Nascido entre cifras e conjunturas, Jeon Jungkook sempre teve a música como parte de si mesmo; um lugar onde ele poderia habituar todos os seus sentimentos de uma só vez, um lar. E como um sonho a ser realizado, ele é convidado para participar de um...
Não esqueçam de comentar, eu adoro ficar lendo vocês interagirem com os parágrafos 🥺🥺💜💜
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Ps: prestem atenção nos detalhes do cap 🧐
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— Mãos para cima, isso é um assalto!
Sabem, eu sempre fui um cara bem calmo.
Não no quesito de hiperatividade, claro, mas sim em situações extremas, onde qualquer um surtaria.
Uma vez, quando eu estava no oitavo ano, fui sozinho com os meus colegas a um parque de diversões que estava passando por Seul. Estava tudo indo bem e nos divertimos bastante. No entanto, antes de irmos embora, eu decidi ir na roda gigante.
Mas não era uma roda gigante qualquer, não, meu camarada.
Era uma puta, gigantesca e monstra roda-gigante.
Ela tinha cerca de cento e cinquenta metros de altura, o que na minha concepção de aventureiro era um chamado indireto de desafio para que eu me arriscasse, pois pensei que eu me tornaria um completo vida-louca ao entrar nela. Eu estava na época da minha vida em que eu usava piercings nas orelhas e gritava para o mundo "foda-se o sistema, vamos usar maconha!", mesmo que eu nunca tivesse tocado em algo implícito.
Eu tive que lamuriar um pouco meus colegas para que convencesse algum deles a vir comigo, e foi assim que eu e Kangyun — que hoje em dia trabalha na floricultura do centro de Suwon — aceitou enfrentar esse desafio comigo.
Nós pagamos as passagens e então, minutos depois, já estávamos na cabine, apreciando a visão da cidade a cada centímetro que a roda girava em seu raio. Eu cheguei a pensar que seria babaquice alguém ter medo de uma roda como aquela, principalmente quando olhei para o meu amigo e observei em sua face a expressão surpresa de apreciação enquanto ele encarava toda a cidade dali de cima.
Mas, como sempre, tudo estava prestes a dar errado.
Ao chegarmos no topo da roda gigante, houve um tranco. De início, pensei que aquilo havia acontecido pela roda sempre parar na parte mais alta para que o pessoal passe alguns segundos tirando foto e observando a paisagem, mas quando estes segundos tornaram-se minutos, um homem com um enorme megafone gritou para todos nós: "— Por favor, permaneçam sentados. Houve um problema técnico e logo o brinquedo voltará a funcionar".
Ninguém ficou calmo.
Kangyun olhou para mim com desespero, principalmente quando a cabine se mexeu em mais um tranco, fazendo com que praticamente batessemos nossas costas no encosto do assento. Não demorou muito para que o meu amigo começasse a chorar e chamar por sua mãe, mas como só tinha nós dois ali e eu devia manter o equilíbrio emocional da cabine, eu permaneci com o meu humor intacto, somente esperando até que a roda gigante voltasse a rodar para, enfim, irmos embora.
