2 CAPÍTULO

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Gabriella

Paramos em frente a uma casa com um muro enorme, e cheio de cara armado do lado de fora, o outro me puxou pelo braço, foi praticamente me empurrando até dentro da casa, que por fora eu não dava nada, mas dentro era uma coisa se tão linda, maior casarão mesmo, entramos na casa, o mesmo foi me levando até um quarto que tinha na parte de baixo mesmo.

Entrei e vi um homem deitado na cama, engoli a seco quando vi o estado do mesmo, o cara estava pálido, parecia morto na minha frente, nunca cheguei a lidar com uma situação dessas assim, quanto mais sozinha, eu estava completamente perdida, sem saber por onde começa.

Playboy: VAI LOGO CARALHO, NÃO TA VENDO O CARA AI NAO PORRA, NAO É POSSIVEL SUA INCOPENTENTE DO CARALHO, INUTIL.- parou na minha frente e tirou a arma da cintura, mas eu não me intimidei, pelo contrário soltei o verbo mesmo.

Gabriella: PARA, para de gritar, eu não sei trabalhar na base da pressão, então para de gritar comigo se não, nao vai dar.- o mesmo me olhou com ódio, estava a ponto de me agredir, minha sorte foi que alguém entrou.

xxx: deixa a mina Playboy, se acalma mano, não vai adiantar nada grita com ela não.- respirei fundo é coloquei a bolsa em cima de uma mesa que tinha ali.- vem, bora li respirar daqui a pouco tu volta.- ele puxou o Playboy e eu me aliviei um pouco.

Respirei fundo e comecei a colocar a cabeça pra trabalhar, fui até o mesmo vendo se tinha pulso, pro meu alívio sim, mas estava bem fraco então peguei uma seringa aplicando 100ml de digoxina, coloquei o mesmo no soro, em seguida comecei a procurar a anestesia na bolsa, só que não estava achando essa merda.

Gabriella: droga, droga, mais que droga.- passei as mão pelo rosto, tirei a maioria das coisas da bolsa, e não achei a merda da anestesia, fui até o a cama onde o mesmo estava deitado percebendo que em sua barriga tinha um pano, eu estou tão nervosa que nem parei para ver o ferimento, tirei o pano vendo onde a bala tinha atingido, de primeira impressão já dava para perceber que estava fundo.

Passei a mão pelas costas dele basicamente na mesma reta em que a tiro atingiu e vi que nao tinha ponto de saida, entao vi que a bala ainda estava la dentro dele, comecou a bater um desespero, panico sei la, olhei pra porta, onde tinha gente entrando.

xxx: coe, ta precisando de alguma ajuda? sou o bicudo.- respirei fundo mais uma vez e concordei com a cabeca.

Gabriella: não sei se eu consigo, eu sou enfermeira cara, eu nunca fiz isso, eu não posso, nao da.- falei mais pra mim do que pra ele, me bateu uma vontade sinistra de chorar mais eu me segurei, não ia da esse mole.

Bicudo: claro que tu consegue, qual foi mina, acredita mais em tu pô.- se aproximou de mim.- sem desespero, com calma, vai pô, tô aqui pra te dar assistência, eu sei que tu consegue!- ele acredita mais em mim, do que eu mesma, olhei pro moço e ele estava acordando mais não esbanjava reação nenhuma, será que ele não está sentindo nem uma dorzinha? não é possível, me aproximei dela quando vi que o mesmo ia levantar.

Gabriella: ou, você não pode levantar.- o mesmo me olhou com uma cara feia.- eu so quero te ajudar.

xxx: foda-se, te pedi alguma ajuda? não fode.- o mesmo fez mençao de quem ia levanta so que o bicudo interferiu.

Bicudo: a mina só tá aqui pra te ajudar mesmo chefe, alivia pô, tu levou um tiro, tá mais de uma hora desacordado.- o mesmo recuou e deitou de novo.- nós que chamou ela aqui pra ajuda, agora a gente precisa que tu colabore.

