93 CAPÍTULO

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                               Gabriella

Hoje faz uma semana que tive alta do postinho, e nada mais é a mesma coisa, não digo pela minha relação com o André que está mais forte que nunca, nos mantemos um no outro, em um grude que só, já nossa rotina mudou completamente fiz questão de voltar a trabalhar, quase não paro mais na nossa casa não me sinto tão bem lá, por tanto que o André já está vendo outra para nos mudarmos o mais rápido possível. Ainda estamos nos recuperando de tudo que aconteceu, André já sabe quem fez tudo aqui comigo e me prometeu vingança uma coisa que eu não faço muita questão e nem quero meter, já deixei isso bem claro pra ele.

Hoje é o chá da minha irmã, prometi pra ela que vou mas não vou ficar muito não, em relação ao que aconteceu no postinho já pedi mil desculpas a ela, até porque ela não tem culpa de nada, e a mesma super me entendeu, o que me aliviou de mais. As coisinha da revelação que estava na minha responsabilidade deixei com a Bruna, que tenho certeza que vai fazer tudo do jeitinho que eu imaginei.

Deco: tem certeza que você tá bem pra ir?- falou pela milésima vez, enquanto eu terminava de me arruma.

Gabriella: estou amor, eu tô bem!- olhei pra o mesmo através do espelho, ele estava encostado na porta de braços cruzados, chamei o mesmo com o dedo.-  tá muito lindo sabia?- ele me abraçou por trás depositando um beijo no meu pescoço.

Deco: as novinhas pira, pode falar.- comecei a rir do mesmo que não pode receber um elogio e já quer se achar.

Gabriella: pira mesmo, oh se pira.- o mesmo riu e ficou me olhando.- já tá velho André, fica nessa de novinha mesmo.

Deco: velho é meu piru, pai tá amadurecido.- me levantei, ajeitei minha roupa e meu cabelo.- porra Gabriella, se superando a cada dia em.- bateu na minha.

Gabriella: amém né.- meu celular começou a tocar e só pelo visor vi que era a Giullia com certeza me apresando, já que o chá começou às 14:00 e já vai dar 17:00.- vamos logo antes que ele venham buscar a gente.- quase implorei pro André ir de carro, que macho chato cara gosta de implicar comigo, pegou a chave da moto e a do carro, quando chegou na garagem ficou olhando como se estivesse indeciso, desgraçado cara.

Por fim acabamos indo de carro mesmo, ate porque daqui pra rocinha tem muito chão, mas por incrível que pareça o André faz parecer que não, por que a gente chega tão rápido eu nem entendo. Do lado de fora já deu pra ver o quanto o salão é bonito, André pegou na minha mão e nós entramos, colocamos as fraldas no cesto que fica logo na entrada, e de cara já vimos uma foto da mesma enorme, em seguida ela apareceu com um sorriso de orelha a orelha.

Giullia: achei que vocês não viriam.- a mesma me abraçou com um pouco de dificuldade por conta da barriga enorme, em seguida cumprimentou o André.

Gabriella: jamais deixaria de vir!- fomos cumprimentar o povo que já estava todo aqui né, dimenor todo bobão parecendo criança quando ganha doce, e como é bom ver todos felizes assim. Alicia corria pelo salão brincando com outras crianças, Bruna e bicudo se juntaram a nós, meu pai veio me cumprimentar acompanhado da Priscila que não estava com uma cara muito boa, porém mantendo a aparecia.

Giullia: quero fazer um pedido a vocês.- falou diretamente pra mim e pro André.

Dimenor: nós não quer ser inconveniente, nem indelicado tá ligado.- o mesmo falou ao lado da mesma, pegando na mão dela e nós concordamos.

Giullia: sim, e se vocês não aceitarem nós vamos super entender.- nós entrou um cartão de papel, onde tinha uma frases que eu confesso que ignorei, e no final tinha umas palavras escritas em negrito " é com imensa alegria que meu papai e mamãe os convida para ser meu padrinho/ madrinha." André apertou minha cintura e eu olhei pra ele, que não falou nada, como se fosse para eu decidir, Giullia me olhavam como se a gente já disse dito um não na cara deles.

Gabriella: é claro que a gente, né amor?- sorri passando a mão na barriga dela.

Deco: tenho como fugir?- olhei pro mesmo que parecia está brincando.- tô gastando cara, é isso mesmo nós aceita pô.

Dimenor: ja sabia pô, tu sempre quis ser padrinho de um filho meu, pode falar.- abraçou o André de lado.- oh já vou deixando bem claro, só aceito presente caro.

Deco: vai trabalho não seu filho da puta.- Giullia me abraçou novamente e eu retribui.

Giullia: obrigada por aceitar, mesmo!- sorri e segurei no rosto dela.

Gabriella: noss..- parei de falar assim que lembrei que a mesma ainda não sabia o sexo.- quase que eu entrego o sexo.- coloquei a mão na boca.

Dimenor: falando nisso, bora logo, não aguento mais esperar.- os dois saíram indo pro lado da mesa, Bruna também foi já que ela ficou cuidando da coisa da revelação.

A decoração da mesa está uma coisa de tão linda, a carinha de ansiedade dos dois também era de transbordar amor por aqui sério, tudo perfeito uma pena que minha bebê não está com a gente, e tudo aqui me faz lembrar ela, depois de toda a prendas onde só saiam papel rosa e azul chegou a parte de realmente revela, Bruna deu dois tubetes que saiam fumaça um na mão de cada um, dimenor já foi acendendo na maior pressa, começou a tocar 9 meses.

" um mês e o tempo vou, eu já sou
E você nem descobriu
São dois e chega perto, mas eu ainda sou
Pequeno demais viu
Três meses e o tormento
Esse teu sofrimento eu também já posso sentir
Vê se a quieta o coração para quando eu sair daqui "

As fumar que saíram do tubo era completamente bracas, mas as que saíram de trás da mesa revelavam que os mesmos esperavam uma menina, todos comecaram a grita e pular, olhei pra cima tentando não chorar, respirei fundo, mas TUDO aqui me lembrava ela, sai rapidamente de frente de todos e com toda a aquela comemoração devem não ter percebido. fui pro único lugar que não vi ninguém as lágrimas desceram sequei rapidamente sentido que alguém estava ali, olhei pra trás e vi o André, o mesmo parecia normal mas dava pra ver o quanto aqui também abalou ele.

Deco: vamos embora, já deu pra gente por aqui!- concordei, o mesmo pegou na minha mão e a gente saiu sem se despedir de ninguém, quando entrei no carro comecei a chorar, sei que ainda não estou completamente recuperada, mas não sabia que iria me abalar tanto, André colocou a mão no meu rosto, e eu fechei os olhos tentando me acalmar, sequei o mesmo, e fiquei olhando pro caminho vendo que o mesmo não fazia o trajeto da nossa casa.

Gabriella: amor tá indo pra onde?- olhei pra ele que carregava uma expressão totalmente seria.

Deco: vamos dar um pulo em Búzios, amanhã mesmo a gente volta, destrair a mente.- dei um beijo no pescoço do mesmo.

Gabriella: não é perigoso?- ele negou e eu fiquei mais tranquila.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now