Gente, me desculpem por qualquer erro ortográfico, irei corrigir depois
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Dentro do escritório do diretor havia um caos total. O professor Slughorn e o professor Binns discutiam sobre assuntos triviais que realmente não tinham nada a ver com o assunto em questão. Professor Snape e professora McGonagall estavam discutindo sobre o significado da profecia, enquanto os outros professores exigiam saber se era mesmo real. Os dois únicos que não falaram nada foram a sempre confusa Sybill Trelawney e o diretor Albus Dumbledore, que estavam de pé sobre uma Penseira em busca da memória do que havia acontecido apenas há trinta minutos atrás.
Uma luz branca sai da varinha e entra na Penseira e um segundo depois o incidente preocupante se desenrola diante dele. A sala fica quieta enquanto todos se esforçam para ver a memória de Dumbledore. Trelawney observa a si mesma anunciando uma profecia da qual não se lembra
"Quando o sol nascer,
O fim da paz se estabelecerá,
e Merlim se agitará de raiva,
com a primeira hora da manhã.
Ele reinará a destruição na natureza,
Transformando os mares em gelo,
E as florestas em fogo.
Dois precisaram se unir,
Um puro sangue,
da casa da cobra,
e outro sem nome,
mas praticamente o mesmo,
somente a união deles pode realmente nos libertar
da ira de Merlin.
E o herdeiro do Grande Mal
Será nosso salvador."
Quando a memoria chega ao fim, todos voltam ao distúrbio em que haviam encontrado conforto antes. Professor Snape permanece como uma pena em uma mão, transcrevendo a profecia exatamente como ela foi anunciada.
- Acalmem-se todos - Dumbledore professa de forma mais alta, pacientemente, sentindo como se estivesse se dirigindo a um grupo do primeiro ano. Por sua vez, os funcionários o encaram, esperando inquietamente o que ele tem a dizer em seguida.
Como sempre, Dumbledore atrasa seu discurso por dramas e - como sempre - professora McGonagall bufa de aborrecimento.
- Ao que parece... o que temos em nossas mãos é uma profecia verdadeira - antes que ele possa completar sua fala, ou acrescentar algo mais, a sala se dissolve em uma comoção feroz novamente.
- Isso é loucura! - Trelawney exclama e professora McGonagall sente um repentino e profundo desejo de estrangulá-la
- Eu sabia que nunca deveria ter aceitado esse cargo de professor. - murmura Slughorn sem graça, como se a presença dele tivesse invocado pessoalmente a fúria de Merlin.
- O que fazemos? - o professor Flitwick estava perguntando repetidamente e, pela primeira vez, Dumbledore não teve uma resposta precisa.
- Nós interpretamos da melhor maneira possivel e em seguida fazemos tudo em nosso alcance para evitar a distruição que descreve. - diz ele dando um passo para trás enquanto os professores se aglomeram sobre Snape e sua transcrição da profecia.
Por apenas um segundo, no conforto de sua mente, Dumbledore se permite imaginar o que Gellert Grindewald faria. Um nó se formou no espaço onde seu coração deveria estar e ele pisca de volta para a situação em questão.
- Tudo bem, devemos desvendar isso agora. Não vai demorar muito até amanhã e temos a melhor chance de traduzi-lá rapidamente. - Diz professora McGonagall aos colegas, buscando tinta e pena.
- Eu acho que é bastante óbvio. - professor Snape suspira - Essencialmente, o equilíbrio da natureza esta instável, a menos que dois estudantes consigam salvá-lo.
- Dois alunos? Como você pode deduzir isso? - professor Flitwick entra em cena.
- "Casa da cobra" esta claramente se referindo a Sonserina -
- Como sabemos se eles já não se formaram? -
- Não sabemos. - interrompe McGonagall - Por enquanto, restringiremos alunos atuais, começando pela Sonserina.
- "Um puro sangue da casa da cobra" - ela lê em voz alta. O mesmo nome salta a mente de todos, não há como ignorar. Existe apenas uma família que tem um lugar de elite no mundo bruxo - que é muito conhecida por sua linhagem inteiramente mágica.
- Hope Mikaelson. - o nome é dito simultaneamente um acordo ensurdecedor através da sala, agora silenciosa.
- Sim. - todos se voltam para Snape, cuja resposta foi proferida mais alto.
- Severo, se você tem certeza, quero dizer, isso a condenaria instantaneamente. - Diz McGonagall preocupada.
- Não Minerva. Por mais que me doa envolver crianças, parece que é uma tolice que não podemos mais ignorar ou participar. Éramos todos ingênuos. "O Grande Mal"? Klaus Mikaelson só tem uma filha - diz ele e professora McGonagall assente tristemente.
- E o outro aluno? Quem você supõe que seja?
O professor Snape abre a boca, mas nada sai. Dumbledore fecha os olhos, memórias rondando em escuridão logo abaixo de suas palpebras.
- Josette Saltzman - olhando para o nada, a fala sai da boca do diretor como um pensamento em voz alta. Severo esta certo, ele pensa, eles não podem se dar ao luxo de ignorância. - "Outro sem nome, mas praticamente o mesmo". Um nascido trouxa na Sonserina pela primeira vez na história de Hogwarts? A profecia não poderia escolher momento melhor para se apresentar.
- Podemos contemplar tudo o que gostaríamos sobre o que os estudantes são, mas o que você sugere que façamos com essas informações? - professor Slughorn levanta a voz - Não conheço nenhuma forma de reunir a senhorita Mikaelson e senhorita Saltzman. As diferenças de pureza de sangue certamente ficaram entre elas.
- Bem, em primeiro lugar, Minerva informará aos alunos amanhã de manhã que a profecia é falsa e que eles não tem nada com o que se preocupar - Diz Dumbledore gesticulando para McGonagall. Ele é rapidamente interrompido.
