41 CAPÍTULO

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               Gabriella

Acordei meia que atrasada para trabalhar, o bom é que já estava tudo arrumado, tomei um banho, coloquei minha roupa, fiz um coque no cabelo, fui até a geladeira, paguei uma maçã e sai de casa comendo a mesma. No caminho fui respondendo o Ricardo, acabei que marquei mesmo de sair hoje, a noite com ele, nem estava tão afim assim, mas seria bom para me distrair.

Assim que cheguei no postinho, já olhei logo com que médico meu estava hoje, e pro meu azar com a Daniella, troquei de roupa, em seguida fui caçar a bonita pelo postinho, achei a mesma para em frente a uma sala, fui até lá.

Daniella: quero que você fiquei de olho nessa paciente pra mim, qualquer coisa muito grave pode me chamar, quero chegar aqui e vê ela viva!- falou de uma forma autoritária e saiu, entrei no quarto vendo uma senhora, a mesma dormia feito um anjo, me sentei na poltrona, fiquei ali até que ela acordasse.

Fiquei ali por horas fazendo absolutamente NADA. até que os batimento da senhora começaram a cair, me levantei desesperada, apliquei remédio e nada, apertei o botão de parada cardíaca, peguei o carrinho que estava do lado da cama, coloquei gel nas pranchetas, em seguida tentei reanimar só que sem resposta, carreguei em duzentos e nada, até que a Bruna e mais alguns enfermeiros entraram na sala também.

Bruna: amiga, para, para você não leu a ficha?- neguei.- essa paciente e ONR, ela tá aqui pra morrer mesmo.- passei a mão no rosto puta, e vi a Daniella entrar no quarto rindo.

Daniella: esqueci de te avisar que ela é ONR.- concordei e deixei as coisas lá saindo da sala, pra não avançar naquela cara da de sonsa da Daniella, cada brincadeira sem graça que esse povo faz, eu sou outra burra que não li a ficha.

Respirei fundo dez vezes, em seguida bebi uma água para não surtar, me fiz de maluca, e fui pra outro setor do postinho, atendi umas cinco crianças antes da megera me achar, infelizmente, fui logo me fazendo de desentendi mas tive que ir com ela né, já que hoje eu estava escalada com ela.

O resto do meu expediente foi uma coisa de chato, nunca pedi tanto para que meu horário de ir pra casa chegasse, e sem contar que demorou muito pra passar né, mas quando deu, eu rapidinho bati meu ponto e catei minhas coisas nem esperei ninguém, do lado de fora que encontrei a Bruna, fomos o caminho todo no maior papo, até contei pra ela que ia sair com o Ricardo, ela me apoiou, não apoiando, e falou o que eu já esperava "vai dar merda"

parei na farmácia para comprar os remédios que o bonito levou errado e depois fui direto pra casa. Fiz uma sopa de legumes, tomei bastante água, e um copo de soro, o resto do dia passou rapidinho, deco mandou mensagem falando que ia vir aqui mas eu nem respondi, ele não estava levando fé em mim real.

Assim que deu umas 19:00 comecei a me arrumar, coloquei um body preto é um short jeans, fiz a make da preguiça, básica, passei uma pranchinha no cabelo, perfume e coloquei um chinelo mesmo, ajeitei as coisas na bolsa e quando eu vi o Ricardo já estava mandando mensagem, respondi ele, o mesmo queria me buscar aqui dentro do morro, aí mesmo que ia dar muita merda, o deco maluco do jeito que é, ia dar um apavoro no menino que ele nunca mais ia querer saber de mim, eu como não sou nenhuma besta é lógico que nao vou deixar isso acontecer.

Tranquei a casa, e fui descendo o morro, não vi ninguém graças a Deus, assim que cheguei na entrada do morro já vi o carro do Ricardo, o mesmo estava do lado de fora me esperando, ele sorriu assim que me viu, sorri de volta e fui ao encontro do me...

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Tranquei a casa, e fui descendo o morro, não vi ninguém graças a Deus, assim que cheguei na entrada do morro já vi o carro do Ricardo, o mesmo estava do lado de fora me esperando, ele sorriu assim que me viu, sorri de volta e fui ao encontro do mesmo, que foi me abraçar e quase acabou me beijando, fiquei logo sem graça.

Ricardo: tá muito gata.- abriu a porta do carro pra mim entrar.

Gabriella: obrigado!- entrei e o mesmo, deu a volta no carro para entrar também, fomos conversando o resto do caminho, e ainda bem que a conversa super fluiu. Paramos no mirante do leblon, e eu nem gostei né, ótimo para tirar fotos.
A noite foi super de boa e agradável, tirando a parte que o deco surtou pelo celular, começou a mandar mensagem e ligar, fui obrigada a desligar o celular.

Estava bom, mas eu estou muito cansada então decidimos que iríamos pra casa, cada um pra sua, até que rolou uns beijinho, mas nada além disso  Ricardo é até legal, mas eu estou em outra vibe, em outro mundo, e nao quero envolver ele nisso pra no f...

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Estava bom, mas eu estou muito cansada então decidimos que iríamos pra casa, cada um pra sua, até que rolou uns beijinho, mas nada além disso Ricardo é até legal, mas eu estou em outra vibe, em outro mundo, e nao quero envolver ele nisso pra no final ele acaber saindo machucado, ou nao sei la.

Pedi pra ele me deixar a penas na entrada do morro e assim foi feito, ele se despediu com um selinho roubado, sai do carro e quando olhei pra barreira, o deco estava la, engoli seco, fingi que nem vi ninguém, que nada aconteceu, fui subindo, quando passei pela barreira os meninos deram "Boa noite" e eu retribui só que nem olhei pra ele, nem nada.

Quando eu estava quase chegando em casa ouvi um barulho de moto, a mesma desacelerou assim que passou por mim, parou na frente da minha casa, era o deco, passei por ele abrindo o portão, fingi que não tinha ninguém ali, quando eu ia fechar o mesmo, ele colocou a mão e impediu, fiquei olhando pra ele esperando que ele abrisse o bico.

Gabriella: não tô afim de companhia hoje, quero ficar sozinha.- tu me ouviu? Por que ele não, entrou e eu encostei o portão.- tá se fazendo de surdo?- abri a porta de casa e coloquei a bolsa no sofá.

Deco: tu gosta de brincar com a cara de vagabundo né.- passou por mim e me olhou.- eu aqui igual a um babaca seguindo pelo certo e tu de sacanagem com a porra da minha cara.- cochichou algo no final que eu naonentendi.

Gabriella: é o que?

Deco: parecer até que o Playboy sempre esteve certo, sobre tua conduta.- olhei pra ele sem entender e cruzei os braços.- vou nem mais perder meu tempo contigo, tomar no cu.- se virou pra sair e quando ele passou e pela porta eu falei.

Gabriella: pimenta no cu dos outros é refresco, agora quando é no nosso, dói pra cacete, sentiu, foi?

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora