Encontro de amores {M}

Por _Brigadeirin_

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Willow apesar de parecer frágil, tem uma determinação de dar inveja em qualquer um. No meio de uma confusão... Mais

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=Capítulo Bônus 2/4=
=Capítulo Bônus 3/4=
=Capítulo bônus 4/4=
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10.7K 669 197
Por _Brigadeirin_

Penha
H.n.d
Willow narrando

    Em questão de tempo Juca parou o carro na frente da casa da Lana e do Gil. Nós logo saiu do carro e ele mandou eu já ir entrando enquanto ele trocava uma idéia com um vapor amigo dele, me entregou a chave do portão e eu assenti abrindo o mesmo.

Willow- Lana? - chamei ainda perto do portão e ela apareceu na porta sorrindo - bom dia- desejei indo até a mesma, que me abraçou apertado e beijou minha cabeça.

Lana- bom dia, filha, tudo bem?

Willow- tudo e com a senhora? - perguntei enquanto nós entrava.

Lana- estou bem também, cadê Juca? Veio contigo não?

Willow- tá lá fora falando com um amigo dele- dei de ombros e ela assentiu- cade meu pretinho?

Lana- foi com o Gil buscar minha sogra, ela é toda teimosa e quis dormir na casa dela, Gil foi buscar ela lá agora e levou o Matt, achei até melhor, hoje ele já acordou estressado com o vídeo que mandaram pra ele, da confusão toda do bar ontem.

Willow- foi mal mesmo, Lana, meio que foi culpa minha aquilo- falei meio sem graça e a mesma sorriu me chamando pra sentar no sofá.

Lana- não é culpa sua, querida, tem anos que Juca tem esses descontroles e tudo mais, tu não tem culpa de nada, relaxa- assenti sorrindo fraco- mas me conta, como foi o bar antes disso.

Willow- mulher, aquilo tava tão lotado que eu tava vendo a hora que ia juntar geral as mesa pra caber mais- comentei me endireitando e Lana fez o mesmo. Fofoca é com nós mesmo, qualquer tipo delas- de início eles pegaram bebida né, aí sentamo um pouco e eles quiseram pedir uns petiscos.

Lana- eu amo os petiscos de lá, pediram o que? O camarão de lá é uma delícia, sem brincadeira.

Willow- eles pediram linguiça acebolada com aipim, tava uma delícia, camarão acho que eles nem viram que tinha, ou se viram não comentaram.

Lana- Juca é todo desligado dessas coisas, só pede o que já é acostumado, isso me dá uma raiva, menina, aí eu e Gil quer pedir outra coisa e ele não quer, só quer o de sempre- nega rindo e eu ri.

     Contei mas de ontem pra ela e Juca entrou deitando com a cabeça no colo da mão, se intrometendo na conversa e zoando nós duas.

Lana- eu vou meter porrada em tu se não parar de beliscar minha perna - deu um tapa na orelha do Juca e eu ri.

Juca- já tá metendo, cacete- acariciou o lugar e eu ri da cara dele.

Lana- pra ficar esperto- deu de ombros e piscou o olho pra mim sorrindo- e me conta - começou como quem não quer nada e nós encarou ela - cês dois....como ficaram? - olhei pro Juca que me olhou divertido.

Juca- nós? A noite inteira - fez sinal de sexo e eu neguei tacando uma almofada nele- agressiva igual na cama, bebê- me provocou e eu mandei dedo.

Willow- se fode, garoto- neguei vendo ele e a Lana rir- teve nada de sexo não, só beijo, esse aí chegou em casa bêbado e apagando, ainda quer ter a cara de pau de falar isso- neguei a Lana riu mais ainda.

Lana- vocês são demais- sorriu levantando. Juca saiu do colo da mãe pra vim pro meu - vou adiantar umas coisas, fiquem a vontade.

Willow- quer ajuda? - ofereci mas ela negou

Lana- precisa não, linda- mandou beijo indo pra cozinha.

Willow- tu é o abuso em pessoa, cara - empurrei a cabeça dele de leve o mesmo mordeu minha coxa- seu corno - dei um tapa no peito dele que só fez rir da minha cara.

Juca- corno o caralho, ninguém tem coragem de colocar chifre em um gostosão como eu não, fia, tá mongolando?

Willow- ah, eu? Eu tô mongolando? - cruzei os braços e ele olhou safado pros meus peitos - para de ser safado, cara- neguei pegando meu celular e ele riu puxando meu rosto pra perto do dele.

Juca- impossível com tu gostosa do meu lado - murmurou olhando pra minha boca e logo me beijo. 

    Sorri no meio do beijo e Juca aprofundou deixando o beijo mais lento. Paramos um beijo com um pigarro atrás de nós e olhamos rápido vendo o Gil e dona Janaína com uns sorrisinho no rosto, escondi meu rosto com a almofada e Juca só rindo de mim.

Janaína- parece que o sábado deles começou animado - brincou sorrindo e entrando de vez na casa.

Gil- né- riu beijando minha cabeça- de boa, Will?

Willow- de boa, e com o senhor? - perguntei ainda meio sem graça e ele sorriu divertido.

Gil- igual - deu de ombros e encarou Juca com a cara mais fechada- tá mais calmo? - Juca assentiu desviando o olhar, sem falar nada e sentou do meu lado, com a cabeça pra trás.

Janaína- estão bem? - beijou a minha cabeça e de Juca.

Juca- estamos, vó- sorriu de lado e vi meu pitico entrar correndo, até então não tinha visto ele.

Matias- mamãe- exclamou animado vindo pro meu colo e eu enchi ele de beijo e abraço.

Tava era morta de saudade desse garoto, cara.

Willow- que saudade- apertei mas ele que riu retribuindo- dormiu bem? Hum? - dei um cheiro no mesmo e ele tava cheirando a Shampoo, deve ter tomado banho agora de manhã.

Matias- dormi com a vovó Lana e o vô Gil na cama, ele ronca- falou como se fosse segredo e nós riu. Obviamente colo meu filho é uma criança muito da faladeira, não conseguiu falar baixo como queria.

Gil- agora cê vê, me dedurando - fez cosquinha no Matt que gargalhou se contorcendo no seu colo - bora, quero trocar uma idéia contigo - chamou o Juca, que respirou fundo levantando. Ele deu um cheiro no Matias e seguiu o pai pra dentro do corredor.

Willow- e como foi o shopping? Obedeceu direitinho? Se divertiu? - abracei meu pretinho que deitou a cabeça no meu peito, abraçando minha cintura.

Matias- obedeci direitinho e foi muito legal, eu comi sorvete- falou contente e eu sorri vendo meu neném feliz com o passei. Fazia tempo que não levava ele assim pra sair. 

Janaína- esqueceu de contar que fomos nos brinquedos, Matt - sentou do meu lado sorrindo e Matt assentiu rápido me olhando.

Matias- verdade, mamãe, tinha um escorregador grandão que dava pra piscina de bolinhas, a vovó Lana foi com eu no escorrega e a bisa tava lá embaixo esperando a gente, não foi, bisa? - contou animado e eu sorri com a dona Janaína.

Janaína- foi, fazia tempos que eu não me divertia como uma criança- sorriu - ele foi muito bonzinho, minha filha, brincou demais e comeu tudo, viu?!

Willow- fico feliz em saber, ele não deu trabalho não? Quando ele fica animado é meio difícil conter a peça - fiz cosquinha no sovaco do Matias que riu se encolhendo. 

Janaína- que nada, hora ou outra ele dava uns pulos no caminho da praça de alimentação mas é normal, nos divertimos muito - sorriu acariciando minha mão- pega lá seus presentes pra mostrar pra sua mãe, meu filho.

Matias- ok - desceu do meu colo animado e eu sorri vendo ele se afastar.

Janaína- pelo beijo que presenciei posso dizer que ontem o bar foi bom - sorriu animada pra mim e eu ri sem graça.

Willow- foi apenas beijos, dona Janaína, nada demais- encarei a mulher mais velha em minha frente que me encarava segurando o riso.

Janaína- nada demais? Tem certeza? - assenti - olha lá hein, já fui da idade de vocês, já fui muito pra casa de namoradinho escondida- comentou como se fosse segredo e eu ri com Lana que tinha chegado na sala na hora. 

Willow- que isso, dona Janaína, abalando corações na adolescência- sorriu provocando a mesma que riu.

Janaína- ai, minha menina, vocês dessa geração nem imaginam como era naquela época- negou divertida e Lana sentou do meu lado.

Lana- pelo visto sogrinha foi bem cobiçada na adolescência.

Janaína- não só na adolescência, hoje em dia também- falou se gabando e eu e Lana encaramos a mesma de boca aberta.

Willow- mulher, conta toda esse história aí, agora eu quero saber.

Lana- eu também, quer dizer que tem coroa na jogada, sogra? Teu filho fica doido.

Janaína- na jogada não, mas querendo entrar tem - riu como quem não disse nada de mais e eu encarei a Lana chocada, ela tava do mesmo jeito.

Juca narrando.  

    Respirei fundo sentando na poltrona do escritório do meu pai, ele tem uma qui já que diz que tem dia que prefere trampar de casa.

    O mesmo me encarou por um tempo sem falar nada, eu nem me atrevi em olhar pra ele, porra, tenho amor pela minha vida ainda, mano.

Gil- vai abrir a boca ou eu vou precisar me estressar pra cê falar? - falou sério e eu bufei encarando ele depois de criar coragem.

Juca- e o senhor quer que eu fale o que, cacete? Já não sabe do vídeo? Não viu o que aconteceu?

Gil- olha como fala comigo, João Carlos, tá perdendo o juízo? Te devolvo ele rapidinho- falou puto e eu respirei fundo várias vezes pra não me descontrolar de novo - o vídeo só mostra já cês dois na porrada e tu puxando a arma, eu quero o motivo dessa porra toda, porque deve ter uma explicação boa pra caralho pra que eu não perca a cabeça com tu agora - encarei a parede apertando a mão forte - João Carlos - falou mais firme e eu levantei da poltrona, andando de um lado pro outro. 

João- eu não sei, porra, não sei, era isso que tu queria ouvir? Que eu não sei cuidar nem da minha própria vida? Que eu não tenho controle nem na minha agressividade? Eu vi o cara passando a mão na Willow e chamando ela de puta, quando vi eu já tinha feito, eu não tenho controle, pra tu fica difícil entender isso? - explodi chutando a lixeira longe e sentei no chão com a mão na cabeça, respirando rápido.

Gil- em momento algum eu falei que eu queria ouvir isso, Juca- abaixou na minha frente, me tocando e eu me afastei rápido - calma, cacete, vai acabar se machucando igual a última vez - falou e eu neguei rápido- olho pra mim, filho, namoral, tô pedindo sem sacanagem- olhei pro mesmo depois de um tempo e ele me puxou pra um abraço- eu só não quero que tu rode, cara, e se tivesse cana naquele bar? Tem noção na merda que ia dar pro teu lado? Ia fuder tua vida, meu filho, acabaria ainda levando o Nino ou as meninas junto.

Juca- só tava eu e a Willow lá- falei baixo e ele passou a mão na cabeça.

Gil- não faz diferença, menó, podia fuder do mesmo jeito - respirou fundo e eu fiz o mesmo desviando o olhar pro meu pé - tá acontecendo alguma parada que cê não quer falar pra nós? - neguei - tem certeza? Não mente pra mim não, mano, se tá acontecendo uma coisa nós resolve junto, vai ficar querendo resolver tudo em sigilo não que piorar pra tu.

Juca- não tem nada - murmurei e ele levantou comigo, ainda segurando meu ombro e me analisando.

Gil- me mostra a mão - pediu e eu encarei ele rápido- anda, João, me mostra a mão- bufei mostrando e ele assentiu depois de olhar cada centímetro dela- se eu souber que tu tá fazendo aquela porra de novo, a cobrança vai ser pior dessa vez - Assenti sem falar nada e o mesmo me abraçou beijando minha cabeça.

Juca- posso ir?

Gil- só mais uma coisa- olhei pra ele que me encarava travesso. Revirei o olho na hora- tu e Willow, tá rolando alguma parada?

Juca- rolou nada mais que beijo, não viu?

Gil- oh se vi, e a conversa de "vagabundo morre só" - começou a rir e eu bufei saindo da sala com ele atrás. Agora vai ficar nessa o resto do dia.

    Sorri fraco de lado quando nós chegou na sala e tava Willow no tapete com Matias, o menó com uns brinquedo mostrando pra mãe e umas sacola no sofá, junto com a bolsa da Will.

Juca- que isso hein, cheio de presente- falei chamando a atenção deles e o mesmo sorriu correndo até mim.

Matias- olha tio, É o homem aranha grande- me mostrou o boneco, parecia caro porquê porra, tinha um monte de acessório.

Juca- caraca, que homem aranha maneiro hein, vou até pegar emprestado ele pra brincar- falei bagunçando os cachinhos dele e o mesmo gargalhou com vontade.

Matias- oh tio, o senhor não é mais criança né- falou de uma forma engraçada e nós riu.

Juca- iih, eu ainda brinco, pivete- peguei ele no colo jogando o mesmo pra cima, logo o menó gargalhou.

Janaína- cuidado com esse menino, Jeová, vai deixar ele cair- falou assustada e eu ri com meu pai

Gil- ele tá segurando o menó, mãe, relaxa- falou rindo e sentou do lado dela.

Matias- tio, bota eu no chão- pediu ainda rindo e eu ri colocando ele que foi pro colo da mãe dele- oh mãe, cadê meu dindo? - Willow me olhou segurando o riso e eu ri me jogando no tapete

Willow- ele tá dormindo, filho- disfarçou rindo fraco e eu segurei o riso vendo a cara dos meus pais e da minha avó.

Gil- dormindo? Essa hora? - perguntou desconfiado e eu olhei pra ele óbvio. - fodendo? - O mesmo perguntou sem voz e eu ri assentindo- com quem? Nós conhece?

Juca- pergunta a Joana, ela te responde isso- falei rindo e meu pai abriu a boca, minha avó sorriu grande e minha mãe riu da cara do meu pai.

Gil- eu vou matar esse filho da puta- murmurou irritado e nós riu mais.

Lana- é, parece que a sua sobrinha cresceu- zoou meu pai e ele emburrou no canto do sofá.

Pro meu pai Joana é tipo filha, tá ligado? Nós cresceu junto então meu pai e meus tios criou nós dois como irmão, e é como nós se considera mesmo, cara.

[...]
12:12h

   Eu tava varado de fome, namoral, nós veio aqui pra laje, minha mãe tava terminando de fazer o almoço com minha avó, Will até se ofereceu pra ajudar mas elas não quiseram, disse que hoje Willow tava de visita. 

    Meu pai foi pra boca resolver umas parada de carregamento e uns vapor novo aí, mas ia vim pra almoçar. Subi com Willow e Matt pra laje, aqui na casa dos meus coroas tem duas área de lazer, o quintal mesmo que tem a piscina com a churrasqueira, e aqui na laje que também tem churrasqueira, mas diferente da de lá de baixo que é aquelas de tijolo sei lá como fala, é aquelas de metal menor.
   
    Matias tava montando o lego dele ali no chão e eu tava deitado com a Willow numa espreguiçadeira, ela deitada no meu meio e eu mexendo no celular e no cabelo dela. 

Matias- oh mamãe, o que é isso? - veio com o manual do brinquedo na mão e Willow pegou olhando.

Willow- é a base, filho, a azul maior- explicou e Matias assentiu voltando a montar.  

Juca- que horas tu tirou essa foto? - perguntei vendo a foto que a postou no insta.

Instagram on

@Willow.

Xxx♥️.          Xxx💭

Instagram off

Willow- quando fui com tua mãe no quarto dela ver o tênis, a luz da penteadeira tava ligada e eu tirei - da de ombros virando pra mim - por que?
   
Juca- tá lindona- dei um selinho nela e a mesma sorriu de lado voltando a deitar como tava.

    Matt veio pro colo dela e ficou olhando pra nós dois.

Willow- que foi, pretinho? - perguntou abraçando ele e o mesmo retribuiu ainda olhando pra nós.

Matias- a senhora e o tio Juca estão namorando? - perguntou mexendo no cabelo da mãe e Willow deu um cheiro nele.

Willow- por que tá perguntando isso? Hum? 

Matias- por que a senhora tá abraçada com o tio e se beijaram, o dindo disse que isso é namorar- encarei a Willow sem saber o que falar.

   Tô ligado que ficar com a Willow tem seus pontos, mesmo com nós só ficando, o que rolou só ontem e hoje, tem o Matias na jogada, o menó vai fazer quatro anos ainda, não entende quase nada dessa parada, tem também o negócio do pai dele, do mesmo lembrar e tudo mais, namoral, eu na vida deles na real sou novidade, ele vai estranhar mesmo ué.

Willow- eu e o tio Juca não estamos namorando, quando cê crescer vai entender direitinho tudo isso, mas ainda é meu bebê e não tem que prestar a atenção nisso - fez cosquinha no Matias que gargalhou se contorcendo. Sorri vendo os dois e ouvi um barulho atrás de nós. Olhei vendo minha mãe sorrindo pra mim.

Lana- a comida tá pronta, crianças, vamos?

Juca- meu pai já chegou? - perguntei levantando junto com a mina e o pivete.

Lana- acabou de chegar também - da de ombros segurando a mão do Matias e desceu na frente.

Willow catou os lego colocando na caixa e ia descer mas eu puxei a mesma encostado no muro.

Willow- que foi? - perguntou abraçando meu pescoço e eu sorri de lado beijando o pescoço dela- para, Juca, nós tem que descer, véi- resmungou manhosa.

Juca- tá querendo fugir, fia? - subi o beijo até o rosto dela, parando no canto da boca, a mesma tava com a respiração acelerada me deixando ainda mais com um tesão do cacete. 