Gabriella: olha eu estou sem anestesia aqui, e eu vou ter que tirar a bala.- o mesmo me olha de uma forma seria e intimidadora.- você concorda?

xxx: tá perguntando ainda por que, tira essa porra logo de dentro de mim.

nem falei nada só peguei as coisas necessárias e coloquei em cima do móvel que tinha mais próximo da cama, respirei fundo e vi que nao tinha mais volta, eu tinha que dar um jeito para sair dali logo e nunca mais ver a cara desse povo.

Gabriella: eu vou começar, vai doer muito, entao espero que voce me ajude e nao faça nenhum movimemento brusco.- coloquei as luvas e peguei a lamina 10, naquele momento eu so estava rezando para que tudo desse certo, que ele nao tivesse uma parada cardíaca ali.

Como a bala tinha atingido o abdômen, eu tinha menos risco de fazer merda, precionei a lamina em seu abdômen e fiz um corte reto é fundo, o cara não esbanjava nenhum tipo de reaçao, era inacreditavel, peguei uma gáse e limpei a area que tinha sangue, enfiei meu dedo no corte para ter uma noçao mais ou menos de qual era a profundidade de onde a bala estava, nesse momento o mesmo rosnou de dor.

Senti meu dedo encostar na mesma e vi que nao estava tão profunda quanto eu imaginava, tirei meu dedo pegando uma pinça.

Gabriella: preciso de mais luz, coloca a lanterna do celular aqui por favor.- olhei pro bicudo e o mesmo concordou, pegando o celular ligando a lanterna, quando ele colocou na direção certa, eu enfiei a pinça no ferimento pegando o projétil.

xxx: filha da puta.- rosnou e travou o maxilar, o mesmo me olhava com odio, dava pra ver isso, tirei minha atenção dele e voltei a mesma pro que era importante.

Tirei o projétil de dentro do mesmo, comecei a limpar o ferimento e verifiquei se não tinha nenhuma emoragia, vi que não então apliquei 200ml de remédio para dor, depois comecei a sulturar o ferimento, não demorou tanto pois não era tão grande, então passei uma pomada para ajudar a diminuir a dor também.

Quando eu acabei falei pro bicudo tirar a lanterna, e me bateu um alívio tão grande, mas tão grande, que eu soltei um ar que nem eu sabia que, eu estava segurando, comecei a pegar as coisas para guardar e vi que o doido queria levantar.

Gabriella: você não pode fazer esforço, não pode levantar.- tu me ouviu? Por que ele não.- ou tá me ouvindo não?

xxx: caralho, tu é chata pra porra em, essa tua voz já está me irritando.- falou tirando o acesso do soro e se levantou.- faço o que eu bem entende, tu manda em mim por acaso? não então cala a porra da boca.

Gabriella: que morra então.- falei no impulso, mas também o cara nem agradece, sai dando patada nos outros sem mais nem menos, não sou obrigada a aturar calada não.

xxx: repete o que tu falou.- veio pra cima de mim.- repete aí pô, tu não é fodona pra fala pelas costas.- nao me senti nem um pouco intimidade, já estava de saco cheio de desaforos, quando eu ia abrir minha boca o bicudo entrou no meio.

Bicudo: qual foi deco, fica suave mano, a mina só ajudou, tranquilidade mano.- o mesmo olhou dentro dos meu olhos e eu banquei, fiquei encarando o mesmo.- porra mina ajuda aí também né pô, colabora.

O tal deco saiu pisando fundo, continuei pegando o resto das coisas, o bicudo negou com a cabeça, foi atrás do mesmo. Eu hein cara todo maluco, não pode nem se esforça e que ficar fazendo graça, macho cheio de marra.

Anotei os remédios que ele tinha que usar é o horário, dei na mão do menino que estava na porta é piquei meu pé, também não ia desafiar a sorte de ficar enrolando na casa do cara né, quem tem cu, tem medo.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now