68 - Nosso casamento chegou ao fim (+18)

Start from the beginning
                                    

De qualquer forma, Amora precisaria entender que assunto não tinha chegado ao fim, e estava longe disso. A língua coçava para tocar no assunto, mas não queria brigar, pois as coisas estavam caminhando bem. Resolvi deixar o assunto para ser discutido quando chegássemos no Brasil.

Depois de um longo momento em silêncio, Amora começa a acariciar meu órgão novamente, que logo corresponde ficando duro. Ah, porra, ela tinha uma pegada gostosa demais.

Encaro minha esposa sorrindo, puxo a cueca e levanto rapidamente. Passamos tanto tempo a sós, que a noite já tinha chegado há um bom tempo, então a melhor alternativa seria terminar a sessão de sexo no quarto, de preferência, no chuveiro. Precisávamos tirar o sal da praia do corpo.

Pego-a no colo, e carrego para dentro. Entramos no elevador, e a coloco no chão. Amora não se contem, agarra minha nuca, e puxa-me para um novo beijo intenso. Nossas línguas dançam com força, me arrancando o fôlego. A vontade que sentia ali era de deixa-la nua e penetra-la ali mesmo. Quando estava prestes a descer a mão até sua buceta, o cubículo chega até nosso andar, e a porra de um calafrio gostoso percorre meu corpo.

Estava ansioso por mais uma noite lancinante ao lado de minha esposa.

Vamos andando até o quarto, e paramos de frente à porta. Coloco Amora no chão, com o propósito de pegar a chave que ficava de baixo do tapete. Mas ela não estava lá, o que me deixa confuso. Ela logo fica preocupada, e coloca a mão na maçaneta.

- Você esqueceu de trancar?

Coço a nuca e faço careta. Sai tão corrido do quarto pela manhã, que havia deixado destrancada. Mas voltei para colocar uma sunga, sabia que tinha trancado e deixado a chave de baixo do tapete. Quer dizer, será que deixei mesmo?

- Eu jurava que tinha trancado, mas agora estou na dúvida... - coço a nuca novamente.

Ela dá de ombros e ri.

- Cabeça de vento! - abre a porta.

Não consigo acreditar com a porra da cena que encontramos ao abrir o caralho da porta do quarto. Depois de alguns segundos incrédulo, dirijo o olhar à minha esposa e grito:

- QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI?

AMORA

Nem conseguia acreditar que finalmente nosso casamento havia voltado aos eixos. O clima de lua de mel era extremamente agradável, e juro, era exatamente isso que queria para nós.

Sinto a ansiedade tomar conta de todas as partes de meu corpo, pois queria continuar nossa noite de sexo na melhor forma possível. Queria presentear Henrique com beijos gregos, porque sei que gosta e combina com o local que estamos. Ah, porra, que ansiedade do caralho.

Meu maridinho é um pouco cabeça de vento, então não me surpreendo ao perceber que havia perdido a chave. Já estava pronta para solicitar uma nova à organização no hotel, mas percebo que a porra da porta está aberta. Beleza, por mais que fosse um lugar seguro, era necessário tomar cuidado, afinal, existem furtos em todos os lugares.

Meu coração vai à boca. Porra, será que tinha alguém no quarto?

Finalmente abro o apartamento, e, para nosso azar, principalmente o meu, o quarto estava ocupado. A porra do lugar estava iluminado a luz de velas, e a cama cheia de pétalas de rosa. Juro que teria ficado super feliz com a surpresa, se uma mulher loira e nua não estivesse ali, exposta, apenas aguardando a minha chegada.

Porra, o que Lara estava fazendo ali?

Fiquei extremamente chocada. Não conseguia entender o que tinha na cabeça da garota, pois havia deixado bem claro que era casada, e que o beijo não se passou de um momento de surto. Puta que pariu, aquela cena não poderia mesmo estar acontecendo.

- QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - grita Henrique.

Minha vontade é de fazer a mesma coisa, mas fico tão conturbada com a situação, que paraliso encarando o corpo no na minha cama.

Lara joga o lençol de seda vermelho sobre o corpo e emburra a cara.

- Desculpa, mas não topo fazer ménage - dá de ombros.

- E da onde você tirou que eu queria fazer algo contigo, meu Deus? - pergunto, de olhos arregalados.

Henrique observa a cena em silêncio, aparentemente pensando nos próximos passos. Tínhamos deixado a traição de lado, mas, ao que tudo indica, a porra do assunto ia explodir. Merda iria voar pelo ventilador com toda força possível.

- Ué - Lara arqueia a sobrancelha, levantando-se e vindo em minha direção -, você que me convidou. Está maluca? - pergunta, demonstrando uma certa irritação. Era evidente que não gostava de ser acusada por coisas que, supostamente, não havia feito. Não julgo, pois também sou assim, e, pelo que conheci da garota, seu gênio era tão forte quanto o meu.

- Lara, eu te falei que sou casada, cara! Foi só um beijo, meu deus. Sinceramente, não consigo acreditar que se prestou a esse tipo de papel! - reviro os olhos.

Meu marido continua em silêncio, demonstrando dúvidas em quem acreditar.

O rosto de Lara fica completamente vermelho de raiva, e ela sorri amargamente. Vai até a escrivaninha, pega o celular e vem em minha direção marchando.

- Sua babaca, - desbloqueia o celular e mostra a conversa - você me convidou - fala, entredentes.

- Você pode me dar licença? - pede Henrique, querendo dar uma olhada no aparelho.

Lara entrega o aparelho, e volta ao quarto, para colocar a roupa e ir embora. Era evidente que se sentia humilhada, e me sentia muito mal por ter agido como uma idiota com ela, mas não tinha como ser de outra forma. A porra do meu casamento estava em jogo.

O homem entrega o aparelho nas mãos de Lara, que, depois de se vestir, pega, e sai do quarto. Antes disso, vira-se em direção a mim e fala, entredentes.

- Espero que você se foda muito - e sai, sem olhar para trás.

Quando ficamos a sós, Henrique adentra o quarto em silêncio, indo em direção aos armários.

- O que você está fazendo? - pergunto, nervosa.

Ele responde com silêncio, e começa a tirar todas suas roupas dali.

- Henrique - toco seu ombro -, QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO?

Ele para, me olha e sorri amargamente.

- Estou juntando minhas roupas para ir embora - diz, entredentes -, você não quer transar com qualquer um? - sorri - Então, fique feliz, porque a porra do nosso casamento acabou de chegar ao fim.

O corredor já estava cheio de espectadores, dentre eles, nossos amigos. Quando Henrique anuncia o término do nosso casamento, Mahmoud, Lázaro, Janna e Daniele vêm em nossa direção, afastando os curiosos.

Meu corpo gela por completo, e sinto um leve formigamento no rosto. Estava prestes a desmaiar, mas, antes disso, Janna e Mahmoud me seguram.

- O que está acontecendo aqui, cara? - pergunta Lázaro, desnorteado.

Daniele anda em direção a Henrique, mas fica em silêncio, pois percebe que o amigo estava puro ódio.

- Acontece que Amora me traiu. De novo! - fecha a mala de qualquer jeito, e coloca nas costas - Eu preciso sair daqui! - abre espaço bruscamente entre os amigos, e sai do quarto.

- Vou tentar acalmá-lo - diz Dani, correndo em sua direção.

Assim que fico a sós com Lázaro, Mahmoud e Janna no quarto, minhas pernas bambeiam e lágrimas escorrem fortemente em meu rosto. Não sabia o que fazer, tampouco como provar minha inocência.

Doce como Amora ✔️Where stories live. Discover now