrar.

Gabriella: vocês não tem esse direto, o quarto da minha filha, não tem nada aí pelo amor de Deus.- ele me ignoraram real, e eu senti as lágrimas descerem pelo meu rosto, mas sequei rapidamente

Souza: alguém te perguntou alguma coisa? Cala a boca porra- os dois saíram do quarto depois de terem feito um estrago, e foram pra sala, quebram a tv e o abajur, nessa altura do campeonato eu só rezava pro tal Lucas chegar logo.

Xxx: eu vou te dar a última oportunidade de falar quem está bancando esse luxo todo pra você.- parou na minha frente.- fala antes logo tua piranha.

Gabriella: vocês não acharam nada aqui, porque dessa desconfiança, eu não tenho que provar nada a vocês não.

Xxx: vou te mostrar como é bom sentar pra bandido, piranha do caralho, tu vai ver como é bom ser mulher de marginal.- o outro veio de trás desse e me deu um tapão na cara, mas o que eu não esperava era ele me dar uma banda, fazendo eu cair com tudo no chão, sentindo minha uma pontada forte na barriga.

Gabriella: eu tô grávida, por favor não fazem isso!- foram as únicas coisas que consegui falar, até começar a seção de tortura, nem ao menos ligaram pro que eu falei, nunca me senti tão humilhada na minha vida, o tanto que eles me bateram e me chamaram dos piores chigamentos que tinha na vida, tentei de todas as formas proteger minha barriga, mas foi em vão, era chutes, socos, das piores formas que podem imagina, fui cada vez me sentido mais fraca, sentindo uma dor insuportável.

Eles só pararam quando viram que alguém entrou na casa, eu vi por flashes, estava tudo doendo, tudo mesmo, tentei me sentar mas não consegui, senti colocarem a mão em mim, e me pegarem no colo fazendo TUDO doer mais ainda.
Minha respiração ficou cada vez mais pesada, e eu com cada vez mais dificuldade de respirar, eu não entendi o porquê daquilo estar acontendo, não entendia o motivo de tanta crueldade.

Xxx: é a mulher do Deco, ela está grávida, ajudem aqui por favor.- eu conseguia ouvir tudo, mas era como se eu estivesse inconsciente não conseguia falar, muito menos me movimentar de tanta dor que eu estava sentindo.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now