- Mas senhor, com todo o respeito, esta geração tem sido uma das melhores e com os alunos mais brilhantes que já vimos. Como poderíamos tentar enganá-los? - McGonagall o interrompe, a hesitação visível em seu rosto.
- Muitos deles já admiram e confiam em você, Minerva. Além disso, suspeito que eles encontrariam grande conforto em saber que o mundo não esta acabando. - ela assente brevemente e Dumbledore continua. - Então, temos que discutir o significado de uma união, conforme indicado pela profecia.
- Uma amizade? Um relacionamento? Um casamento? - ele se pergunta em voz alta, mas por dentro espera que Trelawney fale e lhe dê uma luz. Ela faz.
- Mais comumente em adivinhação, uma união significa algum tipo de casamento - a fusão de duas famílias em uma.
- Como começaríamos a iniciar esse processo? Sem ofensa, Severo, mas Hope Mikaelson tem uma reputação de atormentar nascidos trouxas. - diz o professor Flitwick timidamente, para o qual Severo acena de imediato.
- Eu tenho motivos para acreditar que a senhorita Mikaelson não é tão preconceituosa quanto parece. - diz Dumbledore ameaçadoramente.
- Seja como for, mesmo se pudéssemos mudar sua opinião individualmente, sua família nunca permitiria que ela fizesse amizade - e ainda se case - com uma nascida trouxa - continua Flitwick sem perder o ritmo.
- Receio, Filius, que não tenhamos tempo para perder a esperança ou discuti-lá. Podemos sofrer na ira de Merlin amanhã ao amanhecer e precisamos desenvolver um plano agora. - afirma Dumbledore de maneira bastante simples e o grupo rapidamente concorda.
- Eu poderia reorganizar minha tabela de assentos amanhã? Elas vão ter minha aula juntas. - oferece professor Slughorn e Dumbledore quase ri. A implicação é tão juvenil, mas o diretor não consegue encontrar motivos para descartá-la e sorri agradavelmente.
- Eu também poderia - um coro dos professores ressoa alto na sala e eles finalmente começam a ter um plano real.
- Isso seria muito suspeito se fizéssemos tudo de uma vez - professor Snape percebe, começando andar pela extensa sala.
- Minerva, Horácio e eu iremos juntá-las amanhã e o resto de vocês pode fazer isso na próxima semana? - Os professores concordam e algo semelhante a excitação acende nos olhos do professor Snape.
- Acho que é hora de começarmos o clube de duelos novamente. - ele sorri e a sala se acalma em com censo.
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Na sala comunal da Sonserina, a loucura desce sobre os alunos. Os primeiros anos com muito medo de dormir, os anos mais velhos tentando desesperadamente analisar a profecia por conta própria. Os sofás estão apertados de forma desconfortável - cinco adolêcentes em um sofá.
Hope Mikaelson está deitada vagarosamente em um sofá. Ninguém tenta se sentar ao lado dela, mas Penelope corre o risco de sentar no braço direito do sofá. Ela esta rindo de alegria.
- Isso é incrível - ela diz a Hope vigiando os estudantes ansiosos com um prazer doentio que Hope não retribui. Ela esta distraída, seus olhos procurando na multidão, procurando alguém que Penelope não possa entender.
- Eles estão praticamente se irritando com uma profecia feita por uma maluca.
- Sim. - Hope responde, as sobrancelhas franzidas em curiosidade e uma leve frustração.
"Onde ela está?"
- Você esta me ouvindo, H?
-... Sim.
"Onde ela está?"
- Você esta realmente pensando nessa maldita profecia também?
-... Sim.
- Ai meu Deus, você está?
Hope vê uma cabeça de ondas marrons e rapidamente se endireita.
- O que? Não, eu não estou. - ela esclarece uma vez reconhecendo o que Penelope havia dito, pegando a gravata e endireitando-a.
Ela pega Josette saindo da multidão e saindo da sala comunal. Ela olha um pouco demais e Penelope percebe. Penelope segue sua linha de visão para Josette e imediatamente se levanta. Hope segue depois rapidamente em preocupação.
- Onde você pensa que esta indo? - Penelope ri, seus lábios se curvando em um sorriso de escárnio, Josette para e encara a garota. Ela lê o olhar o rosto de Penelope rapidamente.
-Fora. - Josette diz a ela brevemente e Hope se vê memorizando o tom de sua voz. Josette faz um movimento para passar por ela, mas Penelope não a deixa ir.
- Oh, ela se acha engraçada... - diz Penelope e a sala fica estranhamente silenciosa. Hope percebe que todos pararam de falar para assistir a interação entre elas. Ela suspira intensamente.
- É tarde, P, deixe isso. - diz ela, tentando convencer Penelope a deixar passar. Ela comete o erro de fazer contato visual com Josette e quase estremece. O marrom encontra o azul e Hope sente sua alma esta sendo devorada.
Todo mundo pode ouvir o quão rápido o coração dela esta batendo? Josette a reconhece do grande salão?
Penelope a empurra levemente, fazendo uma grande cena do nada.
- Qual é Mikaelson? Esta ficando mole? - é um desafio direto para a sua família, para o seu próprio ser e Hope sabe que vai se arrepender do que quer que ela diga a seguir.
- Eu não estou. - ela sente que todo mundo esta olhando para ela. Ela até mesmo consegue sentir seu pai na sala. - Eu só não quero que você perca um segundo pensando em gente como ela.
Os olhos de Josette brilham com mágoa, e os dedos de Hope se contraem duas vezes de pararem completamente. A nascida trouxa escapa rapidamente pela porta e quando Hope se senta no sofá, suas pernas estão tremendo.