Próximo a nós, Taehyung se despede de sua mãe, que o abraça como se nada no mundo pudesse soltáㅡlo dali.
É engraçado, ela está praticamente sufocando o Kim e ele somente nos olha, pedindo socorro visualmente.
Eu o ignoro, claro.
ㅡ Vamos indo, mãe. ㅡ Me aproximo dela e passo uma mexa de seu cabelo por trás de sua orelha, deixando um beijo demorado em sua bochecha assim como ela sempre faz comigo. ㅡ Tchau, quando eu chegar, mando mensagem para vocês!
E finalmente tomo coragem para me afastar. Papai abraça a minha mãe pelos ombros, acenando quando dou alguns passos hesitantes para trás. Como a senhora Kim ainda não soltou Taehyung, eu tenho que cutucar seus ombros para ela sair de sua bolha e soltar o filho, que respira fundo em alívio.
ㅡ Te amo, mãe. Vamos indo! ㅡ ele anuncia.
Demora cerca de um minuto até de fato tomarmos coragem para nos afastarmos de nossos pais, e assim que o fazemos, passamos a caminhar na direção orientada por algumas placas led presas no teto, rumo ao portão três.
Ao finalmente entrarmos no avião, após as bagagens serem postas no devido lugar, Tae permite que eu sente do lado da janela, onde não êxito em tirar fotos. Não é como se eu fosse deixar ele sentar na janela, visto que eu simplesmente amo olhar a paisagem, por mais que nunca tenha visto de cima.
O avião em poucos minutos começou a se movimentar, e eu encostei a cabeça no vidro, encarando o lado de fora com admiração.
Primeira etapa concluída.
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O voo foi tranquilo.
Bom, pelo menos para mim. Tirando que meu amigo segurou meus dedos quase que a viagem inteira sempre que o avião dava uma tremidinha, por mais leve que fosse. Houve também uma turbulência duas horas depois e, bom... Eu nem preciso dizer que Taehyung simplesmente surtou, né?
Até agora eu consigo escutar o grito de desespero que ele deu no momento em que o problema foi anunciado. Metade do avião deve ter se assustado por conta de sua voz grossa de marmanjo berrando igual uma criança de cinco anos.
Edvard Munch facilmente sentiria inveja de Taehyung por incorporar perfeitamente sua obra "O grito", com corpo e alma.
Agora estamos em frente à esteira, esperando as nossas malas chegarem. Eu, com os meus dedos totalmente doloridos por seus apertos, e ele com o alivio totalmente tatuado em sua faceta.
Eu também posso sentir alguns olhares vindos de pessoas que estavam no avião em minhas costas, queimandoㅡme juntamente a Kim, que parece não notar os olhares lançados para ele.
As chances de eu fazer a mesma coisa gira em torno de 400% caso eu estivesse em seus lugares.
ㅡ Eu não quero nem saber, irei voltar de trem quando irmos embora. ㅡ
Ele anuncia, arrastando sua mala por cerca de um minuto após conseguirmos pegáㅡlas.
Arrumo a violino em minhas costas, revirando os olhos.
ㅡ Por favor, eu te imploro, faça isso! ㅡ peço e ele me olha com sua típica cara de poucos amigos, os cabelos escuros e cortados em mullet batendo em sua cara quando passamos por uma cortina de ar ao sairmos do aeroporto. Isso não acontece comigo, graças ao meu chapéu de palha e o óculos que volto a colocar no rosto nesse exato instante.
Desvio o olhar até a rua, respirando fundo, sentindo até um ar diferente por estar em terras estrangeiras. Sorrio pequeno, segurando no braço de Taehyung ao passo que uma multidão de pessoas entram e saem do aeroporto.
KAMU SEDANG MEMBACA
Symphony | jjk + pjm
Fiksi PenggemarNascido entre cifras e conjunturas, Jeon Jungkook sempre teve a música como parte de si mesmo; um lugar onde ele poderia habituar todos os seus sentimentos de uma só vez, um lar. E como um sonho a ser realizado, ele é convidado para participar de um...
02 • Ciao, la Scala.
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