𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 01

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- Qual gravata, querida?

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- Qual gravata, querida?

Levantei a cabeça e fitei Bailey que estava parado no meio do quarto com duas gravatas azuis nas mãos.

Azul.

Sempre azul. Ele adorava essas malditas gravatas que - sinceramente - não combinavam nem um pouco com o homem jovem que ele era. Eu já tinha dito que ele deveria se vestir melhor, de acordo com sua idade.

Porém para evitar discussões chatas, apenas abri um sorriso amarelo.

- A da mão esquerda, meu bem.

Bailey sorriu genuinamente e assentiu.

- Estou muito nervoso. - Confidenciou enquanto ia até o espelho para colocar a bendita gravata. - Meu pai falou que nessa festa eu terei a oportunidade de estar frente a frente com os maiores empresários do mundo. O tipo de gente que pode me colocar em outro patamar da sociedade...

Aquilo me interessava...

Fiquei de pé e passei a mão pelo meu belo vestido vermelho. O vestido da minha estilista favorita, um modelo feito exclusivamente para mim e que, sem dúvida, havia caído muito bem.

Fui até meu marido e parei bem atrás dele. Pelo reflexo, eu notei como ele estava ansioso, pois suas mãos tremiam enquanto davam um nó na gravata.

Sorri afetuosamente.

- Você se sairá muito bem. Eu sei disso. - Pus as mãos em sua cintura e encostei meu corpo em suas costas, fazendo pressão contra seus músculos. Ele tinha um corpo delicioso. - Eu estarei com você.

Meu marido sorriu pra mim e seu corpo estremeceu quando escorreguei minha mão direita até o cós de sua calça social, brincando com o cinto, descendo um pouco...

- Você me faz mais forte. - Murmurou, me encarando pelo espelho. - Não sabe como me sinto sortudo por ter você.

Abri um sorriso malicioso e, em um movimento rápido, fui até a frente dele e beijei apaixonadamente seus lábios macios, mas que, sinceramente, não tinham o mesmo sabor de antes.

Mas tinha uma coisa que eu ainda adorava nele.

- Será que seu pai ficará muito irritado se nos atrasarmos um pouco? - Indaguei, maldita.

Bay não sabia se ria ou controlava a respiração, optou por me pressionar contra o espelho, colando nossos corpos de forma a não deixar espaços para fugas.

- Com certeza ele vai.

- Melhor ainda. - Retruquei, erguendo uma perna e a entrelaçando em sua cintura; Bay deslizou a mão pela minha coxa nua, fazendo bom uso da fenda do vestido, e mordeu a pontinha do meu lábio.

- Você me tira dos eixos, sabia? - Arfou.

Sim, eu sabia.

[...]

𝑰𝒎𝒐𝒓𝒂𝒍 - 𝑨𝒅𝒂𝒑𝒕𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐 𝑩𝒆𝒂𝒖𝒂𝒏𝒚Where stories live. Discover now