71 CAPÍTULO

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             Gabriella

Deco continuou ali caladinho em mim, conforme a hora foi passando a rua foi ficando cada vez mais cheia, começou a tocar funk e eu não consegui me controlar por muito tempo, a bebida ja estava fazendo um certo efeito também, meu bumbum começou a mexer sozinho, uma coisa de louco mesmo. Até que chegou uma hora que eu ja não aguentava mais dança, cheia de cachaça na mente e só querendo uma única coisa específica, com uma pessoa específica também.

Gabriella: amor, me bateu uma vontade de ir pra casa.- falei no ouvido do mesmo me que olhou rindo.- o que você acha?

Deco: to afim não.- olhei pra ele seríssima.

Gabriella: se você nao vai, eu vou!- virei para sair, mas ele me segurou.

Deco: calma porra, to brincando.- foi falar com o povinho dele enquanto eu fui me despedir das meninas.

Bruna: vai dá né safada.- falou baixo, e eu coloquei o dedo na boca indicando que era pra ela ficar em silêncio.

Gabriella: não fala isso que é impróprio amiga.- Priscila começou a rir.- beijos gente, um ótimo fim de noite pra vocês.- fui pro lado do André que estava me esperando, mas quando eu cheguei ele começou a falar com o meu papai querido que estava um pouco distante, não sei como eles estavam se entendendo. Passei a mão pela barra da blusa dele e arranhei o mesmo, em seguida passei a mão rapidamente por cima do short dele, que apertou minha cintura.

Deco: socega caralho.- olhei pra ele e mordi o lábio, quando o mesmo me olhou eu não pensei duas vezes antes de segurar o rosto dele e o beijar, estava pouco me importanto pra quem estava olhando pra gente, so quê nem durou muito ja que o mesmo ficou de gracinha.

Gabriella: então fica ai dando bola pra esse cara, que eu vou embora.- me soltei dele sai andando sozinha mesmo, não demorou muito pra eu senti o mesmo me pegar pela cintura, ja sabia muito bem quem era só pelo cheiro do perfume, fomos até a onde a moto estava estacionada, e do nada me mateu uma grande vontade de beber mais, que eu parei e fiquei olhando pro deco.- quero beber, volta la pra pegar alguma coisa pra mim!- ele ficou me olhando achando que eu estava brincando.

Deco: ta de sacanagem?- neguei.

Gabriella: por favor amor- ele pegou a chave e colocou na moto ligando a mesma.

Deco: um caralho, agora vamo pra casa, que lá tem.- subiu na moto e eu fiquei parada, cruzei os braços olhando pra ele.- sobe logo garota.

Foi so ele falar um pouquinho grosso comigo que meu olhos ja encheram de lágrima, respirei fundo e desviei meu olhar do dele pra não chorar, engoli a seco, subi na moto no ódio, ainda por cima sentei meia distante dele sem segurar. O filho da mãe fez questão de acelerar so para eu segurar nele, idiota, fiquei mais puta ainda, mas também chegamos rapidinho na casa dele, quando ele estacionou eu desci e sai entrando sem nem olhar pra ele, coloquei minha bolsa em um sofá, sentando no outro de cara fechada e braços cruzados.

Deco: ta ai.- colocou na mesa que tem ali na sala uma garrafa de wisk e energético.

Gabriella: perdi a vontade!- falei sem olhar pra ele.

Deco: tá me achando com cara de babaca? Vai beber sim!- tirei meu tênis e ignorei completamnete a existência dele, fui até a mesa e paguei a garrafa de wisk abri, bebendo o mesmo puro.- se passar mal, vai ficar ai sozinha.- se sentou no sofá e eu me sentei no mesmo só que distante com a garrafa na mão.

Gabriella: ai, cala a boca idiota.- chutei o mesmo e bebi mais wisk, ele me olhou riu.

Deco: nunca mais vou deixar tu beber.- mandei dedo pra ele e o mesmo simplesmente me ignorou, começou a mexer no celular como se eu não existisse, que vontade de pegar o celular e jogar longe.

Gabriella: ta falando com quem- me sentei quase deitada no sofa, e começei a cutucar ele com o pé.- se você tiver conversando com alguma pirinha eu vou jogar esse celular na sua cara.- do nada ele começou a rir pro celular, meu sangue ferveu tomei mais um gole do wisk e coloquei o mesmo no chão, fingi que ia deitar e fui pra cima dele puxando o celular do mesmo.

Deco: porra, chata pra caralho.- olhei o celular e o mesmo estava desligando, o mesmo começou a rir da cara que eu fiz.- essa porra ta descarregado, fica ai pensando merda mesmo otaria.

Gabriella: otário e tu.- falei e sai de perto né, fui pro outro lado do sofá, mas continuei pertubando ele, até que o pegou a minha perna, me virou e largou um tapão na minha bunda, doído pra porra.- ai caralho, André!!!- chutei ele, e coloquei a mão por cima de onde ele bateu.

Deco: não é bom chutar os outros?- olhei pra ele de cara fachada.

Gabriella: você me machucou, idiota.- levantei a beira do meu macacão, e vi que minha bunda estava vermelha.- olha o que tu fez, vou te arranhar todinho, tu vai ver.

Deco: vai porra nenhuma, foi sem querer.- passou a mão por cima, mas eu tirei.- ih vai ficar de graça?- não respondi, abaixei a cabeça e deitei no sofá, com a bunda pra cima, chega estava ardendo, ele acha que tem a mão leve, não é possivel.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now