Freedom Wings - Levi Ackerman

Para Você, Em 2000 Anos

Conforme fui conhecendo Levi durante o meu primeiro ano no Corpo de Reconhecimento, percebi que sua personalidade difícil era típica do capitão da elite. Decidi que manteria o mínimo de contato possível com ele para evitar criar problemas desnecessários.

Ao contrário de mim, Hange sempre agia de forma extremamente amigável com o Capitão Levi, mesmo que ele a tratasse com indiferença em todas as ocasiões.

Após quase quatro anos servindo no Corpo de Reconhecimento, recebi indicações para me tornar uma capitã, mas minha verdadeira paixão estava nas pesquisas envolvendo os titãs. Durante esse tempo, também pude conhecer melhor alguns membros da Tropa de Exploração, e o que mais chamava minha atenção era o Capitão do Esquadrão de Elite, Levi.

Levi era conhecido por sua intolerância e falta de amabilidade. Raramente demonstrava emoções, o que o fazia parecer frio. Sua maneira de falar era rigorosa e insultuosa, e seus comentários frequentemente soavam rudes e inapropriados. Ele não deixava de provocar ou menosprezar aqueles que o desafiavam ou o irritavam. Além disso, seu senso de humor era praticamente inexistente. A maioria dos soldados o temia devido à sua personalidade, e eu não fugia à regra, mas havia algo naquele homem rabugento e de estatura baixa que me atraía de maneira inexplicável.

[...]

Caminho pelo corredor escuro até chegar à porta de seu quarto. Por um breve momento, hesito, tentando ponderar sobre minhas ações e as possíveis consequências. Bato na porta, aguardando com apreensão o que acontecerá a seguir. Abro a porta, e talvez esteja prestes a cometer um erro...

Ouço o som do trinco se movendo, a porta se abre e o vejo. Ele está de pijamas e parece cansado.

- S/n, o que está fazendo aqui? - ele diz ainda sonolento, esfregando os olhos - São duas horas da madrugada, temos que acordar cedo ama... - antes que ele possa terminar a frase, meus instintos tomam conta de mim e me lanço sobre ele, em poucos instantes nossos lábios estão ligados por um beijo ardente.

Percebo que, mesmo confuso, ele retribui meu gesto. Nos afastamos por um momento, incapazes de encarar um ao outro nos olhos. Em circunstâncias normais, jamais teria passado pela minha cabeça fazer algo assim, mas, dada a situação...meu único desejo era empurrá-lo para dentro.

Fecho a porta e me encosto nela, a adrenalina percorrendo minhas veias enquanto o desejo nos envolve. Agarro sua camisa e o puxo para perto de mim, os lábios se encontrando em um beijo apaixonado. Nossa excitação tende a aumentar a cada toque. Agarro seus cabelos enquanto ele trilha beijos pelo meu pescoço.

- Tem certeza disso? - ele me questiona, ainda confuso - Eu não sei o que está acontecendo, e mesmo que eu queira isso tanto quanto você...- Minhas mãos passeiam por seu corpo, buscando silenciá-lo, e ele sussurra - Mas não quero que você se arrependa!

Quieto! - murmuro suavemente, acariciando seus lábios - Ninguém precisa saber. Não será algo sério. Vamos apenas aproveitar este momento, certo?!

Enquanto faço minha proposta, marco seu pescoço com beijos leves e carinhosos. Minhas mãos percorrem seu corpo desabotoando suas roupas, abro lentamente sua camisa deixando amostra seu peitoral, minhas mãos frias o acariciam, a cada toque seu corpo vibra. Planejo como posso me divertir com sua sensibilidade.

Ele agarra meus cabelos me levando ao encontro de sua boca, seus beijos refretem seu entusiasmo, suas mãos se perdem em meio as minhas curvas, o que dificulta que ele arranque minhas roupas.

Sinto uma de suas mãos subindo por dentro da minha camisa, ultrapassando meu sutiã e finalmente chegando onde ambos queríamos. Suas mãos eram grossas e ásperas, o treino intensivo o deixou assim, seus toques cuidadosos sobre meus seios fazem minhas pernas ficarem tremulas.