77 CAPÍTULO

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Deco

Na minha melhor fase com a Gabriella, essa filha da puta me completa de um jeito inexplicável, bagulho muito doido mesmo, ela me faz se apaixonar por ela a cada dia que passa sem neurose nenhuma. Mas é só eu sair de casa que o estresse vem porra, a vida no tráfico não é só moleza não, o bagulho é de verdade, mas essa é minha realidade, fazer o que.

Deco: tá ligado naquele Polícial que eu mandei tu ficar de olho pra mim?- dimenor concordou.- novidades?

Dimenor : informações que chegaram é que o souza tá pra se aposentar pô, o Nunes morreu faz três anos, e o Oliveira agora tá trabalhando pra malícia barra pesada mermo.- bati na mesa puto por não ter a oportunidade de colocar a mão no filho da puta do Nunes, que morreu antes deu fazer uma visitinha pra ele, mas tá suave ainda tem mais dois pra festinha.

Deco: vamos começar pelo Souza, vai se aposentar porra nenhuma, vai morre antes esse filho da puta, tá achando que tá esquecido ele, mas o que é dele tá guardado, meu plano pro futuro dele tá traçado, só falta colocar em ação.- levantei e comecei andar pela salinha.- o Oliveira vai ser o último por que já estou vendo que vai dar mais trabalho, é disso que eu gosto, mais aventura pra conta, o bagulho agora é só o tikão colaborar comigo, e se não colaborar vou dar meu jeito, foda-se já passou da hora desses vermes pagar pelo que fez!

Dimenor: qualquer coisa eu te mando o papo.- concordei e ele saiu, acendi um cigarro de maconha e comecei a fumar pra aliviar a tenção.

Passei em casa boca do Morro para recontar todas as drogas e vê se bate com o dinheiro da venda do mês, essa porra sempre me dá dor de cabeça porque tem sempre uma ou outra que não bate, aí eu falo que vou descontar do dinheiro dos moleques que trabalhou no mês, naquela boca e eles não gosta é mole, fica um jogando pro outro, uma gritaria do cacete, e hoje não foi muito diferente.

Deco: CALA A PORRA DA BOCA TODO MUNDO.- separei o dinheiro deles com desconto e dei pra cada um.- vai ser como eu falei e ponto final, não fode rapa.

Xxx: mas quem não fez nada, paga pelo que fez isso é injustiça pô.- retrucou e eu respirei fundo, ainda tem maluco pra isso.

Deco: enquanto vocês não aprenderem que boca não se rouba, vai ser assim, e quando eu descobrir quem foi.- peguei o resto do dinheiro colocando na mochila.- pode ter certeza que assinou a sua sentença de morte, uma hora ou outra eu vou descobrir.- falei firme e sai dali, como era a última boca, passei na casa das tias que a gente deixa o dinheiro guardado, são apenas cinco mas sempre tenho que recontar todo o dinheiro, quando não sou eu e o dimenor, mas na maioria das vezes prefiro que seja eu.

Como estava tudo certo, tomei até um cafezinho em uma delas, tia era da hora mermo maneirona, voltei pra boca principal do Morro, só pra ver se a troca de turno dava no esquema mesmo, e se o tinha alguém já supervisionado ali, mas quando cheguei já vi que não, mandei um rápido pro idiota que não estava aqui e nada dela responde, já comecei a ficar no ódio e mandei o moleque ir atrás dele, entrei pra salinha e comecei a vê o esquema das armas só pra não ficar sem fazer nada, me peguei destraidão até que abriram a porta.

Daniella: oi.- olhei pra ela de cara fechada, do nada essa demonia aparece, depois de um tempo sumida, tava maior paz pra ser verdade.

Deco: vaza daqui mano.- voltei a fazer o que eu estava fazendo.

Daniella: temos que conversar, não queria nem estar aqui.- olhei pra ela e levantei já preparado para por a mesma pra fora daqui na marra mesmo.

Deco: tá surda caralho? Tô mandando tu sair.- ela riu e levantou um papel me deixando sem entender nada.

Daniella: estou grávida de 4 meses completos hoje.- continuei sem entender.

Deco: idai porra não tenho nada haver com essa porra.

Daniella: você vai ser pai deco, esse filho é teu!- papo reto mesmo nem entendi esse papo dela, que porra é essa não é possível.- só fazer as contas da última vez que ficamos.

Deco: para de mentira porra, tá maluca?- segurei no braço dele forte.- que porra de papo é esse, nunca transei sem camisinha contigo.- já comecei a me estressa, que mandar esse papo logo pra mim.

Daniella: vou mentir pra que? Tenho certeza que esse filho é seu a gente sempre se cuidou sim, mas nenhum método é 100% eficaz.- comecei a rir de nervoso minha vontade era de descer a porrada nela.- você não tá feliz cara? Você vai ser papai.

Deco: VAI TOMAR NO CU, TU FILHA DA PUTA TA ACHANDO QUE EU VOU CAIR NESSA?- peguei no rosto dela, com puro ódio.- SO NAO TE DESÇO A PORRADA PORQUE TU TA GRAVIDA, EU QUERO A PORRA DO TESTE DE DNA, E SE FOR MENTIRA EU MATO TU E A PORRA DESSA CRIANÇA SUA DESGRACADA DO CARALHO.

Daniella: você não seria capaz de fazer isso.- falou rindo mais dava pra ver o medo estampado na cara dela.- esse filho é teu, eu tenho certeza é tu vai arcar com suas responsabilidades de pai se não...

Deco: tá me ameaçando tua vagabunda, tá maluca porra?- peguei no cabelo dela puxando, com força.- tá achando que eu não tenho coragem? me testa pra tu ver, agora tu rala daqui, AGORA.

Daniella: eu vou contar tudo pra Gabriella, vou fazer ela acreditar na minha versão, se tu não assumir nosso filho, tu não vai ficar com ela também não.- falou chorando, fingida do caralho.

Deco: vai se fuder, sua filha da puta.- larguei um tapão na cara dela.- seu eu descobrir que tem gente no morro falando que esse filho é meu, eu te mato, e tu tromba com a minha mulher pra tu ver só, tá achando que eu tô brincando tu, some daqui antes que eu te mate!

Saiu quase correndo daqui, quem tem cu tem medo, esse ditado nunca erra, minha cabeça ficou como, a milhão, esse filho não pode ser meu não, porra vai estragar tudo, tudo mano, logo agora que eu estou fazendo tudo certinho, andando na linha pra não ferra meu bagulho com a Gabriella, que caralho, isso não poderia estar acontecendo.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now