47 CAPÍTULO

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Deco

Nem sei exatamente o porquê deu ter trago a Gabriella aqui, mas pareceu ser bom pra ela e pra mim também, costumo vir aqui sempre que estou de cabeça cheia e precisando tomar alguma decisão importante, hoje não foi muito diferente fiquei mais pensativo do que esperava. O fato é que eu quis jogar um fardo que eu estou sentindo para cima dela, quando falei que ela fuder estando comigo.

O bagulho é que se acontecer algo com ela, vou carregar essa culpa nas costas pro resto da vida, mas se ela quiser eu vou estar aqui, e fazer essa porra valer a pena de verdade!

Deco: tá abusadinha pra caralho em.- a demonia nem me olhou, se fez de surda.- surda também.- dei um tapa na bunda dela, fazendo a mesma me olhar de cara feia.

Gabriella: que liberdade é essa? eu hein.- puxei o cabelo dela só de sacanagem.- André!!

Deco: que liberdade é essa pô, de ficar falando meu nome, pra tu é deco filhona.- ela levantou as sobrancelhas.

Gabriella: solta meu cabelo!- soltei porra nenhuma, e a filha da puta pegou por cima do meu pau apertando de leve.- vai soltar não?

Deco: oh tô nem brincando contigo.- soltei o cabelo dela, mas ela no deixou de apertar.- solta caralho.- ela ficou me olhando mas não soltou, desgraçada. Encarei ela serinho, mesmo assim ela não soltou, ficou me encarando, até me passou a possibilidade de beijar ela, mas a filha da puta virou o rosto e me soltou saindo de perto.

Gabriella: se ficar de gracinha com a minha cara, eu arranco fora.- ri da cara dela, tá achando que é assim.- tá rindo de que palhaço?

Deco: aí Gabriella na moral, bora comer alguma coisa pra ver se tu para de ficar falando merda.- ela saiu andando na frente indo na direção da barraca de pastel, espertinha tava só esperando a oportunidade.

Caralho essa garota parece que não come faz cinco anos, já comeu dois pastéis com sabores diferentes e ainda tá pedindo outro, enquanto eu ainda estou no meu segundo mané. Tirei minha atenção dela e peguei o celular mandando uma mensagem pro bicudo.

Esse povo só me ouve na base da ameaça não é possível porra, fazendo um cu doce do caralho, só pra fazer uma festa pô, e olha que eu vou pagar a porra toda imagina se não fosse, puta que pariu, tenho que ter muita paciência nessa porra.

Gabriella: tá falando com quem?- vem com maior mãozão tentando pegar o celular, vê se pode, fui mais rápido e desliguei colocando em cima da mesa.- tá devendo?

Deco: ih garota, tu ia gostar se eu fizesse isso contigo?- rapidinho ela fechou a cara, parou até de comer.- não né, então pronto.

Pra que, que eu fui falar isso né, bolou real, ficou com um bico maior que a cara, ela é foda também fala que não quer nada comigo, mas também não posso fazer nada que já quer ficar boladinha. Eu destrai um minutos e começou a chegar uma mensagem em cima da outra, já sabia quem era mais não queria que ela visse pra não estragar a surpresa, nessa ela foi mais rápida que eu, pegou o celular e só ficou alguns segundos na mão porque eu tirei dela, a mesma ficou me olhando e negou com a cabeça.

Gabriella: "então fica combinado assim, amanhã você passa aqui em cada pra gente resolver essa situação".- repetiu o que estava escrito.- e eu achando que você iria mudar, sou uma otaria mesmo.- levantou e saiu andando, respirei fundo, deixei o dinheiro em cima da mesa e fui atrás dela, haja paciência na moral.

Deco: oh Gabriella, caralho.- a filha da mãe desceu as escadas que nem foguete, corri e segurei ela pelo braço.- calma aí cara, tá dando uma de maluca legal em.

Gabriella: me solta, você é um idiota cara, canseiii de você.- tentou se soltar mas eu segurei, mais forte.- vai me machucar.- falou no ódio mesmo, só faltava cuspir fogo.

Deco: calma aí cara, vamos conversar.- o que eu vou encantar pra essa garota não descobrir que é a amiga dela, combinado uma festa pra ela comigo, puta que pariu.

Gabriella: calma é o caralho, solta inferno, idiota, ridículo, babaca.- começou a me bater a maluca, eu mereço na moral mermo.

Deco: para Gabriella, vamos conversar na moral, feito gente, deixa de ser aluada.- ela me olhou com ódio e começou a rir.- tá com demônio no corpo garota.

Gabriella: conversar o que? tá achando que eu sou alguma idiota, você não tem o mínimo de vergonha na cara né, chega ser ridículo!- a maluca já estava doidinha pra chorar, tava pra ver e atoa, malucona pô, surrada do caralho.

Deco: eu vou te soltar, e a gente vai até o carro conversar lá, aqui tem muito fofoqueiro, vai geral ver essa porra.- soltei ela, e a mesma saiu descendo, fui indo atrás dela e quando já estavamos chegando quase perto do carro, eu destranquei o mesmo e ela ia passa direto só que eu tive que segurar de novo.

Gabriella: chega disso cara, chega! Me deixa ir.- neguei.

Deco: entra.- abri a porta do carro e por incrível que pareça ela nem relutou, nem nada só entrou, quando eu entrei ela virou o rosto e começou a balançar a perna.- olha pra mim parceira.- eu ia pegar no rosto dela só que mesma ms deu maior tapão, a unha dela pegou no meu pescoço que chega arranhou.

Gabriella: não toca em mim, nojento.- tô tentando relevar não me estressar, mas porra complicado, só olhei pra ela e nem falei nada, liguei o carro , saindo dali, entrei no primeiro beco sem saída, fui até o final do mesmo, como não tinha ninguém era um ótimo lugar pra tentar convencer ela que não tô fazendo merda.- tá de sacanagem com a minha cara deco?- tentou abrir a porta só que estava trancada.

Deco: para de palhaçada porra, me ouve, tu nem me ouviu.- respirei fundo.- não tem como eu te explicar agora, só que pô...- ele não deixou nem eu terminar de falar.

Gabriella: seu cínico, ridículo, você é nojento deco, nojento!

Deco: PARA DE FALAR MERDA PORRA, TO PERDENDO A PORRA DA MINHA PACIENCIA JA.- foi mais forte que eu, mas logo me arrependi.

Gabriella: tá gritando comigo porque? Seu escroto, me deixa sair dessa porra, AGORA.- peguei no rosto dela e fiz ela olhar pra mim.

Deco: porra confia em mim, custa? eu vou te falar o que é só não pode ser agora, pô minha preta, não queria gritar contigo não foi mal, mas custa confiar em mim cara.- ela ficou me olhando e concordou.

Gabriella: custa, custa muito, depois de tudo que me falou ainda vai fazer tudo de novo cara, porque deco?- tentou tirar minha mão.

Deco: eu não tô fazendo nada cara, coe, confia em mim preta, te juro pô.- falei quase implorando e ela começou a chorar, foi aí que fudeu tudo mesmo.

REFERÊNCIA .1 (CONCLUÍDO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora