14 CAPÍTULO

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Gabriella

prendi o choro que estava entalado na garganta até que eu ficasse sozinha, meu choro não era de tristeza não, era de ódio mesmo, até porque nunca passei por uma coisa dessa e não seria agora que eu iria aceitar passar!

O desgraçado também não colaborava cara, ao invés de ir embora e me deixar em paz, não, continuou ali, pra me perturbar acabar com minha paciência, e sinceramente minha cota de discussão já se encerrou por hoje.

E homem quando percebe que fez merdinha, fica logo todo masinho, igual o bonito está fazendo agora.

Deco: pô tu quer, que eu me humilhe mesmo?- o desgraçado estava se aproveitando pra se aproximar cada vez mais, só fiquei olhando.

Gabriella: quero!- o mesmo ficou de frente pra mim, apoiando a mão no armário me fazendo fica "encurralada"- beija meu pé!

Deco: beijo pô.- tentou me beijar e eu não deixei, colocando as mãos nos seu peitoral.- beijo onde você quiser.- sussurrou no meu ouvido e beijou o meu pescoço.

Gabriella: sai, não quero graça contigo não!- tentei empurra ele, mas não consegui.- Deco sai.- olhei pra ele seria que se aproveitou só meu deslize, me deu um selinho, e foi destruindo beijos até meu pescoço, assim não dá manter a postura.

Ele pegou no meu cabelo e puxou com força, por um estante senti o mesmo chupar meu pescoço, só rezei pra não ficar marcado.

Gabriella: tu não fez isso não né deco?- ele fingiu que não escutou, me deu um selinho, depois outro é por fim me beijou, beijo lento que acabou com TODA a minha postura, passou o braço por volta da minha cintura e me puxou pra cima me fazendo sentar no armário.

Puxei a barra da minha do mesmo pra cima e arranhei de leve sua entradinha, sabia que ele já estava ficando animadinho então fiz para provocar mesmo. O mesmo parou de me beijar e pegou no meu maxilar, continuei com os olhos fechados respirando fundo

Deco: olha pra mim.- eu neguei, umideci os lábios eu tentei aproxima meu rosto do dele, para dar um beijo, mas o mesmo não deixou.- abre.- apertou um pouco meu maxilar e eu abri os olhos.

O mesmo colocou sua mão dentro do meu short e quando sentiu que eu estava sem calcinha sorriu, alisou minha ppk e eu entre abrir minha boca, soltei uma respiração pesada.

Bruna: GABRIELLAAAA.- me assustei e o deco nem ai, continuou o que estava fazendo, me fazendo gemer me controlei muito para que saisse baixinho.- EU SEI QUE VOCE TA AI ABRE LOGO.- deco me olhou puto e tirou a mão da minha ppk.

Deco: eu vou meter um tiro, no meio da testa dessa desgraçada.-arregalei os olhos e o mesmo riu.- tô zoando pô.- ele foi lavar a mão e eu saí de cima do armário me ajeitando.

Fomos até a porta juntos e antes de abrir eu beijei o mesmo, que apertou minha cintura antes de encerrar o beijo.

Gabriella: vai vir pra cá mais tarde?- deco abriu um sorriso safado.

Deco: passou a raiva foi?- concordei com a cabeça rindo.- safada.- deu um tapinha na minha cara

Bruna: AMIGA, ABRE LOGOOO.

Deco: porra, chata pra caralho.- me deu um selinho e abriu a porta, ele saiu e eu fiquei esperando a bruna entrar.- empata foda do caralho.- falou pra mesma que ficou meia sem graca mais não deixou transparecer, ela entrou e fechou o portão, fiquei esperando mesma entrar, logo após isso fechei a porta da sala.

Bruna: atrapalhei você né.- passou a mão no meu pescoço e começou a rir, fiz careta e olhei pro pote que estava na mão dela.

Gabriella: não atrapalhou nada não, querida.- peguei o pote da mão dela e abrir, salivei ao ver o bolo de cenoura que com toda certeza foi a mãe dela que fez.- ja falei que amo a tia nice hoje?- fui ate a cozinha peguei uma colher, e me sentei no sofa onde a mesma ja estava sentada.

Bruna: televisão desligada.- falou pegando o controle para ligar.- isso por que não atrapalhei nada né.- comi o bolo e concordei com a cabeça.

Gabriella: hum, tá muito bom isso aqui.- me amarro em um bolinho de cenoura, na verdade qualquer bolo eu me amarro né.

Bruna: sonhei com você.- olhei pra ela.- com maior barrigão, grávida de uma menina.- eu até ia rir, só que aí lembrei que transei sem camisinha e foi dentro ainda por cima, nem o remédio eu lembrei de tomar.

Larguei o porte em cima do sofá e fui correndo até o armário pegar minha caixa de remédio, peguei uma pílula do dia seguinte, enchi o copo de água, em seguida mandei a pílula pra dentro. Bruna ficou me olhando e negou com a cabeça.

Bruna: te incentivei a transar mas sem camisinha já é demais né dona Gabriella.- voltei pro sofá e continuei comendo meu bolo.- sabe nem onde esse macho anda enfiando o pau.

Gabriella: ih, tá bom Bruna, a responsável aqui sou eu.- passei o dedo para pegar o resto de chocolate que tinha no pote.- mais tarde vou fazer um exame de sangue.

Bruna: hum.

Bruna passou o resto da tarde ali comigo, quando deu umas 19:30 que ela ia pra casa, começou um tiroteio danado, e do nada mesmo, corri pra trancar a porta, e eu e Bruna fomos pro meu quarto, que era um dos lugares mais "tranquilo" da minha casa. A hora foi passando e o tiro nada de cessar pelo contrário, só piora e sem condições deu sair de casa pra trabalhar.

Era nítida a preocupação da Bruna, e pra falar a real ela já está envolvida nessa relação dos pés a cabeça, a mesma estava com um olhar perdido, né aproximei dela é abracei.

Gabriella: vai ficar tudo bem, não se preocupa.- alisei sua mão.

Bruna: estou com uma sensação estranha, uma angústia- falou com a voz trêmula e seus olhos estavam brilhando, a mesma estava a ponto de chorar. Escutamos um estrondo enorme, que cheguei a "pular" de susto, meu coração quase saiu pela boca.- que merda é essa, me olhou com os olhos arregalados.

Peguei meu celular é naquele momento marcava exatamente 00:00.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now