Willow- não, mas logo um serzinho de meio metro sobe e pega nós dois assim, aí eu quero ver tu explicar pra ele o que tava fazendo com a mamãe- falou em um tom divertido e eu ri beijando ela.

    Colei mais meu corpo no dela e aprofundei o beijo, Willow arranhou minha nuca e eu puxei o lábio dela entre os dentes, vendo ela sorrir e passar a língua no mesmo depois que eu soltei.

Juca- agora nós pode descer- soltei ela que negou rindo e desceu na frente.

   Fui atrás tentando ajeitar o pau na bermuda e já tava geral na mesma, na real só faltava nós e meu pai que devia tá terminando de tomar banho. 

    O almoço foi de boa, mano, eu comi pra um caralho e meu pai tinha comprado sorvete, então nós comeu também. Matias dormiu no colo da Willow com a chupeta na boca, minha avó foi pra casa dela dizendo que precisava bordar umas roupinhas pra uma neta de amiga dela, que teve filho ou coisa do tipo, sei lá, meu pai foi fazer umas ligação relacionada ao Lineu, pra tirar ele do xadrez, minha mãe tava conversando com a Willow de roupa, alguma coisa do tipo aí também.

    Bocejei quase dormindo e o celular da Willow tocou, a mesma atendeu rápido pra não acordar o Matias.

Willow- oi......tô na casa da Lana e do Gil,  chegou agora ou tá chegando?......que isso hein, a Noite foi boa mesmo - riu e eu já imaginei ser o Nino - tô indo já, tu comprou isso quando?.......beleza, já chego aí, tchau- ela terminou a ligação e negou guardando na bolsa.

Juca- Nino?

Willow- uhum, chegou agora em casa, comprou umas parada de led pra por em casa e não sabe mexer, e parece que a noite foi boa porque tava até agora na casa da Joana- sorriu maliciosa e eu acompanhei junto com a minha mãe.

Juca- essa noite teve- ri.

Lana- vocês nessa idade tem mesmo é que aproveite, mas usa camisinha, pelo amor de Deus- falou rápido e nós riu.

Juca- tá com medo de ser avó, dona Lana?

Lana- lógico que não, tá mais do que na hora, mas olha lá onde tu enfia esse pau, Deus me livre essas garota desse morro, tudo piranha, no meu sofá me chamando de sogra, da até um arrepio na espinha só de pensar- se benzeu e Willow riu da minha cara.

Juca- tá maluca, fia? Jamais meu instrumento fica desencapado - neguei vendo a cara dela- to indo lá, meu povo, vai querer carona, Will? - ela assentiu levantando e minha coroa fez o mesmo.

Lana- achei que ia ficar aí.

Juca- que nada, vou pra minha goma dormir, tô cheio de sono, se eu deitar no meu quarto é riscado meu pai me tirar de lá pela orelha.

Lana- não tenho dúvidas- riu e abraçou a Willow- volta mais vezes aqui hein, vou testar uma nova receita de salgado, aí tu me ajuda experimentando.

Willow- pode deixar- sorriu retribuindo, eu peguei as sacola com os presente do Matias e a bolsa dela.

    Me despedi da minha mãe e nós foi embora, um tempinho depois eu parei na frente da goma da Willow.

Juca- tá entregue - destravei a porta e a mesma sorriu me olhando.

Willow- valeu.

Juca- deixa que eu levo ele - falei já pegando o Matt no colo e saímos do carro. Willow com as sacolas e a bolsa.

    Travei meu carro e nós entrou, mesmo sendo dois pulos pra voltar, da pra confiar com o carro aberto não. Entramos na casa e Nino tava no sofá com um monte de coisa de led, aquelas fita que tá geral colocando nos tetos ou atrás das coisas. 

Willow- Nino do céu, pra que tudo isso? - perguntou assustada e o Nino olhou rápido.

Nino- tava em promoção, pô, podia perder não- neguei fazendo toque com ele e fui pro quarto com a Willow atrás.

Coloquei o menó na cama e Will cobriu ele depois de ligar o ventilador no fraco, ainda tava meio frio o dia. 

    Depois ela me levou no portão e me despedi dela com um belo de um beijo com aquela pegada que porra, sem comentários. Depois piei pra minha goma. 

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Oi amores, resolvi soltar um capítulo extra para vocês pois estou feliz hoje.......EU PASSEI DE ANOOOOOOO, confesso que estava com o coração na mão por não saber se havia repetido ou não, mas agora estou tranquila e logo mais tem maratona para vocês, bom final de semana para todos!! 😘♥️.

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